Não. Aquilo definitivamente não tinha nada de divertido.
Bufei inconformada enquanto me olhava no espelho, como não precisei passar na sala principal depois do expediente vim direto para casa. Foi uma inútil tentativa de fugir daquele convite de Shizune.
No entanto, não adiantou. Mesmo depois de ter fugido do prédio Kage fui surpreendida por causa da promessa dela.
Agora eu estava aqui, terminando de passar os dedos nas ondas dos meus cabelos enquanto um anbu me encarava pacientemente. Inferno. Por um breve momento imaginei que Shizune não fosse capaz de me forçar a uma coisa dessas.
Suspirei e enquanto o Shinobi me encarava esperando que eu terminasse de me arrumar. E para completar, eu teria que dar conta de mais uma ameaça dela se eu não aceitasse ser levada pelo anbu. "Farei do seu trabalho um inferno" - ele fez questão de repetir o que Shizune disse a ele.
Me sentia uma rolha encapada com aquele vestido azul que ela mandou junto com ele, por mais que fosse solto da cintura para baixo, era como se ele mostrasse mais do que eu estava acostumada.
Ela estava me zoando, tenho plena certeza disso.
Eu não queria ir. Estava cansada demais por causa da noite com Kakashi e meu corpo fazia questão de lembrar o quanto meus músculos doíam. Minha intenção era ficar jogada no sofá nessa noite, vendo algum programa aleatório na tv esperando o sono me nocautear.
Pobre ilusão.
Apertei meus pés no salto suspirei vendo meu sofá vazio sem meu corpo, a noite mal tinha começado e eu já estava fervendo de raiva. Nunca tive intimidade com ninguém além do necessário, ou seja, eu não tinha sequer motivos para ir principalmente depois que meu mundo virou de cabeça para baixo, foi uma queda e tanto.
Aparecer onde todos costumavam ir sem lembrar do meu passado era impossível.
Por uma pequena sorte o bar em questão ficava perto de casa, era mais uma das coisas boas que a localização do meu apartamento me dava. Mas por um breve momento, pensei em me mudar para a parte mais distante da vila, talvez assim eu tivesse um pouco de paz.
Ingenuidade minha.
Inferno.
— Estou pronta, podemos ir. — Peguei minhas chaves e enfiei numa pequena bolsa que cabia apenas meu dinheiro, isso bastava naquela hora, então fui em direção a porta.
No entanto o que aconteceu foi rápido demais, o maldito anbu segurou meu braço e me puxou. Fui praticamente obrigada a me apertar contra ele que, por sorte dele, usou a maldição dos jutsus e nos teletransportou dali.
Fiquei enjoada com a mudança de ambiente, desnorteada e completamente irritada. O som alto retumbou em meus ouvidos de uma maneira dolorosa.
O burburinho que dava para ouvir por baixo da música parou assim que senti o chão firmar debaixo de mim. Ótimo, eu havia me tornado o centro das atenções.
— Malditos! Não sabem usar a droga da porta!? — Reclamei me soltando do corpo esbelto e forte dele. Inconformada, resmunguei isso baixo o suficiente para que apenas ele ouvisse.
Cambaleei para o balcão antes que a tonteira me levasse ao chão, senti meu rosto queimar com o pouco de pessoas que eu sabia que ainda estavam olhando para a maldita cena de entrada triunfal que o anbu fez questão de fazer.
— Eu avisei que mandaria buscá-la se não aparecesse, Ume.
— E achou que me trazer a força por um ANBU era a melhor escolha? Já não tenho vergonha demais em minha vida, Shizune-Sama? — Resmunguei chorosa escorando no balcão.
— Ninguém mais se lembra disso Ume, tudo o que ouço é questionamentos sobre o porque não sai mais. Se é que alguém sabe o que aconteceu.
— O que vão querer? — Minha salvação se transformou em um garçom com cara de poucos amigos.
— A garrafa de saquê, por favor. — Estalei agradecida pela interrupção dele, aquela conversa só me faria querer voltar correndo para casa.
— Deixe disso, Ume! — Shizune pegou a garrafa antes que eu conseguisse alcança-la. — Levaremos isso para aquela mesa. — Ela informou para ele.
