Elo Sombrio - JJK + PJM.

By manumyg

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Dois inimigos, uma maldição e sete vidas marcadas pelo ódio. Séculos atrás, Jimin e Jungkook desafiaram um fe... More

• | Avisos e informações;
• 01 | Aquele em que os olhos se encontram;
• 02 | Aquele em que o ódio permanece;
• 03 | Aquele em que os instintos clamam;
• 04 | Aquele em que o destino provém;
• 05 | Aquele em que há uma trégua;
• 06 | Aquele em que o sangue é tomado;
• 07 | Aquele em que o olhar muda;
• 08 | Aquele em que o desejo aflora;
• 09 | Aquele em que a chama acende;
• 10 | Aquele em que sentimentos dominam;
• 11 | Aquele em que há um reencontro;
• 12 | Aquele em que o orgulho é abandonado;
• 14 | Aquele em que há um encontro;
• 15 | Aquele em que Lilith reina;
• 16 | Aquele em que o desejo carnal é saciado;
• 17 | Aquele em que há um pressentimento;
• 18 | Aquele em que é Halloween;
• 19 | Aquele em que voltamos ao passado;
• 20 | Aquele em que o passado ainda é contado;
• 21 | Aquele em que tudo se encaixa;
• 22 | Aquele em que Lilith surge;
• 23 | Aquele dos 724 anos;
• 24 | Aquele da ascensão infernal;
• 25 | Aquele da chave da maldição;
• 26 | Aquele em que o amor prevalece;
• 27 |Aquele em que a vida recomeça;
• 28 | Aquele em que as almas se enlaçam.
• Fim | Notas finais.

• 13 | Aquele em que um pertence retorna;

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By manumyg


Att dupla 2/2

#EloSombrio

🎩

—  Jeon Jungkook —

Passou-se uma semana desde o dia mais aleatório da minha vida, e olha que já tive muitos dias aleatórios.

Primeiro, Jules foi parar no hospital e quase me matou do coração, passei por uma experiência sobrenatural ou seja lá o que aquilo foi, e em penúltimo, fui em uma pizzaria e flertei tanto com um certo ruivinho que ele saiu correndo.

E o ápice daquele dia: De madrugada, recebi a visita do Park e não me segurei mais, o beijei tanto que fiquei com a boca dormente.

Senti uma sensação diferente assim que meus lábios tocaram os seus, meu corpo parecia receber uma onda de calor, algo acendeu bem lá no fundo e foi tão bom que não consigo descrever mais do que isso, já não sou tão bom com palavras. Só sei que nunca havi sentido algo sequer parecido com aquilo antes.

Agora, estou com uma vontade assustadora de beijar seus lábios volumosos de novo e de novo. Isso é perigoso, sei o que pode significar e não sei se quero receber essa afirmação. Jimin passa uma vibe de desapego, de quem não se apaixona, de quem lida bem com a própria companhia.

Então me apaixonar por ele pode ser um tiro no escuro.

Posso tentar continuar mantendo algo casual com ele – porque porra, largar daquela boca e corpo está fora de cogitação —, se ele também quiser repetir. Só preciso tomar cuidado para não me viciar no veneno que ele tem. Isso se já não estiver viciado.

Maldito ruivinho petulante!

O segundo semestre da faculdade começa amanhã, estava de férias durante as últimas semanas. Para dar início a mais seis meses de aulas em grande estilo, os veteranos do meu período e de períodos mais avançados organizaram uma festa.

Claro que eu vou, não perco nenhuma. Como usamos máscaras, nem todo mundo sabe que nós somos os integrantes da Hell's Fire, então chamaram uma outra banda, uma dos caras da Engenharia. São bons, só não tanto quanto nós.

Já estou saindo de casa, só espero que minha consultora de moda me analise e confirme que estou bonito para ir.

— Hum, não sei se essas luvas combinaram. — Jules coçou o queixo, de braços cruzados. — Tira. Ninguém vai usar luvas em uma festa, não seja estranho, Jota.

Às vezes penso que ela tem mais de oito anos.

— Sim senhora. — Tirei as luvas de couro e as joguei no sofá. — Melhor?

— Bem melhor! — Sorriu — Seu namorado vai adorar, certeza.

— Sua pirralha, já disse que o Park não é meu namorado! — Ajeitei minha jaqueta.

