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Capítulo 11

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Colin Bridgerton passou o resto da noite sendo atormentado por uma sensação de arrependimento, um sentimento que parecia ser seu fiel companheiro ultimamente. Ele se perguntava por que era tão difícil se reaproximar de Penélope Featherington. Não era como se ele realmente compreendesse seus próprios sentimentos o suficiente para compartilhá-los com ela, mas ele poderia ao menos ter evitado ser rude.

O brilho de mágoa que havia surgido nos olhos dela estava vívido em sua mente. Ele sabia que as palavras tinham o poder de ferir mais profundamente do que ele gostaria de admitir.

Colin levantou-se e começou a caminhar pelo quarto. "Preciso falar com ela", pensou. "Mas como? O que dizer?" Ele revirou a mente em busca das palavras certas, as que poderiam desfazer o estrago causado.

Ele se forçou a lembrar das coisas que mais admirava em Penélope: sua inteligência afiada, seu humor sagaz, e, acima de tudo, seu coração generoso. "Ela merece mais do que minhas desculpas apressadas", disse em voz alta.

Com um suspiro profundo, Colin decidiu que o melhor momento para falar com ela seria na manhã seguinte. Ele não queria acordá-la e piorar ainda mais a situação. Ele precisava de um plano, de um gesto que mostrasse a Penélope o quanto ele lamentava.

Quando a primeira luz da manhã tingiu o céu, Colin sentiu-se mais resoluto. A manhã começou com a usual animação do café da manhã dos Bridgertons. A mesa estava repleta de risadas e conversas enquanto os irmãos discutiam sobre os planos do dia. Penélope, por outro lado, manteve um silêncio tenaz, evitando olhar para Colin, que por sua vez, não pôde evitar sentir que havia voltado à estaca zero em seus esforços para se aproximar dela.

Mais tarde, Violet Bridgerton se acomodou no jardim ao lado de Hyacinth e Felicity, sob uma tenda elegante preparada para assistir ao tão aguardado jogo de pall mall. O sol brilhava no céu, lançando uma luz dourada sobre o gramado verdejante, criando um cenário perfeito para a disputa. Benedict, sempre cavalheiro, se empenhava em explicar as regras do jogo para Penélope, que ouvia atentamente, ansiosa para se integrar à tradição familiar dos Bridgerton.

—O pall mall é um jogo que exige precisão e estratégia — ele começou, com um sorriso acolhedor. — O objetivo é simples: usar o martelo para acertar a bola através de uma série de arcos de metal, conhecidos como portões. Quem conseguir passar por todos os portões com o menor número de tacadas, vence.

Penélope franziu a testa, tentando memorizar as instruções.

— Parece simples o suficiente — ela disse, a concentração em seu rosto mostrando que estava determinada a fazer o seu melhor.

— A dificuldade - Benedict continuou —, está em manter a bola na linha certa e evitar as armadilhas que os outros jogadores podem preparar. Por exemplo, um golpe habilidoso pode enviar a bola do adversário para um local desfavorável, dificultando seu próximo movimento.

Anthony, o mais competitivo dos Bridgertons, pegou seu martelo e deu uma batida de teste no gramado.

— E não se esqueça das regras não escritas — lembrou, com um sorriso astuto. — Vale tudo para vencer, contanto que não seja explicitamente proibido. Os jogadores podem atrapalhar uns aos outros, usando sua vez para distanciar a bola do adversário.

Kate, ao lado de Anthony, concordou com um sorriso.

— Desde que a diversão esteja garantida, é claro — ela acrescentou.

Eloise, sempre pronta para desafiar as convenções, girou seu martelo no ar, ansiosa para começar a competição.

— Vamos logo, estou ansiosa para mostrar minha superioridade estratégica — reclamou, provocando risadas dos demais.

Unexpected Love ? PolinOnde histórias criam vida. Descubra agora