A Vingança que me impede - Ju...

By Ptarmy20

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Após a trágica perda de seus pais e a ruína completa da fortuna de sua família, você e sua irmã, ainda crianç... More

Trailer
Capítulo 1 - Começo da vida adulta
Capitulo 2 - Começo da aproximçã
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
capítulo 9
Capítulo 11 - Desastre do café
Capítulo 12 - Escolha do vestido
Capitulo 13 - No estábulo
Capitulo 14
Capitulo 15 - dia da festa
Capitulo 16 - Novo trabalho de grupo
Capitulo 17 - Yunjin doente
Capítulo 18 - Entrega para a Yunjin
Capitulo 19 - Dia da entrevista
Capítulo 20 - Começo da entrevista
Capítulo 21 - Conversa com a Eleonor
Capitulo 22 - Cara a cara com os Jeon
Capítulo 23
Capitulo 24
Capitulo 25 - Trovoada
Capitulo 26
Capitulo 27 - Empresa novamente
Capítulo 28 ‐ Desvio de olhar
Capítulo 29 ‐ Na casa de Jungkook
Capítulo 30 - Convite da Yunjin
Capitulo 31 - Dia da festa na mansão
Capítulo 32 - Começo da festa do pijama
Capitulo 33 - Encontro com Jungkook (+18)
Capitulo 34 - Focar na razão e não no corçã
Capítulo 35 ‐ Segredos que não podemos dizer
Capítulo 36 - Ferias de natal
Capitulo 37 - Jogada de snooker
Capitulo 38 - Ciúmes e evidências
Capitulo 39
Capitulo 40 - Festa de Ano novo
Capitulo 41
Capitulo 42 - Fim da festa
Capitulo 43 - Te Amo

Capitulo 10

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By Ptarmy20

Ela fechou a porta com um leve estalo, e vocês se dirigiram em silêncio para a sala de estar. O som suave dos seus passos ecoava no piso de madeira enquanto você se deixava cair no sofá, ainda tentando processar a série de eventos intensos que haviam acontecido naquele dia. O ambiente estava silencioso, apenas a luz suave da lâmpada de mesa iluminando os móveis elegantes e a estante repleta de livros. Eleanor ficou em pé diante de você, observando cada movimento seu com uma expressão de expectativa.

— Bom... foi tudo muito... intenso. — Começou, as palavras saindo lentamente enquanto tentava organizar os pensamentos. — A mansão Jeon é impressionante, sem dúvida. É... um lugar imponente, quase irreal, mas o mais importante é que consegui acessar o escritório dos pais da Yunjin.

Você respirou fundo, ainda sentindo o peso da tensão que havia sentido dentro da mansão. O reflexo das luzes do lustre sobre os móveis parecia hipnotizante, mas sua mente estava distante, longe dali.

— Sério? E você encontrou alguma prova? — Eleanor perguntou, seu olhar curioso fixo em você, os olhos ligeiramente arregalados, como se estivesse esperando ansiosamente por uma resposta positiva.

Você passou as mãos pelos cabelos, sentindo um cansaço profundo, como se cada nervo do seu corpo ainda estivesse tenso com a adrenalina do que aconteceu mais cedo.

— Na primeira tentativa, não consegui entrar... — Você suspirou, fechando os olhos por um momento enquanto revivia aquele instante tenso. — Eu estava tão nervosa, e quando finalmente encontrei o corredor que levava até o escritório, acabei sendo interrompida. O Jungkook apareceu de repente.

Eleanor franziu a testa, como se tentasse juntar as peças da história.

— Jungkook? Esse é o irmão mais velho deles? — Ela questionou, a curiosidade agora mais evidente em sua voz.

— Sim. — Você respondeu, a lembrança do rosto dele ainda fresco em sua mente. "Aquele olhar desconfiado", você pensou, "quase me fez querer correr para longe". — Ele apareceu do nada e, claro, tive que pensar rápido. Ele me encontrou ali, praticamente no corredor do escritório, e eu sabia que não teria uma segunda chance.

Eleanor se inclinou levemente, interessada, como se soubesse que o próximo detalhe seria crucial.

— O que você fez? — Ela perguntou, a voz baixa, quase em suspense.

Você deu uma risada nervosa, lembrando-se de como conseguiu disfarçar a situação.

