— Com certeza. Estaremos aí.
— Muito obrigada, Senhorita Andrade. Tenha uma boa tarde e até amanhã.
— Igualmente, Fernanda. Até!
Encerrei a chamada e voltei a comer.
— Quem era? — Bruno perguntou.
— Era da loja do meu vestido. Preciso voltar lá para checar se os ajustes ficaram bons.
Bebi o restante do champanhe que ainda estava em minha taça e me levantei.
— E você vai agora?
— Não. Vou passar em outros lugares primeiro.
— Posso te levar? — ele se levantou.
— Não precisa, meu carro está parado aqui perto. Até depois.
— Até... Eu te amo. — ele falou em um tom mais alto para que eu pudesse ouvir.
Já estava longe o suficiente para responder alguma coisa, então sorri e acenei para ele antes de sair pela porta do restaurante.
[...]
Estacionei meu carro em frente a cafeteria dos meus pais. Iria falar com minha mãe sobre nosso compromisso amanhã.
Passei pela porta de entrada da cafeteria e o sino, que ficava bem em cima dela, anunciou minha chegada.
Minha mãe estava no caixa e sorriu ao me ver.
— Filha, que surpresa boa! O que faz aqui? Onde está a menina Rafaella? — ela contornou o balcão para me abraçar.
— Oi, mamai! Vim pessoalmente te contar uma coisa. Eu não sei onde a Rafaella está, mas acredito que ainda esteja na loja. Onde está o papai?
— Puxa, que pena! Ela ainda não veio aqui hoje. Seu pai saiu para comprar alguma coisa para ajudar as meninas com o trabalho da faculdade.
— Meninas? Iris está aqui? — perguntei animada.
— Está sim. Ela e uma amiga da faculdade estão deixando seu pai louco. Vai lá, quem sabe você consegue ajudar em alguma coisa.
— Vou sim! Estou morrendo de saudades dela, faz tempo que não a vejo.
— Fique a vontade, filha. Estarei aqui no caixa.
Passei pelo balcão e entrei na cozinha. Iris estava debruçada sobre o balcão e uma outra garota estava de costas, escrevendo no que julguei ser um caderno.
Aproximei-me lentamente da minha irmã e a cutuquei em sua cintura.
— PUTA QUE PARIU! QUEM FOI QUE... BIBIIII! — ela gritou e se jogou em cima de mim. — Que saudade de você!
— Oi, pirralha! Senti sua falta também. — nos soltamos. — Eu não acredito que você está maior do que eu!
— Bibi, todo mundo é maior que você. Aceite.
Fiz uma cara de incrédula, como se tivesse me ofendido com o que ela acabara de falar.
— Não somos mais irmãs. A vaga de irmã mais nova está disponível. — ameacei.
— Deixa de drama, Bibi. — ela agora estava sentada no balcão da cozinha.
Olhei para sua amiga que olhava para mim com um sorriso tímido.
— Não vai me apresentar sua amiga? — perguntei.
— Ah sim, quase esqueci. Bianca essa é a Flavina. Flavina essa é a minha irmã Bianca.

VOC? EST? LENDO
A CHUVA
FanfictionNoiva há 3 anos e pressionada pela família para se casar, Bianca come?a a se questionar sobre seu relacionamento, porém, o que ela menos esperava era se apaixonar pela estilista de seu vestido de casamento. Essa história é uma adapta??o da fic The...
Capítulo 6.
Come?ar do início