Amaldiçoada - Imagine Gojo Sa...

By ViMelian7

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Gojo Satoru é o feiticeiro mais forte da humanidade e se vê atraído pela jovem que ele julga ser a mais ented... More

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By ViMelian7

O caminho para casa nunca pareceu tão longo quando naquele momento para Naomi, que jamais imaginou que seria obrigada a estar naquela situação, muito menos que seu causador seria Itadori Yuji.

Martelava em sua cabeça que se não tivesse saído de seus planos originais e o convite para sair pra comer fosse recusado desde o início tal coisa não estaria acontecendo.

Gojo caminhava ao seu lado com as mãos nos bolsos e aparentava estar totalmente tranquilo com relação à situação. Claro que ele estaria nada parecia fazer perder a pose.

Naomi sabia que ele podia chegar onde quisesse rapidamente, mas com ela não havia tido esse processo rápido. Ao invés disso eles foram andando e ela soube logo de cara que ele estava apenas tomando o seu tempo:

-Devo dizer, Ieiri fez um ótimo trabalho treinando você. Não é pra menos que é uma feiticeira de nível 2- ele a elogiou sorrindo amigável.

-Não fiz mais que a minha obrigação, sensei.

-Você não sabe receber um elogio como uma pessoa normal?- o tom dramático dele se fez presente.

-Não me acha uma pessoa normal?

Gojo voltou sua atenção para ela e seu sorriso se alargou como uma resposta silenciosa:

-Eu gostaria de uma resposta direta, sensei.

Mas ele apenas gargalhou. O som do seu riso ecoando pelos ouvidos dela de forma agradável, seus cabelos voando ao vento.

Apesar disso ela franziu o cenho entendendo agora as razões pelas quais sempre havia alguém bravo com ele. Utahime era quem mais sofria em suas mãos estando constantemente alterada quando vista no campus de Tóquio. Percebendo a proximidade a sua casa ela parou se curvando sutilmente:

-Aqui está bom, sensei. Minha casa fica logo ali.

-"Ali" onde?- Gojo se virou um pouco.

-Perto.

-Se está perto posso ir ate lá.

Ela não queria aquilo. Seu professor ousado descobrindo onde ela morava seria o ápice dos desastres que vinham se fazendo presentes em sua vida desde que ele entrou nela acidentalmente:

-Não quero que vá até lá.

Gojo ficou sério, mas ela sabia que ele estava se divertindo imensamente com a situação:

-Direta ao extremo como sempre.

-Isso facilita as coisas, não?

Por algum motivo, ela não conseguia controlar a boca quando o assunto era ele, ainda ficando surpresa quando seus pensamentos eram expostos daquela forma:

-Sim- o tom dele carregava algo sombrio por trás de sua fala- Ser direta impede que os demais percam seu tempo. Não acha?

Naomi sabia que aquilo havia sido dito para fazê-la se sentir atingida, pois era oque ele vinha fazendo desde sempre, mesmo que inconscientemente no inicio.

Gojo fizera a insinuação de que ela queria dele coisas nas quais não pedia verbalmente. E ele queria fazer com que ela confessasse palavra por palavra, pois a postura dela naquele dia tentador havia lhe dito o total oposto de sua boca. Ela dizia que não o queria por perto ou a tocando, mas quando ele o fez ela ficou quente como o inferno. E ele queria muito se queimar nos domínios dela.

Naomi que odiava perder o controle da situação percebeu que já estava envolvida por completo no jogo do feiticeiro. Não conseguiria se livrar daquilo do jeito que queria, então decidiu jogar. Ela criaria suas próprias regras e usaria as fraquezas dele nele. O pensamento de que aquele homem poderia ter fraquezas lhe pareceu cômico demais:

-Posso ir sozinha, mas já que insiste...

-Quero manter meus alunos em segurança- aquilo era verdade de certa forma.

-Não é o meu caso.

O feiticeiro pareceu um pouco surpreso com a fala dela, imaginando se aquilo seria indicio de que a garota já soubesse de seus planos e vontades. Vendo a confusão do maior ela complementou:

-Não sua aluna, afinal.