— É sim, você beijou ele e vocês se olham como os príncipes e princesas, então namoram.

Deixo-a vencer essa discussão dessa vez, mas só porque preciso ir. No entanto, passos pesados descendo os degraus da escada pesam a energia entre nós de imediato.

— Aonde vai? — Caesar perguntou, olhando-me por inteiro.

— Em uma festa. — Cruzei os braços, já sabendo que vou ouvir asneiras.

— Acha que a vida é só festas e estudar em uma faculdade de fracassados, não é? — Arqueou uma sobrancelha. — Jungkook, Jungkook, você já é um homem feito. Tome juízo antes que o pior aconteça.

— Eu tenho juízo o suficiente, vou à festas porque sou jovem e estudo em uma das melhores faculdades dessa cidadezinha que você não está nem perto de governar. — Seus olhos se comprimem, mas não o deixo me xingar. — E o curso que eu faço vai me dar estabilidade o suficiente para pegar Jules e ir para longe de você.

Não tenho medo dele, nunca tive. Sei que tudo o que ele sabe fazer é falar merda. No fim, não passa de um canalha que quer poder e dinheiro e só lembra que tem filhos quando chega em casa. É triste para a Jules, mas para mim, se ele esquecesse que eu existo minha vida seria mais leve.

— Estou indo. Cuide bem dela, tente ser um bom pai pelo menos uma vez na vida.

Para não ouvir mais besteiras, dei um beijo rápido em Jules e saí de casa, sem bater a porta como tinha vontade para não assustá-la.

Não deixaria ela sozinha com ele, não confio o suficiente e tenho certeza de que ele a deixaria de lado. Por isso, pedi para que Dara dormisse em casa esta noite, assim ela ficará bem. Pedi para que cuidasse dela apenas porque sei que ela gostaria de ser cuidada por ele um pouco.

É uma merda ter que ficar discutindo com o meu próprio pai para que ele tente ser como um para minha irmãzinha.

Bufei, deixando esta casa e pensamentos para trás a medida que acelero com minha moto nas ruas escuras e movimentadas de domingo. Não vou deixar que Caesar estrague minha noite. Pretendo me divertir e beijar para cacete a boca de um certo alguém que não tive tanto contato durante a semana.

Ansioso, ultrapassei carros e ônibus que andavam devagar em minha frente, querendo chegar mais rápido na república dos veteranos que foi combinado o local da festa.

E claro, não respeitei nenhuma lei de trânsito.

🎩

Chegando no casarão que já frequentei várias vezes, não encontro nada de diferente. Pessoas fumando, bebendo, dançando e se beijando, como sempre. Saio a procura do meu grupo de amigos, parando para cumprimentar algumas pessoas no caminho.

Encontro alguns deles conversando na escada e outros na pista de dança. Park, Yoongi e Namjoon conversam e bebem juntos, enquanto Jin, Taehyung e Hoseok dão tudo de si na pista de dança. Jade e Stella devem estar aos beijos por aí.

— E aí. — Cheguei perto deles, interrompendo a conversa.

— E aí, JK! — Yoongi deu um soco na minha mão.

— Oi, Jungkook! — Namjoon deu um pequeno sorriso, acenando.

Me virei para o de fios vermelhos, que me encara com o seu olhar indecifrável, aquele que nunca consigo desvendar e que eu faria qualquer coisa para saber o que tanto olha e pensa. Ele está explodindo de bonito, como sempre. Não sei o que ele faz para ter esse efeito.

Está usando uma blusa curta cheia de brilhos e transparente, exibindo seu abdômen trincado envolto por uma corrente peateada. A calça é jeans e colada, marcando suas coxas e bunda sinuosas. Ele também usa bastante maquiagem.

Preciso pegá-lo para mim antes que algum filho da puta faça isso.

— Oi, Jeon. — Park sorriu ladino. — O gato comeu sua língua? — Debochou, repetindo o que eu disse outro dia.

— E aí, Park. Minha língua está bem aqui. Quer ver? — Sorri ladino.

— Minha nossa, saudade de quando se odiavam. — Yoongi resmungou.

— Isso é porque você não consegue ler a mente deles. — Namjoon disse, fazendo Yoongi e eu ficarmos confusos. — Quero dizer, imagina o que eles devem estar pensando agora, não é? — Riu, virando o copo. — Eu vou dar uma volta.

