抖阴社区

? Capítulo XIX ?

Come?ar do início
                                        

Não pude deixar de abrir a boca e soltar uma gargalhada alta e extremamente inconveniente. A imagem de um garotinho magrelo e sem jeito invadiu a minha mente de forma cômica.

— Meio difícil imaginar aquele homem sendo franzino. — limpei os cantos dos olhos que começavam a ficarem húmidos. — Desculpe em lhe desapontar, mas eu não fui criada para herdar.

"Que besteira está falando, criança?" ele aproximou sua enorme cabeça do meu corpo e fungou novamente meu cheiro. "Você despertou. É a herdeira."

— Eu sou a única herdeira da linhagem Vllamir. — declarei em tom firme. — Só não fui criada para ser a herdeira.

Dei ênfase na última parte.

— O mundo atual é extremamente patriarcal. Não veem as mulheres em posições altas de liderança. Somos criadas para sermos usadas como moedas de trocas e para permanecer ao lado dos homens como marionetes bonitas e estupidas.

Desta vez fora Fergus que abriu a enorme boca e gargalhou alto em rugidos. Senti o chão sobre meus pés tremerem e um montanha de pedras ao lado começou a despedaçar. O dragão balançou sua cabeça, como se não acreditasse naquilo. Sua calda mexia de um lado para o outro, frenética. Se ele agia assim quando achava algo engraçado, tento não imaginar o que causaria quando em fúria.

"Crianças tolas e sem o devido respeito pelos seus ancestrais." sua voz sorara agora um pouco irritadiça. "Nem repassaram as gerações futuras quem fundaram este país! É extremamente desgostoso saber que os sacrifícios anteriores geraram um presente ignorante."

Pisquei os olhos diante daquelas frases intrigantes. Era a hora de saber o que eu ainda não havia aprendido.

— Quem foram esses que o senhor se refere?

Os olhos vermelhos me encararam de forma amedrontador, engolir em seco e mantive a postura ereta e lhe encarei de volta. Da mesma forma, fixamente e de forma ameaçadora. Ficamos assim, nos encarando, por alguns longos dois minutos. Até o dragão de escamas negras brilhantes, virar a cabeça e começar a movesse para outro canto da caverna.

Permaneci calada e caminhei atrás dele.

Olhei para a sua calda, que serpenteava de um lado para o outro, a ponta fina dela arranhava o chão e deixava um rastro fundo. Só o comprimento da sua calda dava dois homens adultos, o que era espantoso. Fergus caminhava com as quatro patas, que em um só movimento, eliminaria qualquer soldado experiente. O ambiente ao redor deixou de ser de pedras e terra e começou a ter um ar verde e úmido.

O chão tornou-se uma grama verdinha e brilhante, com uma vegetação variada de arvores, plantas e flores. Mais a frente, pude avistar algo ressoando e arregalei os olhos ao descobrir que era uma cachoeira que caia em um lago de água cristalinas. Sem entender nada, olhei para o alto, o teto da caverna, como eu estava enxergando bem? Havia luz aqui.

No alto, uma bola de luz brilhava e cintilava, iluminando toda a caverna. Como? Aquilo não era o um cristal magico de luz ou algo parecido. Desci meus olhos até o dragão, tudo isso era o poder dele. Só um ser de tamanha magnitude poderia criar um lugar assim abaixo da superfície e que parecesse tão natural.

O dragão negro parou de andar e afrente, eu pude avistar uma entrada na parede rochosa da caverna. Havia outra caverna dentro da caverna? A entrada era de tamanho médio e era decorada com um arco de pedra. Olhei novamente para o enorme dragão e ele me encarava, como quisesse que eu entrasse ali.

Não disse nada, apenas caminhei até sua frente e adentrei em um lugar misterioso. O caminho desta caverna também era iluminado, era um corredor e ao final dele, me espantei novamente. Dava a uma sala de estar de alguém, isto era uma casa? Havia uma poltrona negra, uma mesinha de centro, alguns moveis e decorações. Franzir o cenho, quase tudo reluzia a ouro.

A Vil? do Príncipe || Parte IOnde histórias criam vida. Descubra agora