— Eu não deveria nem ter vindo, mas vim, por favor Shizune me deixe quieta aqui ou deixe que o anbu me leve de volta para casa.
— Mas nem pensar. — Estremeci quando a voz grossa invadiu meus ouvidos.
— Ro... Rokudaime-Sama... — O que ele estava fazendo aqui?
Vi minha tutora levar a garrafa para a mesa cheia no fundo do bar, respirei fundo algumas vezes antes de encarar Kakashi. Eu só queria estar em casa.
— Não voltará para casa antes de me explicar o motivo de estar agarrada a um dos ANBUS. — Ainda não tive coragem para olhar para ele, foi como se o seu tom de voz me paralizasse, mas senti um ar de quem era territorialista.
Ciúmes? Não sei dizer, mas senti um sorriso dentro de mim surgir.
Suspirei cansada e me virei para olhar para ele.
— Tentei me esconder em casa e Shizune mandou que o anbu me trouxessem a força. Eu só queria estar em casa no meu sofá.
Kakashi expirou e suavizou o olhar, foi nítido, no entanto, pareceu pensativo por breves segundos. Mesmo assim me surpreendeu quando me puxou para perto.
No meio daquela meia multidão do bar.
Eu iria surtar.
Espalmei as mãos no peito dele tentando recobrar o equilíbrio, Kakashi pareceu se divertir com a minha falta de jeito e só faltou meus olhos pularem para fora das órbitas quando ele puxou a máscara para baixo, na frente de todos, em meio a música alta, e me beijou.
Eu precisava dele, inconscientemente, mas ainda assim precisava. Passei o dia correndo com tantos afazeres e problemas para resolver que mal pude me lembrar do quão bom era estar com ele. Mesmo que fosse apenas para um beijo.
— Kakashi... vão te ver... — Suspirei com a minha mente inquieta e preocupada, mas ele suspirou uma risada e subiu o tecido antes de se recompor.
Embora o medo fosse latente em mim, ele voltou a sorrir fazendo com que seus olhos curvassem e puxou uma das minhas mãos até os lábios.
— Não seja tão superprotetora, sinceramente não me importo se irão ou não me ver. Minha maior preocupação agora é poder assumir que você é minha. — Ele então beijou o dorso por cima da máscara e me puxou um pouco mais para perto. — Estou ficando louco te vendo nesse vestido sem ter a certeza de que todos aqui saibam que se ousarem pensar em você, terei que lembrá-los de quem sou.
— Kakashi...
— Não me faça implorar.
— Mas...
— Você não tem mais para onde fugir.
Kakashi não me deixou responder, não que eu tivesse uma resposta para a afirmação dele. Mas ele me puxou para o fundo do bar e a música soava tão alta que eu sequer podia ouvir meus pensamentos. Eu estava extasiada pela certeza dele, por não se importar com a opinião alheia, só que ainda assim...
A mesa grande e redonda estava cheia, garrafas e todas as pessoas que passavam frequentemente pelo prédio Kage. Shizune, Tsunade, Guy, Shikamaru... apenas Naruto não estava, provavelmente estava fora da vila.
Mas a mesa estar cheia não era o problema, a questão era: tinha apenas um lugar vago, o que era provavelmente de Kakashi pois foi o único que permaneceu em pé comigo no meio do bar, logo depois que Shizune sumiu com a minha garrafa.
Meu corpo foi arrastado pelo Hokage e antes que eu pudesse me dar conta estava quase pendurada em seu colo.
— Kakashi, o que pensa que está fazendo? — Me neguei a deixar que o que eu estava pensando fosse acontecer.
— Não sejam tímidos, já sabemos a muito tempo que vocês estão quase se comendo dentro da sala principal. — Tsunade riu e bateu o copo de porcelana vazio na mesa.
— Ela diz isso porque prefere não imaginar o que acontece fora daquele prédio. — Shizune continuou.
— Ah, isso estava demorando para acontecer Kakashi! — Talvez o álcool estivesse no corpo de todos da mesa. O rosto corado de Iruka era a maior prova que eu poderia ter.
Eu queria desintegrar, a própria Quinta me pendurou contra Kakashi que já estava sentado à mesa, talvez nem mesmo ele esperasse essa situação, pois uma pequena porção de rubor escapou pela máscara. Eu nem mesmo queria saber como meu rosto estava.