— Não me deixe sozinho com esses dois, cara! — Yoongi nos deixou também, indo atrás do mais alto.

Os dois somem na multidão, deixando apenas Jimin e eu ali. Coloco as mãos no bolso da minha calça jeans, esperando que ele diga algo e evitando olhar
para sua blusa transparente.

— Não nos falamos durante a semana. — Disse, já que ele se manteve quieto.

— Estive ocupado. — Deu de ombros, jogando a franja para trás.

— Ocupado com o quê, exatamente? Com trabalho? — Park assentiu. — Você nunca me disse com o que trabalha.

— Jóias. Sou dono de uma marca de jóias. — Mostrou-me os anéis em sua mão e vários colares em seu pescoço.

Como pode ser tão novo e já ter uma empresa grande? Bom, acredito que ele seja herdeiro. Talvez por isso seja tão fechado, deve ter perdido a família já que nunca falou deles. Não vou tocar nesse assunto, no entanto.

— E você? O que fez durante esses dias? Aposto que sentiu minha falta. — Sorriu ladino, encostando-se no corrimão da escada.

— Hum, quase isso. Não senti sua falta, senti falta de outra coisa que você me deu. — Aproximei-me dele, deixando seu corpo cercado entre o meu e o corrimão.

— Aquele tapa? — Debochou.

Segurei sua cintura descoberta, por cima da corrente brilhante, e ele não tem qualquer reação negativa. Sinto sua cintura fina em minhas mãos e sua pele quente, fazendo meu interior queimar de vontade de tê-lo aqui mesmo.

— Do beijo, Park. — Apertei sua cintura. — Uma pena que não me lembro de como foi. Sabe como é... Faz muito tempo. Seria bom relembrar.

Jimin revirou os olhos diante da minha cara de pau e segurou em meu queixo. Seus lábios se juntaram aos meus e eu os senti molhados pelo gloss. Como da primeira vez, sinto uma chama ardente acender-se em meu âmago, só de nossos lábios se tocarem.

— Acho que isso é o suficiente para refrescar a sua memória. — Park disse, afastando-se.

Em um movimento rápido ele usou sua força para me encurralar na parede e se libertar. Fico ali impressionado com sua agilidade e ele me lança um último olhar antes de descer as escadas e sumir entre as pessoas.

Park Jimin sabe bem como provocar, esse filho da puta do cacete.

Sinceramente, a essa altura já entendo que não adianta xingá-lo. Toda essa raiva que sinto só é fruto
do meu desejo estancado que ainda não consegui usufruir. Pelo menos, não tanto quanto eu gostaria.

Sozinho naquela escada, saí à procura de alguma bebida, não encontrando mais o Park por aí. Vai saber onde ele se meteu, ele tem essa mania esquisita de desaparecer de vez em quando.

Encontrei alguns caras do meu curso e fiquei conversando com eles e bebendo, sempre atento em uma cabeleira vermelha que poderia aparecer a qualquer momento.

🎩

Cansado de conversar e fugir de garotas com hormônios à flor da pele, voltei para a escada que estava quando cheguei. Já estou nessa festa há três horas, perdi meus amigos de vista e desde então, apenas bebi, moderadamente, porque estou pilotando.

Park não apareceu mais e, por algum motivo, o andar de cima me chama atenção. Sinto que ele pode estar lá. Deixo o meu copo vazio em um canto da escada e subo o restante dos degraus, chegando no segundo andar do casarão.

Tem muitos quartos, todos numerados. Passo por eles, seguindo até o quarto número oito que me chama a atenção. Não sou de invadir a privacidade dos outros e muito menos quartos, mas acho que Jimin pode estar por trás dessa porta.

Pensando nisso, girei a maçaneta e entrei. É um quarto vazio, não possui nada além de paredes brancas, uma cama com edredom azul e uma cômoda vazia. Na varanda, vejo um corpo curvilíneo de costas, debruçado no parapeito enquanto seus fios vermelhos balançam ao vento.

Fecho a porta com cuidado e me aproximo, sendo o mais silencioso possível. Mesmo assim, minha presença é notada sem demora.

— Achei que não viria. — Park disse, sem ao menos olhar para mim.

