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Don't give up (Wenclair)

By Princesinha_Fiona

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Possui conteúdo sensível/ +18 O amor é algo esquisito, não é mesmo, aparece de repente e você só vai perceber... More

O começo do fim
Problemas para dormir
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Cortando pela raiz
Efeitos Colaterais
Cuidados
°ä´Ç²Ô²õ³Ù±ð±ô²¹Ã§Ã£´Ç
Lobo interior
Desentendimentos
Penumbra do amanhecer
Festa do pijama
O Contrato
A voz
Acolhida
Consegue me ouvir?
³Õí²Ô³¦³Ü±ô´Ç
Emma
Você é da família
Isso é maravilhoso
OPC 1/2
OPC 2/2
Nova era
Guardando memórias
°äé³Ü
A minoria
24 horas
Minha pequena
Tudo tem um motivo
Ô²Ô¾±³æ
Mingau
Eu amo você
Beauty and the Beast
Caixinha de joias
Eu acho que ela aceitaria
Estou cansada
°ä²¹³Ùá²õ³Ù°ù´Ç´Ú±ð
Não desista
A grande noite
A Estação
Eu acho que posso conviver com isso
Contrato validado
Caso Benjamin - final 1/2
3+1=4 - Final 2/2
2 TEMPORADA

Quem é você?

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By Princesinha_Fiona

Preencheria meus Olhos

Estranha- incerta -

Porque Tu brilharias mais que Ele -

E mais de perto

E como nos julgariam?

Se ao Céu serviste -

E sabes que não pude - mas fiz tudo

Para seguir-te -

Porque de Ti enfeitou-se

A minha Vista -

Imperfeito aos meus Olhos pareceu-me

O Paraíso.

E se Tu perdesses - eu Te Seguiria -

Mesmo que ainda

Por minha Fama Celeste

Reconhecida -

E se Tu te salvasses - e eu - culpada -

Eu não pudesse

Ir contigo - isto seria

O meu inferno -

Separados - enfim - para estar juntos -

É nosso preço -

Preces - Mares sem fim - Portas abertas

Que não se fecham -

E esse Palido Sustento -

O Desespero -

Emilly Dickinson - A branca voz da solidão.

Enid

A sensação era de que estava afundando, como se o barco naufragasse e o casco quebrasse em mar aberto e não soubesse nadar.

A sua volta, tubarões que se escondiam nas profundezas e que sentiriam seu medo quando a água batesse nos pés.

Olharia para os lados e tudo o que conseguiria ver era a imensidão da água que iria ao encontro do sol. O Famoso Horizonte.

Sem ninguém, sem força, e com os pensamentos a remoendo pelos erros que cometerá para que o casco se partisse. 

Não adiantaria pedir socorro, porque a terra que tanto tinha segurança estava a quilômetros de distância.

Tudo o que sentia era que estava afundando, afundando como se uma âncora a puxasse para baixo. Como se dez quilos de pedra a impedissem de emergir até a superfície.

Suas opções eram vastas, sem salvação de qualquer maneira. Deixaria afundar ou tentaria nadar para cansar e afundar da mesma maneira lá na frente.

Estava longe da costa, longe do seu porto seguro e sem colete salva-vidas, estava a mercê do oceano e do perigo que nas profundezas dele se escondia.

Estava acima de tudo em uma batalha constante com a própria mente, porque nela, a batalha já havia se perdido.

Viu o azul do céu enquanto afundava até as sombras, tentou nadar, mas as pedras a impediram.

A escuridão agora estava próxima, e a luz a quilômetros de distância. A angústia lhe acolheu como uma velha amiga, a tristeza era sua velha conhecida.

Fechou os olhos e imaginou-se feliz em terra firme, onde de fato era sua salvação.


A paisagem era bonita, árvores e flores surgiam a toda curva, a cabeça estava encostada no vidro, observava os borrões que a velocidade criava.