— Você fugiu da minha casa, Ume. Creio que isso seria o suficiente para pagar dessa vez.
Talvez a morte fosse menos vergonhosa.
— Mas vejam só, então esse seria seu compromisso hoje, Kakashi? — Guy sorriu falando enrolado e pude sentir Kakashi mover as pernas embaixo de mim.
Eu podia sentir muito mais que isso na verdade, os olhos curiosos do bar, os cochichos sobre quem estava no colo do Rokudaime.
Me enterrar em um poço parecia tão mais fácil.
Mas na mesa em que eu estava, eles pouco se importaram. Nem mesmo ficaram olhando demais. Tsunade abriu a garrafa que eu havia pedido e sequer nos deu atenção enquanto sorria de lado e engolia o líquido transparente.
— Exatamente... — Kakashi respondeu e até mesmo ele percebeu a tranquilidade das pessoas conhecidas ao redor, então descansou uma das mãos na minha coxa.
Fiquei nervosa com o toque, estava próximo demais de onde não devia e tentei forçar para longe de mim mas o toque que se transformou numa carícia.
— A quanto tempo tem tentado esconder isso de nós? — Tsunade apoiou o cotovelo na mesa pensativa.
Kakashi tirou os dedos inquietos da minha coxa, um breve alívio me percorreu até as mãos dele voltarem para a minha cintura. Se fosse apenas para me abraçar... mas os dedos afundaram na minha carne e ele me puxou ainda mais para cima de seu colo.
Ceus, ele parecia tão excitado quanto eu.
— Alguns dias, mas creio que não precisarei mais esconder o quanto estou comprometido com ela. — Kakashi respondeu alto e firme, eu estremeci e suspirei. Então ele se curvou e murmurou baixo o suficiente apenas para que eu escutasse. — Se continuar me privando de tocar inocentemente em você, Ume, a tocarei de outras formas, e garanto que gosto mais da segunda opção
Eu já deveria ter acostumado com a sem vergonhice dele, mas ele ainda me chocava. Fiquei morrendo pela vergonha, excitada com sussurros e lamurios que ele estava soltando vez ou outra.
Embora estivesse prestes a me perder na vergonha, foi tão gratificante saber que ele realmente estava à disposição para ficar comigo. Então amoleci enquanto ele conversava com o homem que teimava em usar aquele terrível macacão verde.
— Finalmente, cheguei a pensar que seriamos obrigados a fazer com que saísse a força do escritório.
— Não exagere Guy, tenho minhas obrigações e as levo a sério, mas Ume acabou me fazendo encontrar um tempo na minha agenda fechada.
— Na hora em que dormiu em sua reunião ou quando gritou assustando os participantes? — Shizune debochou.
Virei o copo mais rápido que meu cérebro e o meu estômago puderam acompanhar, tossi antes que minha garganta reclamasse por causa da queimação e respirei fundo. Me ajeitei no colo do meu... "namorado?" Eu sequer sabia como chamá-lo, mas pude sentir os dedos dele segurarem minha cintura me ajudando a me ajeitar em seu colo.
Arfaria se não estivesse sóbria o suficiente para segurar meus impulsos.
— Não teria dormido em pé se não tivesse ficado até mais tarde na noite anterior. — Eu sabia que era apenas um modo dela me alfinetar por conta do álcool, mas tinha tanto trabalho naquela noite que quando cheguei precisei de uma garrafa inteira para me fazer dormir.
Mas Shizune simplesmente riu e voltou a sua conversa com Tsunade, virei outro copo que Guy me fez o favor de encher. Já podia sentir o calor tomando conta das minhas veias e uma breve audácia me tomar, era difícil responder daquela forma e sabia que era por causa do álcool
No entanto, Kakashi permaneceu com as mãos quase dando volta em meu quadril me apertando e ajeitando em seu colo hora ou outra. Talvez fosse por conta da leve embriaguez, ou não, mas podia senti-lo embaixo de mim, firme.
Lutei contra diversos impulsos, mas sabia que era tarde demais; o álcool tinha efeitos no meu corpo e já havia perdido pra ele.