Como pode saber que sou eu?

— Estava me esperando? — Encostei no parapeito ao seu lado, de costas para a vista da cidade noturna pouco movimentada por causa do horário.

— Estava. — Jimin me olhou. — Queria te entregar uma coisa.

Franzi o cenho, estranhando. Park para em minha frente e procura algo no bolso da calça. Com a mão fechada, ele me pede para estender a minha, e, então, um objeto é deixado em minha palma.

Um colar.

Um colar dourado com um pingente aberto. Aproximo o pingente dos meus olhos, tem uma frase grifada.

"Você não é o que eles dizem."

Ao ler essa frase, uma sensação familiar me atinge. Começo a ser atingido por flashes de memória, uma memória de uma mulher segurando este colar, colocando-o no meu pescoço e...

— E-eu conheço isso... — Disse para Park, tentando lembrar-me de mais algo.

No entanto, a reação de Jimin é diferente do que eu imaginava. Ele arregala os olhos e simplesmente me beija. O choque e a sensação de nostalgia que sentia dissipou-se, todo o meu corpo relaxou e tudo o que consegui me concentrar foi no seu beijo.

Sua língua tocou a minha, mas dessa vez, com cautela. Ele me beija com calma, segurando minha cintura enquanto eu seguro em sua nuca com minha mão livre. Quando percebo que ele me beijou sem aviso prévio só para me fazer parar de falar, interrompo o nosso beijo.

— Por que me beijou? E como arrumou isso?

— Jungkook, eu posso explicar! Te beijei porque entrei em desespero, não imaginava que esse colar faria você...

— Por que tenho a sensação de que já usei esse colar? Vi uma mulher me entregando ele... O que está acontecendo, Jimin? — Confuso, suspirei pesarosamente.

— Ah, bom... — Jimin parece mais tranquilo do que antes. — Achei este colar em seu quarto quando estive lá, talvez sua mãe estivesse guardando para te dar, algo sim.

Minha mãe? Como tinha um colar que seria um presente da minha mãe em meu quarto e eu nunca notei? E como pude ver de forma tão vívida este colar sendo meu?

— Que sensação estranha do cacete. E essa sua história é mais ainda, Park.

— Ei, deixa isso para lá. Pode ser algum sonho que você teve. Só queria te entregar, então... acho que já vou. — Colocou as mãos nos bolsos frontais da calça.

— Não, você não vai não. Que porra de mania chata de ficar indo embora sempre que passa um tempo comigo. Eu não mordo, ruivinho. — Guardei o colar em meu bolso, deixando para pensar sobre ele depois.

Essa história está muito estranha e não posso deixar essa desculpa esfarrapada passar. Só vou deixar isso para depois.

— Eu sei que não, Jeon. Só não quero continuar nessa festa.

— Não estamos na festa, mal podemos ouvir a música daqui. — Ele assentiu.

Ficamos em um silêncio estranho, um olhando para o outro. Penso no que dizer. Se falo sobre o tempo, sobre a festa ou sobre estar o querendo além do desejo carnal.

Para a minha surpresa, não preciso cogitar nenhuma dessas hipóteses, porque Jimin diz algo primeiro.

— Quer sair comigo?

Não esperava que a quebra do silêncio fosse uma frase como essa. Park Jimin me convidando para um encontro. Na verdade, não esperaria por esse convite em nenhum momento.

— Sei que quer me conhecer melhor, e eu quero conhecer você também. Então... Escolhe o lugar que eu te levo. Por minha conta

— Então você não quer só me beijar? — Perguntei, coçando a nuca de nervoso.

Park caminhou pelo quarto em silêncio, pensando em uma resposta.

— Eu realmente gostaria de querer só isso. Mas eu sou ambicioso, Jeon. Quero mais de você e você parece querer mais de mim também, hum? — Parou em minha frente, de queixo erguido.

— Essa é a sua maneira de dizer que está gostando de mim? — Ele não respondeu. — Peculiar, eu diria. Aceito o seu convite, ruivinho. Só que sem joguinhos, sarcasmo e provocações, beleza? Quero que seja você, o Jimin por trás de toda essa marra aí.

— Mas esse sou eu. — O olhei com tédio. — Certo, vou tentar. — Sorriu, revirando os olhos.