Estavam adentrando em uma estrada de terra, imaginava que a residência Alaric podia estar localizada ao redor da floresta. Todos os lobos preferiam isso para as noites de transformação.

O carro parou em frente a um grande portão de ferro, o brasão em ouro estava cravado em uma bela moldura, indicando quem era o dono da propriedade em uma grande letra A.

Jensen desceu do veículo e abriu a porta, ajudando com a mala. As pernas estavam levemente doloridas pelo tempo que passará sentada.

O vento frio atingiu-lhe o rosto, sentiu uma sensação estranha, como se algo muito ruim tivesse acontecido naqueles terrenos.

Olhou para o moreno, Jensen olhava tudo ao redor, estava deslocado e parecia pensar se fugia para a floresta ou se de ultrapassava aquela barreira. Percebeu o mesmo criando coragem ao respirar fundo antes de forçar o pesado portão de ferro.

Um rangido agudo lhe passou pelos ouvidos, mas parou em instantes, o mesmo aconteceu quando o portão foi fechado.

A caminho até a mansão foi feito em silêncio, e a única coisa que o quebrava era o barulho dos cascalhos sendo amassados pelos pés.

Uma bela fonte chamou a atenção, era como uma imagem de um quadro, bancos ao redor e um belo jardim de rosas a volta. Uma grande estátua de gesso estava no centro, a imagem de um homem bem-vestido ao lado de um lobo dava um ar um tanto aristocrata para a imagem. O aroma das flores era agradável mesmo de longe.

A mansão podia ser facilmente confundida com um castelo, contará em pensamento trinta janelas só no segundo andar, não tinha dúvidas de que aquela residência estava de pé a anos, a estrutura do século XIX carregava o legado britânico da família.

— Se sinta em casa, Enid — Adentrou o enorme rau e entrada, tudo exalava luxo, desde os tapetes, as cortina. O piso estava tão polido que conseguia ver o próprio reflexo — Vou avisar minha mãe que chegamos.

— Tudo bem — Se sentiu deslocada quando o moreno sumiu na enorme porta dupla.

Um grande quadro estava pendurado na parede, a imagem de Gregory Alaric com a esposa transparecia o poder. Outro quadro semelhante estava ao lado, nele estavam três pessoas.

Jensen, Chloe e uma bela moça loira de semblante gentil que pousava a mão nos ombros do moreno. O rosto angelical transparecia pureza e bondade, e o que mais a assustou, foi a semelhança entre si própria com a jovem do quadro.

— Oi — Levou um susto, olhou para trás dando de cara com a pequena menina. Chloe Alaric era a cópia do irmão — Quem é você?

— O-oi me chamo Enid — Se abaixou na altura da menor, o rosto da criança transparecia confusão, estava desconfiada com a estranha em sua casa — Você deve ser a Chloe, certo?

— Sim, sou eu. Se tentar fazer algo comigo vou te morder, vou logo avisando — Deu uma gargalhada com a fala da garota . A seriedade não combinava nada com ela, o jeito como semicerrou os olhos lembrou Wednesday — Você é esquisita.

— Olha, me falam muito isso — Não tinha se ofendido — Mas isso é que me diferencia das pessoas não esquisitas.

— Eu gostei da sua esquisitice — Deu de ombros — Você não é uma sequestradora não né?Minha mãe sempre me disse que não posso falar com estranhos porque podem me sequestrar.

— Não somos estranhas, você sabe meu nome e eu sei o seu. E não, não sou uma sequestradora — Teve que conter o riso, Chloe cruzou os braços como um adulto avaliando uma proposta de trabalho — Talvez eu quem deva ter medo de você.

— Eu sou criança, não tem porque ter medo de mim — Deu um sorriso banguela.

— Vejo que já conheceu a lobinha fofoqueira — Jensen reapareceu com um grande sorriso no rosto.

— VOCÊ VOLTOU — O grito ecoou pelas paredes, Chloe correu na direção do moreno com um grande sorriso. Jensen a segurou com facilidade nos braços, a menina não perdeu tempo em agarrar o pescoço do irmão — EU ESTAVA COM SAUDADE!