— Eu menti, claro. — Você riu sem humor, a frustração ainda clara em sua voz. — Disse que estava procurando o banheiro. Eu mal sabia onde ficava, mas o Jungkook parecia tão desconfiado que, para minha surpresa, ele acabou acreditando na história. Ele me levou até o banheiro de verdade, me mostrando com tanta gentileza que até parecia querer me proteger. E, assim que ele se afastou, eu voltei correndo para o escritório.

Eleanor deu uma risada curta, mas você pôde perceber a leve tensão em seu rosto, como se ela estivesse aliviada, mas ainda preocupada com o desfecho.

— E então? Você conseguiu encontrar algo lá? — Ela perguntou, os olhos agora fixos em você, a expectativa nos seus olhos quase palpável.

Você fechou os olhos, sentindo a frustração crescer. Como queria ter encontrado alguma coisa... qualquer coisa que provasse o que desconfiava, mas a verdade era que o escritório estava impecável.

— Infelizmente, não encontrei nada. — Você murmurou, a decepção clara em sua voz. — O lugar parecia até vazio de tão arrumado, como se soubessem que eu poderia aparecer. Eu até procurei por alguma pista, algo que me desse um indício, mas... nada. Eles realmente sabem esconder bem essas coisas. Certamente, eles não iam deixar qualquer prova que os desmascarasse de maneira tão fácil. Seria simples demais para mim se fosse assim.

Eleanor fez uma careta, os ombros caindo ligeiramente como se o peso da situação tivesse caído sobre ela também. Ela sabia o quanto você estava empenhada em descobrir a verdade, mas a falta de provas concretas só tornava tudo mais difícil.

Ela ficou em silêncio por um momento, a frustração pairando no ar como uma nuvem densa. Então, finalmente, ela falou com um tom suave, tentando encorajar você.

— Não desista agora. Eu sei que você está perto, algo dentro dessa mansão... algo não se encaixa. Vamos dar um jeito, ok?

Você a olhou, sentindo um pequeno raio de esperança surgir em meio ao desânimo. Sabia que Eleanor estava certa. Havia algo por trás de tudo aquilo, algo que não estava visível à primeira vista. E, por mais que fosse difícil, você não ia parar até descobrir o que era.

_________________________________


Na manhã seguinte, um domingo tranquilo, você acordou cedo. O sol ainda mal iluminava o horizonte, mas seus pensamentos estavam agitados, presos nos eventos do dia anterior. A sensação de que algo grande estava prestes a acontecer pairava no ar, e o peso das incertezas a mantinha inquieta. Se preparou rapidamente, como se as horas estivessem escorregando pelos dedos. Tinha planos de visitar sua irmã no orfanato e, talvez, conseguir alguma resposta sobre o que estava acontecendo.

Enquanto se arrumava, o som de uma batida leve na porta interrompeu seus pensamentos. Você foi até lá, e ao abrir a porta, encontrou Eleonor sorrindo, com o olhar animado, mas também um pouco preocupado.

— Bom dia! — ela disse, com uma energia contagiante.

— Bom dia, Eleonor! Entra, fica à vontade — respondeu, abrindo a porta e dando passagem.

Eleonor seguiu você até a cozinha, onde você começava a preparar o café da manhã. O cheiro do café recém-feito preenchia o ambiente, e você sentiu um breve alívio, como se aquele pequeno gesto de rotina pudesse afastar as nuvens de preocupação que pairavam sobre sua mente.

Enquanto você preparava uma xícara de chá para Eleonor, ela não perdeu tempo em perguntar sobre seus planos.

— Cê vai visitar a tua irmã hoje? — perguntou, observando com atenção os movimentos rápidos de suas mãos enquanto você mexia na chaleira.

— Sim, preciso conversar com ela sobre tudo isso — respondeu, pegando sua própria xícara de chá. A bebida quente aquecia suas mãos, mas o peso da situação ainda estava lá. — Talvez ela tenha alguma sugestão de onde os Jeon possam esconder esses documentos.

Eleonor olhou para você com um semblante preocupado e, ao receber sua xícara, ponderou:

— Não acha que você não deveria contar muito disso para a sua irmã? Só vai preocupar mais a S/n.

Você suspirou, sabendo que Eleonor tinha razão, mas não podia guardar tudo para si.

— Eleonor, eu conheço a minha irmã. Se eu não lhe contar nada, e não a manter a par de tudo, ela vai ficar mais paranoica e preocupada do que já é!

Eleonor ficou em silêncio por um momento, talvez pensando se era mesmo a melhor decisão, mas no final, cedeu.

— Tudo bem, você que sabe. Só não diga que não te avisei.

