Sabe a promessa de que eu não iria mais atrás do moleque? Foi quebrada na primeira semana, mais exatamente na quarta feira seguinte a nossa tarde de sexo. Ele passou a aula toda cabisbaixo e eu me senti muito mal por isso, pensando que ele estava assim por minha causa. Quando a aula acabou, o chamei e ele ficou na sala, a expressão dividida entre a surpresa e dúvida.
— Está tudo bem? — Perguntei.
— Sim... Meu avô voltou ontem de viagem e tivemos uma briga... — Ele deu de ombros.
— Entendo... Fiquei preocupado, você estava tão quieto durante a aula...
Ele fez uma careta e um barulho estranho com a boca, parecendo frustrado.
— Era só isso? — Indagou.
— Posso ir?
— Era... — Ele acenou e virou de costas pra mim, indo em direção a porta. Mas eu o parei no meio do caminho, puxando-o pelo braço. — Quer dizer... Eu...
— O quê?
E antes que eu tivesse tempo pra pensar em alguma coisa, eu o beijei. Sério, eu sou a pessoa mais babaca da face da terra, pode trazer que eu assumo o título. Primeiro eu digo que não quero nada com ele, depois vou lá, transo como se fosse a minha última transa da vida e depois falo que não quero mais nada além de sexo e quebro a promessa que eu mesmo fiz indo atrás dele. Ele poderia contribuir comigo, não sendo tão gostoso. Ou, pelo menos, não retribuindo o beijo que eu roubei.
Me puxava pela nuca enquanto travávamos uma batalha dentro de nossas bocas. Ele parecia estar com tanta vontade quanto eu, soltando gemidinhos por entre o beijo e colando o máximo possível os nossos corpos. Eu estava necessitando desse beijo. Todos os dias desde aquela bendita tarde eu ficava imaginando sua boca na minha novamente e meu desejo por ele parecia ter voltado no momento em que o deixei em casa e aumentado com o passar dos dias.
Nos separamos por falta de ar e eu estava com tanta vontade que tive que me controlar muito pra não fodê-lo ali mesmo na minha mesa na sala de aula. Ele sorriu de canto, ainda junto a mim, seu olhar estava cheio de desejo e ele estava com o rosto vermelho.
— Vem comigo. — Ele puxou minha mão, saindo da sala.
O acompanhei calado, meu coração batendo forte e meu corpo esquentando. Não estava conseguindo me concentrar direito, minha cabeça só tinha em mente que eu precisava tê-lo naquele momento. Ele soltou minha mão quando entramos no corredor principal, eu sabia que ali tinha câmeras, e esse foi provavelmente o motivo; Dobramos por mais alguns corredores e subimos um andar. Chegamos até a parte dos laboratórios e ele me puxou para o banheiro masculino.
Nos trancamos em um dos boxes apertados e ele me empurrou no vaso, que estava com a tampa fechada, fazendo eu me desequilibrar e sentar. Abaixou-se no meio de minhas pernas e abriu minha calça, afoito. Ele me olhou curioso, como se pedisse autorização para continuar e eu prendi a respiração quando ele colocou meu membro na boca.
Me chupou com vontade, a mão apertando a base de uma forma realmente agradável e os olhos fixos nos meus, me hipnotizando; Ele sabia o que fazer e como fazer e isso provavelmente iria me levar à loucura. Salivou bastante, deslizando a boca com mais facilidade, me dando arrepios pelo corpo inteiro. Abri a blusa de botões que eu usava e ele deslizou a mão pela minha barriga, arranhando algumas vezes e fazendo um carinho com a ponta dos dedos.
Meu membro já estava bem melecado de saliva quando ele se levantou, tirando a calça e a peça íntima que vestia, passando as pernas por cima da minha e se apoiando no meu ombro para sentar em mim. Posicionei-me em sua entrada e ele sentou aos poucos, seu interior me apertando na medida em que ele era penetrado.

VOC? EST? LENDO
Bird Set Free
FanfictionLaw sabia que era um erro se envolver com seu aluno. Ele sabia que é errado de todas as formas possíveis, mas ainda assim, insistia no erro.