— Eu também estava meu anjo — Depositou um beijo nos cabelos da menina — Você se comportou?

— Sim! Mas mesmo assim pegaram no meu pé — Falou um tanto chateada — Não quero fazer os treinamentos, são muito chatos.

— O que conversamos, Chloe? — Encarou a menina atento — Não pode discutir... Por quê?

— Porque eles são mais velhos e blá, blá, blá — Depositou a menina no chão rindo. Pelo pouco que conversou com a pequena Alaric, conseguiu ver que a menina tinha uma personalidade forte — Mas é chato.

— Eu sei, também acho, mas não podemos fazer muita coisa — A menina o encarou tediosa — Enid também vai fazer os treinamentos, não assuste ela.

— Você tá lascada, moça — A menina veio em sua direção e lhe segurou a mão — Mas vou te ajudar nas aulas, prometo.

Encarou a garota completamente encantada pela tamanha sinceridade, era raro se simpatizar tão rápido com um ser como se simpatizou com Chloe. A maldade não havia afetado sua bondade, e isso a deixou aliviada.

Se perguntou se a menina imaginava como era de verdade o pai e do que ele fazia com pessoas da mesma personalidade que a dela. Será que ele brigava com ela por ser assim ou apenas ria e achava engraçado a filha se expressar. Esperava muito que a segunda opção fosse a realidade da menor, odiaria que a menina fosse tratada do jeito que ela própria era tratada pela mãe.

O som de saltos chamou atenção dos três, Enid viu como a menina mudou completamente de postura, juntou as mãos e abaixou o olhar ficando em silêncio. Jensen veio em sua direção colocando a mão em suas costas.

— Finja — Foi o que deu tempo do moreno sussurrar, segundos depois Gregory e Josephine apareceram — Pai.

— Jensen — O menino abaixou a cabeça fazendo uma leve reverência. — Levante-se.

O moreno obedeceu, o olhar de Jensen mudará por completo, a bondade que o mesmo sempre carregou junto de si, sumirá, estava sério exatamente como Chloe. Ambos parecendo soldados esperando ordens.

Josephine a encarava como da primeira vez que a viu, a medindo dos pés a cabeça, se amaldiçoou completamente de ter vindo com a mala da festa do pijama, não tinha colocado nenhuma das peças que a mulher lhe deu na mochila.

— É bom vela Enid — Gregory lhe beijou a mão — Fico feliz que tenha tomado a iniciativa de vir mais cedo.

— Agradeço a hospitalidade, senhor — Disse educadamente.

— Por que está vestida dessa maneira, Sinclair? — A voz arrogante de Josephine chamou a atenção de todos — Deixei claro para não usar nenhum tipo de vestimenta que não se enquadre nos padrões.

— Eu quem falei para ela usar o que quisesse mãe, ela já está em um ambiente que não conhece, não é justo se sentir deslocada até com a própria vestimenta — Defendeu— Não tenho dúvidas de que a senhora vai providenciar outras enquanto estivermos aqui.

— Porque não leve as malas para seu quarto, Jensen. Descansem, devem estar exaustos — Algo na fala de Gregory lhe deu preocupação e teve certeza de que ouviu certo quando o mesmo confirmou suas suspeitas — Espero que não se importe de dormir com Jensen, Enid, o quarto de hóspedes está em reforma.

Aquilo era um teste, perceberá pelo olhar de Gregory fixos no seu. Se respondesse errado, não passaria.

Gregory gostava das ordens sendo obedecidas, e não aceitaria que alguém tão insignificante fosse contra isso bem embaixo do seu teto.

Era impossível uma mansão ter apenas um quarto de hóspedes disponível, mas resolveu não falar nada que atacasse o ego do alfa.

— Sem problema, senhor — Concordou.