Logo, você e Eleonor saíram de casa e pegaram um táxi em direção ao orfanato. O percurso foi tranquilo, mas a ansiedade crescia em seu peito, como se a cada quilômetro mais perto da verdade, o peso da revelação aumentasse. Ao chegarem, foram direto até a portaria do orfanato.

— Bom dia, senhor Charles! — você cumprimentou o porteiro com um sorriso gentil.

— Bom dia, menina S/n. Espere aqui, vou informar a senhora Florence para chamar a sua irmã — respondeu Charles com sua voz grave e acolhedora.

Enquanto aguardavam, você sentiu um nó na garganta. Sabia que a conversa com Sophie não seria fácil. Por mais que fosse sua irmã, e vocês estivessem próximas, o fardo que você carregava agora parecia maior do que o que ela poderia entender. Mas, antes que você pudesse mergulhar mais fundo em seus pensamentos, a porta se abriu e Sophie apareceu.

— S/n! — Ela correu até você, seus olhos brilhando com alegria. Num impulso, as duas se abraçaram apertado.

— Oi, maninha! — você disse, sentindo um alívio momentâneo ao tê-la ali, segura e longe de toda a confusão.

Sophie se afastou um pouco, sorrindo para você e depois cumprimentou Eleonor com um aceno. Em seguida, as três se dirigiram para o jardim do orfanato, onde o ambiente tranquilo proporcionava um espaço perfeito para conversas. Sentaram-se juntas, e Sophie logo começou a fazer suas perguntas, curiosa para saber tudo o que havia acontecido.

— Então, como foi na casa da Yunjin ontem? — Ela perguntou, enquanto se acomodava em uma das cadeiras do jardim, seus olhos fixos em você.

Você respirou fundo, sabendo que precisaria ser cautelosa ao relatar os acontecimentos da noite anterior. Começou a falar sobre a casa de Yunjin, contando sobre o desconforto de quase ser pega por Jungkook e sua frustração por não ter encontrado nada no escritório.

— Parece que eles realmente escondem bem essas coisas — comentou sua irmã, pensativa. Ela passava a mão pelo cabelo, como se tentando entender onde mais poderia estar escondido o que você procurava. — Talvez estejam em algum lugar mais seguro, como um cofre ou até mesmo fora da mansão.

— É possível — você concordou, a mente começando a formular novas possibilidades. — Preciso pensar em onde mais poderiam estar. Não podemos desistir agora.

Eleonor, que havia ficado quieta até então, aproveitou a pausa para dar sua opinião.

— Talvez você possa seguir outra abordagem — sugeriu ela com calma. — Tentar arrancar algo de Yunjin, ir puxando informações aos poucos. Se formos pacientes, talvez ela revele alguma pista.

Você refletiu sobre isso. Sabia que Eleonor tinha razão, mas uma parte de você desconfiava de Yunjin. Você não acreditava que ela tivesse total conhecimento dos esquemas em que seus pais estavam envolvidos. No entanto, não era o caso de Jungkook.

— Eu não acho que a Yunjin saiba exatamente do que os pais dela são capazes... pelo menos, ela e o Jonghyun, eu tenho certeza disso. Mas o Jungkook... — você fez uma pausa, a expressão se fechando. — Ele tinha 23 anos na época em que os pais deles fizeram tudo aquilo com a nossa família. Ele, como era mais velho, já deveria estar a par dos negócios e provavelmente fazia parte dos esquemas.

— Pois ele bem pode ter feito parte! — Sophie exclamou, como se uma peça do quebra-cabeça tivesse finalmente se encaixado.

O clima estava tenso, mas você tentou mudar de assunto, querendo aliviar um pouco a pressão.

— Bom, mudando de assunto, Sophie... você quer passear pela cidade de Londres com a gente hoje? — perguntou, sorrindo. Pensou que talvez um pouco de diversão ajudasse a distrair os pensamentos pesados.

— É claro que quero! — ela respondeu animada, os olhos brilhando ao imaginar um dia fora do orfanato. A ideia de sair daquele ambiente e explorar a cidade parecia ser exatamente o que ela precisava.

— Haha, então vou avisar ao senhor Charles, já volto — você disse, se levantando e indo em direção à entrada do orfanato.

Enquanto caminhava, sentiu uma leveza em seu passo, mas sabia que a verdadeira batalha ainda estava por vir. Contudo, por enquanto, Londres parecia ser um bom lugar para desviar a mente, nem que fosse por algumas horas.

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