A Dança Dos Dragões - Lucerys...

By Alaenys_Targaryen

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Visenya II Targaryen, A filha da morte, a princesa que matou seu irmão durante o nascimento. Filha do rei Vi... More

۞ introdução ۞
01- The daughter of the death
02- Marry me
03- Eye for an eye
05- Say it
06- what a lie
07- We're Lost
08 - I would die for you
09- Dance in the dark
10- Dance of the dragons
11- Knives and blood
12- The Black queen
13- Love and War
14- Darkside
15- Set fire to the rain
16- The Blackwood
17- Angel of death
18- Casamento Valiriano
19- Fire and Blood
20- The red knight
21- The White Queen
22- Lord of the Driftmark
23- War is over
⚠️ձ⚠️
Fancast
íDz

04- I was born in the green

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By Alaenys_Targaryen

todos estavam tensos com a catástrofe que observavam, na lareira estava Aemond, o príncipe, tendo sua carne costurada pelos meistre, com sua mãe aos seus pés, aflita pelo estado do filho.

–Ele vai se curar, não vai meistre? – perguntou a rainha, olhando esperançosa para o meistre, porém ele a olhou receoso.

 – A carne se curara, mas o olho está perdido majestade. – Sua frustação foi contida pela mão cobrindo a boca.

Ela olhou para a filha que parecia distraída com tudo aquilo.

– Você, por que atacou seu irmão? – Ela gritou desferindo um tapa na menina, todos na corte ficaram em silêncio com a violência que a rainha cometeu contra sua própria filha.

A rainha percebendo se recompôs rapidamente tentando apagar o acontecido, se virou agora descontando sua raiva em Aegon, o seu filho mais velho.

– Onde estava quando tudo isso aconteceu? – Ela perguntava frustrada ao seu filho, que parecia que estava pouco se importando pra situação. – Se afogando em bebidas enquanto seus irmãos sofriam agressões. – Brandou ela.

Visenya teve vontade de rir com a hipocrisia da mãe de incluir ela como vítima, ela não podia conter o seu prazer em ver Aemond naquele estado.

– O que significa isso?

Sua irmã, junto com Sor Corlys, a princesa Rhaenys e seu tio Daemon entraram angustiados pela porta indo direto aos seus filhos e netos.

Visenya sentiu medo de Rhaenyra não a querer mais por perto depois desse acontecimento.

– Quem fez isso com você? – perguntou a princesa segurando os ombros de Lucerys afetuosamente.

– Eles me atacaram. – gritou Aemond.

– Você bateu na Baela. – gritou Jacaerys de volta, assim iniciando rebates e devesas das crianças dizendo quem era culpado.

Visenya olhou para seu tio Daemon que estavam ao longe encostado no batente das portas, ele ria compartilhando do mesmo sentimento que ela, eles estavam adorando aquele caos.

– Chega. – Pronunciou o rei, mas ainda todos discutiam sem os da ouvidos. – Chega. – Repetiu.

– Silêncio. – gritou atraindo a atenção de todos. – Eu quero a verdade Aemond. – disse o rei que andava arrastando-se pelas escadas.

– O que mais você precisa ouvir o seu filho foi mutilado e o filho dela foi responsável por isso. – Apelou a sua raiva, direcionada aos filhos de Rhaenyra.

– Foi um acidente lamentável. – Retrucou Rhaenyra com os filhos envolvidos em seus braços.

– Acidente, o príncipe Lucerys levou uma adaga, ele queria matar o meu filho.

– Os meus filhos e minha irmã que foram atacados e forçados a se defender. – Rhaenyra aumentava o tom de sua voz, impondo a sua posição, ela encarou Visenya, fazendo a garota se alarmar um pouco.

– Insultos vis foram desferidos contra eles e a princesa Visenya. 

– Quais insultos? – O rei ficou tenso ao perguntar, já estava farto de tantas brigas.

– A legitimidade dos meus filhos e a virtude de minha irmã foram questionadas. – disse Rhaenyra, fazendo um ar de alívio sair de Visenya que agora sabia que a sua querida irmã não a culpava, mas a defendia.