{>>>}

Com toda certeza as cores vermelhas e preto eram as favoritas de Jensen, o quarto era simplesmente enorme, uma família de dez pessoas se acomodaria tranquilamente nele. A cama era a maior que já vira, os lençóis de algodão a cobria em detalhes sofisticados de dourado.

A prateleira de livros era ainda maior do que a do quarto do rapaz em Nevermore, todos os moveis entalhados em madeiras ricas e extremamente caras. Cada detalhe mostrava como o mundo dos dois era diferente.

O moreno colocou a mochila na cama e abriu a porta da varanda, a luz natural dava aconchego ao ambiente, mas estava longe de se sentir em casa ali. Ficou parada na porta apenas olhando o lobo andar pelo quarto, ficar trancafiada com ele durante a noite era uma ideia assustadora.

Tinha problemas para dormir, e seu porto seguro com o passar dos dias era Wednesday, era com ela que conseguia engabelar os pesadelos, mesmo que na última noite acordará por conta de um. Talvez seu psicológico já soubesse que algo estava por vir e o pesadelo foi um aviso.

— Você pode dormir na cama, eu tenho um colchonete no armário — Não ia discutir ou protestar — O banheiro é naquela porta, as toalhas ficam embaixo da pia no gabinete, se quiser roupão tem nesse armário do lado esquerdo. Você trouxe pijama?

— Na verdade, é a única coisa que tenho na mala — Acariciou o braço por conta do arrepio involuntário que lhe passou pelo corpo.

— Tudo bem, eu vou falar com minha mãe e ver se ela tem algo que sirva em você, mas não vai ser tão parecido com seu estilo — Passou a mão pelos cabelos — Já venho.

O som da notificação no celular a trouxe de volta a realidade, viu as mensagens de Yoko, resolveu responder que estava bem e pediu desculpa pelo ocorrido mais cedo. Segundo a vampira, Bianca estava bem e já tinha tido o nariz realocado. Não se sentia tão culpada naquele momento.

Se sentou na cama e fechou os olhos tentando acalmar os pensamentos, estavam um turbilhão, desde dos mais banais até os mais assustadores. Seu objetivo naquele final de semana era achar algo sobre o contrato, e faria isso sem Jensen saber.

Percebeu pequenos olhos a observando, olhou curiosa para a menina parada na porta, Chloe ficou envergonhada de ter sido pega bisbilhotando. A garota entrou acanhada no quarto e parou em sua frente.

— Oi de novo — Cutucou a barriga da menina, arrancando um riso — O que devo a sua visita?

— Eu moro aqui — Disse simplesmente — Quer brincar de boneca?

— Eu adoraria brincar de boneca com você — A menina iluminou o semblante animada.

— Legal, fique aqui, vou trazer minhas barbies — Não conseguiu formular uma resposta, Chloe já tinha saído correndo do quarto, não conteve uma risada ao ver a animação da menina. Não demorou nem cinco minutos para que ela voltasse com cinco bonecas penduradas nos braços — Escolhe qual você quer, tem a Amanda, Tiffany, Cruella, Hanna e Isabel.

— Olha, só são muitas as opções — Fingiu pensar em qual escolher — Façamos o seguinte, qual você gostaria que ficasse comigo?

A menina olhou para cada uma e pensou, não demorou muito para ela pegar a boneca mais bonita das opções. Uma barbie com o vestido de princesa vermelho e lindos cabelos loiros.

— Fique com a Isabel — Estendeu com um pouco de receio — É minha favorita.

— Se é sua favorita, por que não brinca com ela? — Chloe negou.

— Mamãe sempre falou que é para compartilharmos nossas coisas favoritas, porque assim pessoas novas se sentem acolhidas — Colocou a boneca com cuido sentada no chão — Você é nova e Isabel é minha boneca favorita.

— Fico muito feliz por me confiar sua boneca favorita — Sorriu.

Chloe fez as bonecas darem vida a um desfile de moda, o enredo era absurdo, pior do que qualquer novela mexicana. Mas ria com as invenções, Cruella era a boneca vilã aos olhos da menor, isso devido ao nome que ela levava.