Gojo compreendeu e sorriu maroto:

-Realmente. Ieiri apenas me emprestou sua aluna para que eu pudesse usar.

A fala ecoou no exato momento em que ela parou a frente de onde morava, se virando para ele com aqueles olhos enigmáticos que ele tanto gostava e duvidava conseguir saber oque eles emitiam.

Apesar de querer muito jogar a garota contra a parede de sua própria casa e lhe mostrar como ele realmente queria que ela fizesse uso de outros tipos de habilidades, naquela noite ele realmente havia se disponibilizado a levá-la apenas por questão de segurança já que Nobara estaria acompanhada de outros dois rapazes. Descobrir onde ela morava era questão de saciar sua curiosidade.

Ele iria apenas esperar que ela entrasse em segurança, iria se virar e ir embora. Mas forças maiores estavam de fato o testando, pois mesmo que ele estivesse se esforçando para ao menos não ultrapassar limites a garota teve a audácia de se virar para ele enquanto abria a porta:

-Não vai entrar?

Aquilo o paralisou, impedindo que desse um passo para fora dali. Gojo olhou para o céu, pedindo forças para ir embora dali e não cair na armadilha que fosse:

-Vim apenas garantir que estivesse segura- ele tentou negar mas algo nela o desafiava a largar o jogo de falsas vontades.

-Já disse que não sou sua aluna- ela escancarou a porta- Estou perguntando se não quer entrar.

E como ele queria entrar, ali e em vários outros lugares. Então ele disse oque sua vontade ordenava:

-Quero sim.

Ela deu espaço para que ele passasse e ao fazer isso ambos sentiram a energia que pairava entre eles, aquilo ainda sendo algo bizarro para ambos.

Do lado de dentro, Gojo concluiu que Naomi não era regrada apenas em seus hábitos e rotina, mas a arrumação de sua casa também parecia seguir um padrão minimalista demais, pois não havia absolutamente nada fora do lugar e vários objetos pareciam estar perfeitamente alinhados.

Ela se dirigiu para a sala sendo seguida por ele que prestava atenção em todos os gestos dela. Ele prestou atenção quando ela se abaixou para fazer carinho num gato preto no corredor adiante, quando ela pediu que ele esperasse, ao desaparecer da vista dele e quando retornou a passos firmes parando próxima a ele. Gojo estava curioso com a situação, mas em nenhuma de suas hipóteses ele imaginou que ela diria oque veio a seguir:

-Você se arrepende do que aconteceu na enfermaria dias atrás?

A pergunta o deixou surpreso e nada mais. Por que ela estava desenterrando algo assim em um ambiente tão perigoso?

-Você é sempre tão direta assim?

-Com você sim. Acho que sou obrigada a isso- ela não vacilou.

-Por que se sente obrigada?- Gojo estreitou os olhos encobertos pela venda, interessado na resposta dela.

-Ainda não respondeu a minha pergunta, sensei.

O jeito como ela ia direto ao ponto sem rodeios, sua postura decidida, sem tom de voz firme e aqueles olhos vorazes estavam tentando todos os instintos de Satoru que se aproximou dela pegando uma das tranças presentes no ombro dela:

-Naomi- a voz dele surtiu um efeito nunca sentido por ela antes- Não me desafie.

Mas era oque ela estava fazendo. Aquele feiticeiro havia a empurrado para a beira de um precipício e ela não estava disposta a cair sozinha:

-Se fosse direto como gostam que sejam com você eu não precisaria fazer isso.

Gojo desfez a trança dela roçando a mão no rosto quente dela:

-Não, Naomi. Eu não me arrependo nem um pouco.

A voz rouca dele forneceu a ela a coragem necessária para dar seguimento naquilo:

-Então você faria de novo?

Naomi o viu se abaixar pegando as pernas dela e a jogando no sofá atrás de si:

-Faria aquilo e muito mais.

Gojo ficou de pé por um momento, apreciando aquela bela visão da garota deitada indefesa, completamente a seu dispor. E ali estava o olhar que ele tanto queria o encarando fixamente aguardando pela próxima ação dele.