Parecia que ele tentava esconder
O que podia ser claramente minha imaginação de bebada, mas aquela posição talvez não fosse tão recomendada naquela situação, eu deveria buscar uma outra cadeira.
Mas...
Kakashi havia feito tanto nesses últimos dias, tirando minha roupa íntima por causa de um jogo besta. Eu poderia simplesmente me vingar disso, apostando na minha coragem alcoólica, claro.
Ele realmente tinha todo o controle que sempre me mostrava?
Era um passo simples, me mover lento o suficiente para provocar ele sem que ninguém notasse.
Eu me arrependeria disso amanhã? Sim, com certeza. Mas o álcool me deu toda a coragem que eu precisava.
Juntei as pernas evitando que meu vestido subisse e deixei a música que martelava em meus ouvidos tomar conta de mim, me fazendo mover os quadris no mesmo ritmo. Ninguém notaria minha maldade, estava apenas aproveitando a música.
— Espero que não esteja tentando me provocar, Ume. — Ele me puxou para conseguir alcançar meus ouvidos.
— Não sei do que está falando, Senhor Rokudaime... — MINHA VEZ!
Eu podia sentir a impaciência dele, apertando meu quadril na tentativa de me manter quieta, de me fazer parar. A mesa estava cheia e barulhenta, ninguém perceberia, nem mesmo sonharia.
Mas ele era um Shinobi e eu me esqueci desse pequeno detalhe.
Devagar, senti os dedos dele descer pela minha cintura e escorregar pela minha coxa. Se eu me movesse rápido demais para me livrar, entregaria o meu jogo. Kakashi acariciou a parte interna da minha coxa e trouxe consigo uma trilha fervente, meu corpo arrepiou dolorosamente. Subindo a linha imaginária, ele apoiou o queixo em meu ombro e continuou até que encontrou a barra da minha calcinha.
Mas eu estava tão excitada e necessitada quanto ele...
— Droga, Ume...
— O que foi, Rokudaime? — Provoquei. — Parece surpreso, mas deveria estar acostumando a me deixar tão excitada a ponto de destruir minhas calcinhas. Não se faça de bobo, só de olhar para você tenho que me segurar para não ter todas as minhas calcinhas molhadas.
Ele riu me apertando um pouco mais contra seu corpo, e deslizou os dedos por cima do tecido da minha calcinha uma outra vez.
— Vamos embora... — Ele sussurou. — Antes que eu te foda aqui mesmo.
— Não iremos a lugar algum, Rokudaime... — Murmurei apertando meu corp. — Não seria prudente também de sua parte deixar seus amigos aqui, afinal, estão comemorando a abertura momentânea dos portões.
Kakashi rosnou e apoiou a testa no meu ombro, suspirou profundamente antes de me apertar tão forte contra seu corpo, que ficou difícil de respirar.
— Ume...
— Sim?
— Erga o corpo.
— Kakashi, nem pense nisso! — Falei tão alto que poderia ser ouvido por todas as mesas em volta.
— Agora!
Seu tom de voz me fez tremer, não por medo, mas por uma excitação que eu desconhecia. Um misto de tensão e emoção que me enlouqueceu.
Kakashi me abraçou e antes que eu mudasse me mover para ajustar meu corpo a esse abraço, senti os dedos dele deslisar pelas minhas coxas e encontrar o fundo da minha calcinha. Ele a puxou tão rápido que o tecido não resistiu.
— Kakashi!
— Eu mandei você erguer o corpo, Ume. — Murmurou apressado.
A tensão e o medo de serem pegos me fez arfar, porém, o álcool me deu uma coragem absurda. Quando senti uma das mãos dele atravessar minhas costas em busca do botão da calça, ergui o corpo para dar espaço o suficiente buscando outra dose de saque,
Ninguém havia percebido. Pelo menos ninguém havia demonstrado, todos estavam tão ocupados com as próprias histórias e rindo uns dos outros que não importava o que faziam.
Antes de voltar para onde eu estava, Kakashi segurou minha cintura e me guiou devagar. Lentamente o senti buscar a minha entrada, eu estava tão excitada que ele deslizou lentamente até que me preencheu completamente.