As outras, simples coadjuvantes que seriam demitidas pela vilã, Isabel era a protagonista e também seria demitida ficando na merda durante anos. Mas depois criaria um vestido que todas as pessoas comprariam e contrataria as outras bonecas, criando um império contra Cruella, fazendo as duas serem arque inimigas.

Não se deu conta do tempo passar ao brincar com a menina, nem lembrava a última vez que brincará de boneca, e poderiam julgá-la o quanto quisessem, tinha dezessete anos, mas estava adorando brincar com uma criança de cinco. A ingenuidade era coisa mais bela que sentia falta de ter.

— Chloe posso te perguntar algo? — A menina parou de brincar e lhe encarou atenta concordando — Como são os treinamentos?

— São chatos, a senhora Morett bate com a régua na mão se erro as coisas — Estendeu a mão mostrando um curativo no dedo — Não posso discutir, porque ela fica mais brava ainda.

— Não brigam com ela por isso? — Não conhecia aquela mulher, mas já sentia raiva — Deixam ela te bater?

— Minha mãe brigava, mas a Senhora Morett fala que não faz nada — Deu de ombros enquanto acariciava o cabelo da boneca — Ela fala que é a idade. Mas a filha dela é legal, a tia Emma, ela me deixa brincar na aula dela.

— O que aprende nessas aulas? — Tentou abordar o assunto de uma forma tranquila.

— Regras e mais regras, não pode isso, não pode aquilo — Gesticulava com as mãos — Aprendo dança, aulas de etiqueta e comportamento em público. E também tenho francês.

— E na escola? O que aprende na escola?

— Não vou à escola, estudo em casa — Percebeu o quão solitária a garota era.

— Brinca com crianças da sua idade? — Chloe buscou na memória e negou — Não conhece nenhuma?

— Só brincava quando ia ao parque, mas não vou mais — Escutou passos ao longe, o que fez a menor arregalar os olhos — Não fale mais sobre isso, não quero que briguem comigo. As paredes têm ouvidos aqui. Toma cuidado tá? 

A menina pegou as bonecas e saiu apressada do quarto, tinha acabado de levar um aviso de uma criança de cinco anos. E aquilo era assustador, seus sentidos estariam mais aguçados enquanto estivesse naquela casa.

Afinal, criança não mente.


Wednesday

Ficar naquele quarto silencioso não era tão agradável como costumava ser no semestre passado. Tentou focar a mente em outra coisa que não fosse à partida de Enid, mas estava impossível, olhou para a cama da loba e só ter suas coisas e não sua presença era avassalador.

Era como se Enid estivesse no hospital novamente e não tivesse notícias, mas dessa vez não sabia onde encontrar a loira, Sinclair estava por conta própria. A família Alaric eram cobras venenosas, e não possuía antidoto para o veneno caso fosse picada.

O som das teclas da máquina de escrever preenchiam o silêncio, era a quinta vez que tentava escrever o mesmo paragrafo, mas nada, absolutamente nada saia. A melhor opção era desistir de tentar.

Resolveu se vestir para ir dormir, e quando deitou na cama foi que tudo piorou, não tinha o corpo quente de Sinclair sobre o seu para lhe trazer paz. Pegou o celular e desbloqueou a tela, pensou em ligar ou mandar uma mensagem, mas sabia que se fizesse aquilo, poderia causar algum problema para a loba.

Foi até a galeria e viu a foto que tinham tirado mais cedo. Divina havia tirado muitas fotas naquela simples fração de segundos, e a que mais chamou atenção foi a que olhava para a loira. Podia ver o fantasma do próprio sorriso na foto, Enid sorria enquanto a encarava. Era só mais uma foto normal de aniversário, mas que mostrou o vislumbre da felicidade das duas com aquele momento.

Respirou fundo e se acomodou na cama, aquela seria uma longa noite. 

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