Havia muitas coisas que ele desejava muito fazer, mas começou com a que mais estava o incomodando desde a última vez.

Tirando a meia que ele tanto odiava, ele pôde finalmente sentir aquela pele quente em suas mãos, deslizando seus longos dedos por toda a extensão da perna dela, do tornozelo uma vez ferido para a coxa.

Naomi sentiu um arrepio gostoso percorrer seu corpo e prendeu a respiração quando os dedos dele chegaram próximos a sua virilha:

-Diga mocinha- a voz surgiu sedutora- A senhorita costuma se tocar?

A pergunta trouxe um rubor para as bochechas dela:

-P-por que quer saber?

-Porque seria muito injusto ouvir um não da sua boca- ele abriu mais as pernas dela- Tem idéia do quanto eu já gozei pensando no que poderia fazer com você?

Naomi arqueou as costas quando sentiu as mãos dele apertarem suas coxas e viu Gojo subir para beijá-la, ficando finalmente por cima dela. Os lábios de Satoru eram extremamente experientes e suas línguas dançavam sensualmente. Quando ele chupou a língua da garota recebeu dela um gemido baixinho. Aquilo soou como música aos ouvidos dele, já adorava a voz dela há um tempo e seu gemido era melhor do que ele imaginou. Queria ouvi-la gritar.

O beijo foi interrompido por ela para dar lugar a um gemido manhoso ao sentir os dedos dele brincando com sua intimidade por cima da calcinha já molhada:

-Acho que não dei chance de você responder. Mas pode tentar agora.

Ela o odiou:

-Toco.

-Oh, mas que safadinha- ele afastou a calcinha dela para o lado e pressionou seu ponto de prazer em movimentos circulares- Desse jeito?

Naomi se contorceu no sofá tentando fechar as pernas, ação que foi impedida pelo feiticeiro. Revoltada por estar no domínio daquele homem ela se esticou e numa ação rápida arrancou a venda dele.

Ela parou completamente encantada com o rosto daquele homem. Jamais imaginou que por trás daquela venda se escondia uma beldade. Que naquele momento a encarava como um predador pronto para atacar:

-Gosto desse olhar- ele disse não dando espaço para a fala dela ou qualquer pensamento.

Ele se posicionou melhor abaixando-se, não permitindo que ela visse mais seu rosto para em seguida lamber sua intimidade de forma lenta enquanto abria seus lábios. Naomi se contorceu sentindo o fôlego faltar e seu corpo pegar fogo:

-Sensei...

-Isso. Geme pra mim, mais alto vai.

E ela o fez. Levando suas mãos aos fios brancos e os puxando enquanto ele a chupava com vontade segurando suas coxas de forma que as imobilizava. Naomi sentiu que estava próxima a seu limite, mas Gojo não estava satisfeito, ainda não havia a ouvido implorar:

-Sensei...

-Hum?

-Mais- ela dizia entre gemidos, não conseguindo se controlar.

-Peça e eu o farei.

Mas ela não queria pedir nada para aquele homem:

-Como quiser- Gojo diminuiu o ritmo ouvindo uma reclamação manhosa vindo dela- Vamos Naomi- uma sugada intensa- É só pedir- Outra.

Ela precisava daquilo. Se sentindo frustrada, mas sendo vencida pelo desejo ela cedeu:

-Por favor Gojo-sensei...mais.

Ele então aumentou a intensidade das lambidas e sugadas e estimulou seu clitóris freneticamente. Naomi chegou ao ápice demoradamente, tremendo no processo e sentindo arrepios se espalharem pelo seu corpo.

Enquanto lutava para acalmar sua respiração, viu Gojo limpar o canto da boca e lamber o conteúdo ali presente para em seguida colocar a faixa novamente de forma sensual:

-Acho que terminamos por aqui- ele disse lhe dando um sorriso convencido e se levantando do sofá- Tenha uma boa noite, Naomi.

Gojo se virou indo para a cozinha. Ainda se recuperando do orgasmo intenso que havia tido ela seguiu para onde o homem havia ido, mas chegando lá não viu pistas de que ele havia passado por ali, fora seu estado de total bagunça.

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