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Dois Reinos Sem Heróis

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Robin: Está tudo bem, você precisa ir não é?! Senhor Crocodile. Vou deixar o senhor sozinho. - Ela limpou os olhos e se levantou da cadeira. - Precisa se preparar para sua viagem.

Crocodile: Robin! - Chamou antes que a morena alcançasse a porta e a mais nova o olhou por cima do ombro. - Eu confio em você para cuidar do meu filho.

Robin: Eu daria a minha vida por ele. - Sorriu com carinho. - Obrigada pela confiança, Senhor.

A de olhos azuis se curvou levemente, se despedindo e saiu do escritório. Crocodile suspirou passando as mãos pelos cabelos, se encontrar com Doflamingo era uma coisa que realmente queria evitar, mas não podia mentir para si mesmo, sentia saudade do loiro. Ao mesmo tempo temia que o mais novo tivesse feito a escolha errada, se fosse o caso essa poderia ser uma viagem só de ida, afinal, não tinha como ele vencer Doflamingo.

Três dias se passaram e finalmente a data de sua viagem chegou, o homem de pele negra o esperava já no convés do navio, o ajudando a subir a bordo assim que o avistou.

Daz: Para onde vamos, mister 0? - Perguntou sério, vendo o moreno arrumando seu casaco de peles.

Crocodile: Você tem nome? - Olhou de soslaio, acendendo um charuto nos lábios.

Daz: Bones, Daz Bones.

Crocodile: Daz, me chame de Crocodile. - O maior assentiu e Crocodile começou a andar pelo navio, dando sinal para zarparem. - Nós vamos a Dressrosa, encontrar um amigo meu.

Daz não disse mais nada, Crocodile logo percebeu que ele também não falava muito, então foi uma viagem tranquila, com o maior apenas tirando dúvidas quando extremamente necessário. Sempre que algum navio inimigo aparecia, Bones estava sempre por perto, nitidamente pronto para protegê-lo, já no restante do tempo Crocodile mal sentia sua presença no navio.

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Em poucos dias, no castelo da proa Crocodile já conseguia ver a grande ilha a olho nu e a tensão apenas aumentava em seu peito. Quando finalmente chegou à ilha, Bones nem precisou da ordem para ir atrás de Crocodile.

Daz: Senhor Crocodile, chegamos. - Anunciou o óbvio, ajudando o menor a descer do navio.

Crocodile: Explore a ilha, eu não vou demorar. - Abanou a mão, se afastando do navio.

Os cidadãos da ilha passavam pelas ruas com a alegria de alguém que nunca passou por um dia difícil, alguns cumprimentando o estrangeiro com carinho e sorrisos gentis.

O Shichibukais de areia sempre se considerou um homem observador, logo percebeu que havia algo de estranho na ilha, não o estranho que esperava, não o estranho que imaginou com as informações que obteve nas músicas, um estranho diferente, mas que ele não entendia.

O caminho até o castelo foi bem mais tranquilo do que planejou, dos portões uma jovem mulher de cabelos rosas e vestido amarelo saiu ao lado de um homem uniformizado, ambos o cumprimentaram tal qual o resto do povo, com alegria.

Com o cenho franzido Crocodile seguiu para dentro do castelo, já se arrependendo de suas decisões e voltando às comparações que fez durante toda a viagem. Se apaixonar por alguém com o homem que o acompanhou até a ilha seria bem mais fácil, alguém quieto, obediente e simples. E apesar de achar ótimo a praticidade de Daz, infelizmente não o atraía.

Suspirou aborrecido, talvez fosse o mistério por trás, ou talvez a insanidade de suas ambições. Crocodile realmente não sabia o que o fez se atrair por Doflamingo, ou o que o atraiu por Dragon no passado e não teve mais a oportunidade de pensar em tal ao ouvir o homem alto o chamar.

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