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Capítulo 28: O desaparecimento de Stevie Anderson | Parte 3

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• Perdão pela demora em atualizar o livro, ando um pouco ocupado na vida pessoal, mas ajustando as coisas. Tá dando tudo certo ❤️

***

Minha mente orbitava em torno de uma única questão: como diabos conseguiríamos 255 mil dólares de um dia para o outro? Mágica? Feitiçaria das brabas? Apelar inconscientemente para o inacreditável ou o antinatural?

DUZENTOS E CINQUENTA E CINCO MIL DÓLARES. Um elefante sentou no meu crânio e ainda chamou os amigos.

Impossível

Infactível.

Mas não podíamos simplesmente aceitar a destinação da ocasião. Um de nós estava sendo tratado como moeda de troca pela própria vida, e apenas um de nós tinha uma carta na manga. Ou melhor, no bolso.

Para ganhar tempo, fracionamos os esforços. Beatrice e Curtis seguiram direto para o banco, apostando que a urgência e o desespero pudessem acelerar o processo do empréstimo—ou, quem sabe, persuadir o magnata por trás daquela máquina financeira antes que ele impusesse formalidades demais. Quanto ao casal de prisioneiros, ainda tinham sua utilidade, então os mantive amarrados e algemados sob a vigilância de Mark. Espero que o garoto não volte a decepcionar.

Eu, por outro lado, peguei o meu carro e rumei para a casa do cidadão, agarrando-me à esperança de que uma solução improvável surgisse no apagar das luzes. Sempre há uma saída nos minutos finais, certo? Se a ficção às vezes se funde com a realidade, que eu assuma logo o papel de protagonista.

No meio do trajeto, o celular vibrou. Meu primeiro pensamento foi T.J com mais alguma exigência absurda para complicar ainda mais nossa situação. Mas, para meu alívio, era Ludreck. Atendi no viva-voz, posicionando o aparelho no painel sem reduzir a velocidade—rápido demais para alguém cujo plano B ainda não passava de um grande ponto de interrogação.

"— Fala, Ludreck. — Viro a esquina tão rápido que ouço o arranhar do asfalto. Desrespeitar o trânsito era inevitável.

— Você já tá voltando? Ia te pedir pra colocar o lixo pra fora, e eu levaria o almoço, caso não tivesse nada pra comer."

Emudeci. Os urros lancinantes de Stevie esbofetearam minha mente, junto com intimidação, e o fardo de tudo o que preciso suportar para não alarmar minha irmã sobre a tortura contra o seu marido. Ele pode estar, neste exato momento, ensanguentado, à beira de sucumbir a um choque hipovolêmico.

— Hank? — Indaga novamente.

Convergi tanto no caminho que, por vezes, o silêncio se alongava entre nós, forçando Ludreck a repetir a pergunta até que eu finalmente me desse conta de responder.

— Acho que vou demorar mais do que o esperado. Talvez eu nem volte hoje — Minha voz saiu monocórdica, reduzida ao essencial.

Outro silêncio. Ele deve estar estranhando a supressão de piadas, a ausência de algum sarcasmo que o fizesse me contraditar no mero intuito de vê-lo raivoso. Mas, na perturbação atual, humor não tem espaço.

— Entendi... — Disse ele, em uma trégua. Quase consigo ouvir sua mente reorganizando as palavras, tentando reaver um jeito de perguntar algo mais. O único som entre nós agora é o ronco do motor estourando, transformando-se na trilha instrumental dessa conversa. — Tá tudo bem mesmo, Hank?

— Tá. Tá sim — Minha resposta veio enxuta, quase obsoleta.

— E essa velocidade toda? Pra onde você tá indo?

— Só resolvendo umas coisas. Nada demais.

— Tem a ver com o Hacker, Puff? Você descobriu algo e está agindo sozinho? — Pergunta.

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? ?ltima atualiza??o: Mar 27 ?

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