– Nos chamou de bastados e a Visenya de Vadia bastarda. – falou Jace, o que fez um ruido de choque sair das bocas de todos os presentes.

– Meus filhos estão na linha de sucessão ao trono de ferro majestade, assim como minha irmã. Essa é a maior das traições. – falou Rhaenyra, mas a menina não entendia por que ela colocará o nome de Visenya como próximo a linha de sucessão.

– O príncipe Aemond deve ser severamente interrogado. – disse Rhaenyra

– Meu filho perdeu um olho, por um insulto? – a rainha parecia tão desolada a ponto de perde a cabeça.

– Aemond, onde ouviu tais mentiras. – perguntou o rei, Alicent tentou argumentar dizendo que não passava de uma chacota, mas o rei não lhe deu ouvidos, apenas encarava Aemond esperando por uma resposta.

– Aegon. – disse o menino, fazendo o rei olhar o seu filho mais velho, que ficou tão surpreso quanto Visenya. De tantas coisas para acusar injustamente Aegon ele escolheu justo essa.

– Diga rapaz, de onde tirou tais calúnias? – perguntou a Aegon, mas ele permaneceu calado. – Aegon. – gritou o pai de Visenya a deixando perplexa com o lapso de raiva que o rei havia tido.

–Todos sabem, todos nós sabemos pai, basta olhar para eles. – falou o menino com olhos concentrados no chão, tão assustado quanto um coelho.

– Essa rivalidade tola deve acabar, entre todos. – gritou o rei pra todos os presentes. – Somos uma família.

– Se desculpem e mostrem boa vontade uns com os outros. – disse o homem já cansado de toda essa confusão. – O seu pai, o seu avô, o seu rei ordena, – gritou por fim.

todos estavam se retirando, parecendo que tudo havia terminado, mas não, não para a rainha.

– Isso não é o suficiente. – falou com sua voz sussurrante, mas que todos ouviram.

– E o que você quer que eu faça? – Visenya percebeu a fragilidade de seu pai ali, ele não se opunha, mas varria toda a sujeira de sua própria família para debaixo dos panos.

– A dívida deve ser paga. – disse a rainha com sua pausa dramática. – Eu quero um olho do filho dela. – Todos arfaram com o pronunciamento, não acreditando no que ouviam inclusive Visenya.

– Você deseja tirar um olho de Luke, você ficou louca? – gritou Visenya antes que pudesse conter sua língua por tamanha falta de compostura com sua mãe e rainha.

Todos a olharam chocados por sua audácia, exceto seu tio Daemon que se divertia com o atrevimento da princesa que era tão familiar a ele.

Sua mãe a encarava com a fúria transparecendo em sua face, ela nunca tinha a desafiado em público.

– Perdão por minha falta de decoro, majestade, mas o que quero dizer é que não me parece certo causar mais alvoroço por algo que já foi encerrado, como o próprio rei declarou. – disse recompondo-se a menina tendo olhares de concordância.

– Ela está certa esposa. – falou o rei suavemente, aproximando-se da rainha. – Não permita que o seu temperamento oriente o seu julgamento.

– Se o rei não busca justiça a rainha o fará. – A mulher estava fora de controle todos podiam ver. – Sor Criston traga o olho de Lucerys Velaryon. – Lucerys gritou se escondendo atrás da mãe.

– Você não vai fazer isso. – disse a princesa Rhaenyra.

– Ele pode escolher qual deseja manter, privilégio que ele não deu ao meu filho.

Visenya caminhou discretamente por entre as pessoas indo aos sobrinhos, mas foi parada por seu avô Otto, o qual agora que ela percebera a presença.

A menina soltou seu braço do agarre e permaneceu estática observando.

– Fique onde está. – disse o rei para o guarda.

– Não, você é jurado a mim. – gritou a rainha descontrolada. Viserys a encarou desacreditado a que ponto ela estava levando aquilo. 

