A Escolha dos Deuses - A Dan?a dos Drag?es

Lorde Corlys Velaryon se aproximou do jovem Príncipe Herdeiro, seu neto, Jacaerys Targaryen. Seu rosto sério, marcado por sua intencão, e sua postura confiante.

Vestindo uma túnica de veludo azul lazuli, adornada com fios de prata, que refletiam a luz das velas e o faziam parecer quase majestoso. E orgulhoso demais, aos olhos do jovem rapaz.

Seu cabelo grisalho estava penteado para trás, revelando uma testa larga e uma expressão determinada.

O mesmo era um homem que havia passado por muitas batalhas e havia conquistado muitas vitórias, seu título como Serpente Marinha não era à toa, e sua presença era sempre acompanhada de um ar de autoridade e respeito.

"Jacaerys, eu preciso falar com você sobre a situação atual."

O mesmo iniciou sua conversa com jma voz baixa, embora imediatamente persuasiva.

"Eu sei que você é um jovem inteligente e capaz, mas eu também sei que você precisa de apoio e orientação para navegar pelas águas turbulentas da política. A Rainha Rhaenyra está sob uma grande pressão, e é importante que você esteja preparado para assumir o trono se necessário."

Logo então o mesmo fez uma pausa, observando a postura e linguagem do jovem Príncipe com um olhar penetrante.

"Eu estou aqui para ajudar, e dar meu apoio e minha experiência, neto. Eu quero ajudá-lo a se tornar o melhor Rei que você pode ser."

Jacaerys olhou para Lorde Corlys, seu rosto impassível. Em suas vestes, uma túnica de couro negro, adornada com fios de vermelho rubi, que refletiam a luz das velas e o faziam parecer quase uma entidade, como um Deus entre os homens.

Seu cabelo liso, com finas pontas onduladas caía sobre seus ombros em uma amarração fácil de uma amarração da cabeça, deixando o resto dos fios soltos na parte de trás das costas. E seus seus olhos, estes que tinham um tom de lilás profundo e misterioso, como de poço sem fundo pareciam absorver a luz ao seu redor, dando-lhe um ar de aimsa mais mistério e poder.

Jacaerys era um jovem, mas que desde cedo havia sido criado para ser rei, e sua presença era sempre acompanhada de um ar de autoridade e respeito.

"Eu não entendo o que você quer dizer, Lorde Corlys." Disse, sua voz firme e clara.

"Eu tenho a confiança da minha mãe, a Rainha Rhaenyra, e eu estou determinado a fazer o que é melhor para o Reino. Não preciso de seu apoio... ou orientação para tomar decisões. O que eu preciso é de sua deferência e lealdade à minha mãe, sua Rainha, e à Casa Real."

O mesmo então fez uma pausa, observando Lorde Corlys com um olhar penetrante.

"Eu sei que você é um homem... consideravelmente poderoso e respeitado, muito ambicioso também, Lorde Corlys, mas também sei que você precisa lembrar sua posição e sua lealdade à Coroa."

Lorde Corlys franziu a testa, seu rosto descontente. Ele não estava acostumado a ser cortado daquela maneira, especialmente por um jovem príncipe como Jacaerys, que era seu sangue.

Contudo, sabia que não podia se permitir perder a calma ou mostrar sua irritação, não de sua explosão diante do Conselho, ele não estava lidando com Viserys, não mais.

Precisava manter a compostura e continuar a jogar o jogo de poder e política.

"Eu entendo, Jacaerys." disse ele, sua voz suave. "Eu vou me certificar de que eu mostre a deferência e lealdade devida à sua mãe, a Rainha Rhaenyra, e à Casa Real. Eu quero apenas o que é melhor para o reino, e eu estou disposto a fazer o que for necessário para protegê-lo."

Ele fez uma pausa, observando Jacaerys com um olhar penetrante. "Mas eu também quero que você saiba, que eu estou aqui para ajudá-lo, e que eu farei tudo o que estiver ao meu alcance para protegê-lo e ao reino."

O mesmo acenou em retirada, se virando lentamente em direção a porta quando foi chamado pelo mais novo.

"Lorde Corlys, acredito que muitos anos com o tratamento leviano de meu avô podem o ter deixado confortável, mas seria melhor se lembrar de suas boas maneiras à família real, não permitirei que uma terceira afronta se acometa."

O homem o encarou por um momento.

"Sua ligação parental comigo pode o deixar à se referir a mim por meio pessoal em particular, levo isso como consideração pela falta de uso do meu título como Principe, ainda mais como Príncipe Herdeiro, assim como sua falta de reverência adequada. Sua idade pode ser muito além da minha por algumas eras, mas não o suficiente para que as tradições tenham mudado desde então. Quando for se referir a mim em assuntos do estado ou sobre a Coroa de Minha mãe, lembre-se de se curvar corretamente, assim como me chamar pelo meu título adequado."

O homem claramente havia engolido seu orgulho ao ser repreendido, novamente, pelo seu neto, mas assentiu levianamente, antes de se corrigir, com as mãos fechadas em punho.

"Permita-me me desculpas, Vossa Alteza,  tenho receio que a familiaridade anterior tenha permanecido em minha mente além das circunstâncias atenuantes."

" Que assim seja."

O mesmo respondeu indiferente, o permitindo se virar novamente em direção a saída, mas ao alcance de sua mão na porta, a voz de seu neto o parou novamente, desta vez, o permitindo ter uma tonalidade pálida e suada ao ouvir suas próximas palavras.

"No entanto, não fico surpreso por sua omissão nesta função, não seria mesmo, meu Senhor Avô, afinal o que poderíamos esperar do homem que deixa seus... filhos naturais jogados por aí."