Passei os últimos dias em silêncio. Só observando. Escondido nas sombras, nos cantos das ruas, nos carros escuros, nos prédios ao redor dos lugares que ela frequentava. Eu sabia cada passo, cada horário, cada roupa que ela usava. Diana achava que estava livre. Que podia andar por aí sorrindo pra todo mundo, como se não tivesse alguém prestes a arrancar o mundo dos pés dela.
Mas o que mais estava me enlouquecendo... era aquele maldito. Aquele tal de Ícaro.
Ele estava sempre perto demais. Sempre sorrindo demais. Tocando nela com aquela liberdade nojenta de quem acha que tem algum direito. Amizade, é o que ela dizia. "Ah, ele é só o amigo dela"
Mentira.
Eu via como ele olhava pra ela. Vi quando ele pegou na cintura dela pra ajudá-la a subir na calçada. Vi quando ele passou a mão no cabelo dela sem motivo nenhum. Vi tudo. Eu vi.
E ela deixava Ela ria Ela se jogava no colo dele como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Isso... isso me tirava o ar.
Eu queria quebrar ele no meio. Queria rasgar o sorriso dele com minhas próprias mãos. Mas me controlei. Porque ainda não era hora.
Ela era minha Mesmo que não soubesse ainda.
Eu disse a mim mesmo que não ia mais me envolver. Que ia manter distância. Que o que eu sentia por ela era passageiro, loucura, obsessão. Mas bastou uma mensagem de uma das minhas sombras:
" Diana está naquela maldita balada de novo."Dirigi até lá com o sangue fervendo. Meu maxilar travado, os dedos apertando o volante com tanta força que o couro estalava. Eu já sabia o que me esperava, e mesmo assim, quando meus olhos a encontraram entre aquelas luzes vermelhas e corpos suados, eu surtei por dentro.
Ela estava linda demais. Aquela saia curta demais. Aqueles risos soltos demais.
E os olhos daqueles caras... Aqueles desgraçados engolindo ela com os olhos como se ela estivesse à venda.Eu: Ela é minha
murmurei. Baixo, seco, como uma maldição.
Fiquei ali, parado, na sombra de uma das colunas, observando cada passo que ela dava. Cada rebolado inconsciente, cada drink que ela aceitava. E cada risada que ela dava pra algum idiota que claramente só queria levá-la pra cama.
Eles não sabiam quem ela era. Mas eu sabia.
Ela ria alto, os cabelos bagunçados pelo vento do ventilador, os olhos meio pesados pela bebida. E quanto mais bêbada ela ficava, mais ela sorria pra todo mundo. Mais... vulnerável ela ficava.
Meu sono começou a bater forte, porque eu já estava há dois dias sem dormir. Só vigiando ela. Mas ainda assim... aguentei. Porque ela era mais importante do que qualquer descanso.
Esperei.
Esperei até que ela tropeçasse pela terceira vez. Até que se afastasse das amigas. Até que entrasse na rua lateral pra vomitar. Ali, sozinha Era a deixa perfeita.
Me aproximei sem dizer nada. Ela estava encostada no muro, rindo sozinha, o gosto da bebida misturado com a náusea. Quando me viu, arregalou os olhos, mas logo sorriu como se eu fosse um velho amigo.
Diana:Eeeeei... eu te conheço, né? Você é... aquele cara bonitão Como é que é mesmo?... o vizinho alguma coisa?
Eu não respondi. Só peguei ela no colo.
Eu: Vamos embora, Diana Chega por hoje.
Ela nem protestou. Só riu.
Diana:Você... você tem cheiro de pecado, sabia?
disse, tombando a cabeça no meu ombro
Diana:Mas do tipo bom... aquele que eu... que eu queria pecar mais...
Aquela frase grudou em mim feito veneno doce.
ela não parava de falar.
Diana: Você tem mãos bonitas, vizinho... já reparou?
Diana:Você já matou alguém? Aposto que já... você tem cara de que faz isso com estilo.
Diana:Sabia que meu nome combina com o seu? Hihihi...
Eu queria mandá-la calar a boca Queria dizer que ela era uma idiota por sair sozinha, por beber tanto, por brincar com o perigo Mas não falei nada.
Porque, no fundo... eu gostava de ouvir a voz dela. Mesmo bêbada. Mesmo inconsciente do que estava prestes a acontecer.

VOC? EST? LENDO
meu stalker possessivo???
Fanfictionessa história é um Dark Romance, é ela falam sobre o, Dominik, que se apaixonou loucamente pela ,Diana, desde que ele viu ela ele só pensa nela e ele só quer ela para ele, e ele fará de tudo para ter ela só para ele passando por cima de todas as ci...