– como seu protetor, minha rainha. – falou Sor Criston não querendo ir contra a ira do rei.

– Alicent esse assunto foi encerrado, você compreendeu? – disse o homem encarando severamente a rainha, ela permaneceu quieta.

– E para que todos saibam, aquele que questionar a legitimidade dos filhos da princesa Rhaenyra terá a língua cortada.

O rei acreditado que agora todos o ouviria ele se virou para sair, mas a rainha retirou a adaga que estava em seu coldre e correu com ela estendida até Rhaenyra e seus filhos.

Uma comoção se envolto em torno da rainha com a adaga estirada a princesa, que segurava a mão de Alicent, impedindo a de perfurar-la com a arma.

Visenya estava no meio de tudo tão revoltada, mas não podia fazer nada, nem dez anos havia completado.

– Você foi longe demais. – disse Rhaenyra

– Eu? – Questionou-se atordoada Alicent. – O que eu fiz além do esperado? – Rhaenyra encarava adaga agora, voltada para si. – Eternamente apoiando o reino, a família, a lei. – Recitava a rainha frustrada com toda a pressão sobre ela. – Onde está a obrigação, o sacrifício?

– Mãe solte a adaga. – Apontou Visenya, mas a mãe parecia não ouvir.

Do outro lado viu Sor Criston ser segurado por seu tio Daemon, uma troca de olhares de ódio foi feita pelos dois, o que havia de errado com todos aqueles adultos.

– E agora você tira um dos olhos do meu filho e até nisso você se sente no direito.

– Cansativo, não foi. – perguntou Rhaenyra com escárnio. – Esconde-se sobre o manto de sua retidão, nem por sua própria filha você tem respeito. – Visenya ficou alerta ao ser mencionada. – Mas agora todos podem ver quem você é.

Rhaenyra soltou a adaga a qual fez um corte tão profundo que perfurou sua roupa e rasgou sua pele, todos ficaram perturbados com o sangue que descia pela ferida profunda da herdeira do trono de ferro, feito pela própria rainha.

Todos agora começavam a tomar as suas posições.

A sua direita.

Daemon havia chegado em Rhaenyra, verificar seu machucado e agora estava ao seu lado, Sor Corlys e a princesa Rhaenys estavam ao lado deles juntos a suas netas, Luke e Jace estavam entre Daemon e Rhaenyra.

A sua esquerda.

seu avô encontrava-se atrás de sua mãe, a rainha tinha os dois filhos, Aegon e Helaena, ao seu lado e Aemond em seus braços, Sor Criston também estava ao seu lado como seu fiel escudeiro

naquele momento, Visenya percebeu a barreira invisível que separava a sua família, uma onda eletrizante passou pelo seu corpo ela sabia, sabia que teria que tomar uma decisão, uma que mudaria o seu futuro e a sua família.

o braço de sua mãe estava estendido a ela, pela primeira vez, Visenya via carinho nos olhos da mãe, ela pedia para se junta a ela e seus irmãos, ela necessitava do seu apoio, de todos os seus filhos, porque Alicent sabia que a partir dali um conflito sem fim se iniciara.

Mas o braço de Rhaenyra também a chamava, estava estendido a ela não como uma aliança, não com malícia, ou como uma peça de xadrez a ser colocada no tabuleiro dessa guerra, mas como um acolhimento, um ato de amor, ela nunca estaria sozinha com eles.

Todos observavam isso, a princesa que tinha laços com os dois ramos da família, qual lado ela escolheria.

Mas Visenya, que agora percebia que Aemond estava certo, ela já havia escolhido um lado a muito tempo.

Então não foi difícil caminhar até Rhaenyra e com uma mão segura a mão da irmã e com a outra entrelaçar os seus dedos com os de Lucerys.

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Eu talvez demore pra postar por que eu publiquei junto com 4 caps e sério é desgaste, então vou demorar 2 ou 3 dias pra posta novamente, espero que entendam.

Não que eu ache que vai ter muitas pessoas interessadas em ler, mas para as que estiverem acompanhando, obrigada e eu volto logo.

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