Kakashi suspirou próximo ao meu ouvido e eu estremeci, a sensação de tê-lo me preenchendo era de outro mundo.
Eu queria gemer, parecia que havia se tornado uma necessidade. O sentia pulsar dentro de mim e minhas paredes internas devolvia a sensação apertando-o, aprovando a sensação.
— Quieta, Ume. — Ele me repreendeu abraçando meu corpo. — Irão perceber se continuar rebolando assim.
Eu sequer tinha percebido que estava me movendo.
— Por Kami, isso é loucura... — Falei tão baixinho que mais pareceu um sussurro.
Droga, isso realmente era uma loucura!
Inferno.
— Tente não se mexer, agora preciso que me aperte, adoro quando faz isso.
Em cima do colo dele, com seu membro fundo em meu corpo. Era como se doesse todas as vezes que o apertava e o sentia completo dentro de mim sem poder gemer como eu queria, mas ainda assim, seu volume era demais para conseguir executar o que ele tinha me pedido.
— Kakashi...
— Se esforce... — Ele sussurrou, então me ajeitei no colo dele até que a posição me favorecia. Voltei a aperta-lo, um pouco mais fácil agora. — Isso, não pare.
Kakashi apertou o abraço na minha cintura provavelmente tentando evitar que eu me movesse demais e deitou a cabeça na curva do meu pescoço.
O misto dos meus apertos com a pulsação do membro dele em meu interior estava me levando a loucura, era uma tortura. Mas estava levando a minha excitação a um nível que eu jamais tinha alcançado.
Meu corpo o apertou, foi como se o puxasse ainda mais para dentro de mim e ele gemeu rouco me apertando e empurrando contra o volume que estava profundamente dentro de mim.
— Kakashi... isso...
— Gostosa...
Estremeci e ele ofegou em meu pescoço, a música estava alta e ninguém parecia ter consciência do que acontecia entre nós dois. Eu me senti viva, como se pudesse alcançar e fazer qualquer coisa.
Era como se a eletricidade nos conectasse, com os gemidos roucos e abafados em meus ouvidos me fazendo perder o único fio de sanidade que ainda me restava.
Mas parecia que isso ainda não era o suficiente para ele, que largou minha cintura e desceu a mão para a fenda da minha intimidade. Eu podia senti-lo acariciar meu pobre clitóris com a lubrificação que aquela loucura me fez ter, me fazendo aperta-li com mais intensidade a cada vez que me massageava por baixo da mesa.
Por imprudência ou por tesao, minhas pernas se abriram lentamente para receber aquela carícia com mais liberdade, mas Kakashi apertou o meu monte de nervos quando sentiu o que eu fazia e acabei fechando as pernas rápido demais tentando esconder a expressão de dor e prazer misturados.
— Você quer que nos peguem? — Neguei com a cabeça devagar, Kakashi sorriu e suspirou aumentando o aperto dos dedos. — Vamos deixar algo claro aqui, Ume...
— Sim... — Resmunguei sentindo meu clítoris pulsar entre os dedos dele.
— Você é toda minha e eu sou completamente seu... — Ele disse e suspirou quando o meu canal o apertou novamente.
— Sim...
— Ótima resposta.
Kakashi soltou meu pobre monte de nervos, dolorida por precisar desesperadamente de seus toques fortes, mordi a mão na tentativa de conter o gemido sôfrego quando ele colocou pressão na carícia que fazia em meu clitóris sensível.
Os apertos que eu fazia nele ficaram descontrolados, mais um pouco acabaria gozando. Kakashi se ajeitou e aumentou o ritmo da carícia, me masturbou até que meu corpo tomou vida própria e se jogou contra ele, me esticando tentando conter os impulsos da aproximação do orgasmo.
— Kakashi, eu não aguento mais...
— Goze, Ume... — Ele gemeu um pouco mais alto do que parecia querer, apertou minha cintura com a mão livre e meu orgasmo deu início o espremendo dolorosamente, — Isso... Porra... — Kakashi apoiou o rosto na curva do meu pescoço mesmo coberto pelos meus cabelos e o senti me inundar.
— Kakashi...
Ele respirava rápido e forte, e demorou para responder até que me abraçou e resmungou sério.
— Vamos para casa.