Em 1940, em meio à Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Stella Whitmore conhece Bucky Barnes, um soldado carismático e determinado a conquistá-la. Apesar das circunst?ncias caóticas da guerra, um amor intenso e verdadeiro floresce entre eles. Mas o...
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Não leia a última página Mas eu fico quando você está perdido, e estou com medo E você está se afastando — New Year's Day Taylor Swift
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O vento cortava como lâminas. A neve caía em redemoinhos furiosos, chicoteando o rosto e os olhos dos homens. O trem da HYDRA avançava pelos trilhos que serpenteavam as montanhas geladas da Áustria, cuspindo fumaça negra que se dissolvia no céu branco. O rugido metálico das rodas sobre os trilhos era ensurdecedor, um trovão constante que fazia o coração bater no mesmo ritmo da guerra.
No topo de um dos vagões, três figuras se moviam em silêncio, sombras contra o brilho pálido da neve. Steve Rogers, o Capitão América, seguia à frente, o escudo vibranium preso firme ao braço, refletindo relâmpagos de luz cinzenta. Atrás dele, Bucky Barnes o acompanhava com passos ágeis, o rifle pendendo nas costas, o corpo pesado sob o uniforme encharcado de neve. Ao lado, Gabe Jones e Dum Dum Dugan cobriam o flanco, suas armas presas com correias para não serem levadas pelo vento.
Howard Stark, gritava instruções pelo comunicador, a voz distorcida pelo chiado estático.
— Lembrem-se: vocês tem uma chance. Assim que o vagão central for aberto, a Hydra vai reagir.
— Entendido. — Steve respondeu, o som da respiração abafado sob o vento.
O trem balançou violentamente ao fazer uma curva. A neve que cobria o teto deslizou como uma avalanche em miniatura, quase derrubando Bucky. Ele cravou as luvas de couro no metal congelado e se firmou com um grunhido.
— Esse era o plano fácil, né? — gritou ele por cima do barulho, a voz carregada de sarcasmo.
Steve virou o rosto, o vento bagunçando-lhe o cabelo loiro.
— Você queria emoção, não foi?
— Não desse tipo! — Bucky respondeu, sorrindo apesar do frio que cortava até os ossos.
Um lampejo azul brilhou à frente. O teto do próximo vagão explodiu, e dois soldados da HYDRA emergiram com armas de energia, disparando feixes que cortaram o ar com chiados elétricos. O impacto fez o trem inteiro estremecer.
Steve ergueu o escudo, desviando um disparo que ricocheteou em espiral e atingiu outro inimigo. Bucky rolou pelo chão, sacando a pistola, e disparou em resposta, um, dois, três tiros precisos. As fagulhas dançaram no ar antes que os corpos tombassem.
O barulho dos tiros misturava-se ao rugido do motor e ao vento rugindo nas montanhas. A cada metro, o trem ganhava mais velocidade.
— Vamos! — Steve gritou, saltando para o próximo vagão.
Bucky o seguiu sem hesitar, as botas batendo forte no metal. Ele aterrissou ao lado do amigo, o gelo quebrando sob o peso. Abaixo deles, as garras de ferro do trem rangiam, cuspindo faíscas laranjas contra o branco da neve.