Ao menor sinal da vibração, eles vieram.
A floresta ao redor da Toca parecia mais viva, como se as árvores sussurrassem, carregando no vento o cheiro da Bruma despertando. O cheiro de Elle. Do cio que já não podia mais ser contido.
Ela estava no centro do salão de pedra, o corpo envolto por uma névoa quente de desejo que parecia emanar de sua pele. Os lábios entreabertos, os mamilos rijos, a pele marcada pelos dentes de Kairon. E o ventre... ainda pulsava. Exigia. Chamava.
Kairon a deixara ali, de joelhos, nua, o corpo oferecido à noite.
E então, eles vieram.
Rook. Dael. Fenrik.
Três sombras imensas, lupinas e másculas. Cada um com uma fome diferente. Cada um com uma intenção própria. Mas todos com o mesmo objetivo: provar a Bruma. Despertar nela mais do que apenas prazer - saciedade ritualística.
Rook foi o primeiro a se aproximar. Alto, bronzeado, com um sorriso torto que irradiava luxúria. Ele a olhou como se estivesse prestes a devorar o melhor banquete de sua vida.
- Está com cheiro de mel quente - ele murmurou, passando a língua pelos lábios. - Querida Bruma... você sabe por que estamos aqui.
Elle engoliu em seco. Ela queria negar. Queria recuar. Mas o próprio corpo gritava por eles.
- Kairon disse que vocês... - Ela hesitou.
- Disse que poderíamos provar - Dael completou, já se ajoelhando atrás dela, os dedos deslizando pela curvatura de sua cintura até as nádegas. - Mas que não podíamos penetrar... ainda.
- Ainda - Fenrik repetiu, encostando-se na parede com os olhos ardendo em fome. - Isso significa que podemos... brincar.
Rook puxou o queixo de Elle, forçando-a a olhar em seus olhos.
- Você está tremendo, docinha. Medo?
- Desejo - ela respondeu sem pensar. E então, mais baixo: - Não entendo o que estou sentindo...
- Nós vamos te mostrar - rosnou Dael, abrindo as pernas dela com as mãos firmes. - Deixa a gente te ensinar o que um corpo como o seu foi feito pra sentir.
E então, o ritual começou.
**
Rook tomou seus lábios com uma fome impiedosa, enquanto Dael lambeu toda a extensão da sua espinha, fazendo-a arquear o corpo. Fenrik ajoelhou diante dela e passou os dedos sobre a entrada já úmida, lambendo-os depois com um gemido animalesco.
- Porra... ela tem gosto de cio.
Dael segurou os quadris dela e colou o rosto entre suas coxas. A língua dele mergulhou fundo, quente, lenta, imoral. Elle gritou, a cabeça caindo para trás, as mãos arranhando a pedra fria do chão.
- Vai se acostumar com a boca de um lobo, princesa - ele sussurrou contra sua carne úmida. - Porque hoje... você vai implorar.
Rook mordiscava seus seios, chupando com força, deixando marcas arroxeadas. Fenrik começou a se masturbar na frente dela, o membro ereto e grosso, observando cada reação, cada espasmo.
- Abre mais essas pernas, Bruma - ele ordenou. - Quero ver o que te faz gemer.
**
A língua de Dael dançava em círculos impiedosos. Rook apertava os seios dela com força, enquanto Fenrik inclinou o quadril e encostou o membro ereto nos lábios dela.
- Chupa - ele disse, e ela hesitou.
Mas algo queimava dentro dela. Algo que dizia que isso era certo. Que era o ritual. E então, com a boca trêmula, ela obedeceu.
Fenrik gemeu alto, os quadris se movendo com fome.
- Isso. Boa cadelinha.
**
A noite virou delírio.
Elle gozou várias vezes, contorcendo-se entre bocas, dedos e ordens sujas. Eles a adoraram como uma deusa... e a tomaram como uma fêmea em cio. Cada um se revezando para fazer dela um altar de prazer, um brinquedo divino.
Mas ninguém a penetrou. A ordem de Kairon era clara. O útero da Bruma só podia ser reclamado pelo Alfa.
Ainda assim, ela estava destruída.
Corpo latejando. Pele suada. Mente flutuando.
No fim, os três lobos se afastaram, marcados por seu cheiro. E ela... dormiu ali mesmo, entre os lençóis de pedra, com um sorriso sujo nos lábios e o corpo inteiro vibrando.
A Bruma estava viva.
E agora, todos sabiam.
VOC? EST? LENDO
A Bruma do Alfa
WerewolfSinopse: Elle, uma jovem loira, doce e virgem, vive isolada em uma vila cercada por florestas proibidas. Uma noite, ela é sequestrada por uma alcateia de lobos em forma humana - criaturas selvagens e cruéis que há gera??es s?o lendas sussurradas com...