Sorriso bonito do cacete. Se ele usá-lo no dia do encontro, não vou conseguir me manter de pé.

Porra, o que está acontecendo comigo?! Sou Jeon Jungkook, uma droga de sorriso não pode mexer tanto comigo.

Meu celular começa a tocar no meu bolso, Park se afasta me dando licença para atender. Fico preocupado quando vejo que é o número do telefone fixo da minha casa.

— Alô?

Oi, Jota. — Ouvi a voz da Jules e suspirei de alívio. — Já acabou sua farra?!

— Oi, gatinha. Farra? Onde aprendeu essa palavra? — Ri, andando de um lado para o outro.

Dara me disse que você foi para a farra. Não estou conseguindo dormir, queria dormir com você hoje. Se a farra estiver acabando, você pode vir dormir no meu quarto? Por favooor! Meus ursos podem dormir no chão para dar espaço para você.

— Eu acho que minha farra já acabou, sim. Já estou chegando, separe um travesseiro bem confortável para mim.

É claro, com essa sua cabeçona você deve precisar. — Antes que eu pudesse rebater, ela interrompe: — Até logo, Jota! — Desligou a chamada.

Virei-me para o Park, que está com um sorriso pequeno no rosto, me encarando.

— Sua gatinha está te chamando?

— Sim, ela não consegue dormir. — Soprei um riso. — Já estou indo, então.

— Dessa vez é você quem está indo embora depois de passar um tempo comigo. — Ironizou. — Mas tudo bem, pela Jules, eu deixo.

Nós rimos, nos aproximando aos poucos. Os sorrisos diminuem deliberadamente, ao passo em que nossos corpos de juntam. Park segura a minha cintura com suas mãos firmes. Já eu, guardo minhas mãos nos bolsos traseiros de sua calça, bem em cima da sua bunda.

Ele não reclama, não me impediu da última vez. Não sou de tocar as pessoas assim no primeiro beijo, mas estava fora de mim quando beijei aquele dia, então só rolou. Bem, ele parece ter gostado, de qualquer forma.

Sou eu quem inicio o beijo, que não começa lento e nem rápido demais. Nossas línguas já estão mais soltas, se conhecem muito bem. Mergulho na maciez dos seus lábios volumosos enquanto ele se deleita ao brincar com meu piercing com sua língua.

Por alguns minutos, esqueço que preciso ir embora e exploro sua boca com sagacidade, sentindo suas mãos me apertarem e apertando sua bunda em minhas mãos, me segurando para não deixar mais marcas roxas em seu pescoço. Já não há muito mais espaço.

Park separou o beijo com alguns selares. Ofegantes, ficamos nos encarando.

— Você precisa ir, Jules está te esperando. — Jimin disse, seu peito subindo e descendo.

— Se ela reclamar do meu atraso, vou dizer que foi sua culpa. — Sorri ladino. — Até mais, ruivinho. — Dei um beijo no canto da sua boca.

— Tome cuidado com aquela sua Shirley. — Jimin disse, quando eu estava me retirando do quarto.

— É Shelby!

— Que seja. Até mais, Jeon. — Acenou levemente com a cabeça.

Saí do quarto, sorrindo como um idiota e sentindo meu estômago borbulhar. Isso não é nada bom. Mas sabe de uma coisa? Que se dane.

Só se vive uma vez.

No andar debaixo, encontro Jade e Stella bebadas, as duas rindo juntas sentadas em um sofá. Yoongi e Taehyung conversam ao lado do banheiro, o baixinho com cara de bravo e o mais alto com seu sorriso ladino de sempre.

Seokjin e Hoseok ainda estão na pista de dança, suados e liderando uma coreografia em que outras pessoas imitam. Não vejo Namjoon, já deve ter ido embora. Ao sair da festa, coloco meu capacete e ligo minha moto, depois mando mensagem para eles avisando que fui embora.

No caminho para casa, acho estranho um morcego me seguir durante todo o caminho, mas não ligo. O que importa é que beijei quem eu queria mais uma vez e tenho um encontro marcado com ele.

Sei que isso pode dar errado para caralho, mas a vida é muito curta para deixar uma beldade como Park Jimin escapar.

🎩

Revelei muitas coisas no capítulo anterior, então deixei o mistério no ar nesse capítulo aqui!

O que estão achando da relação que os protagonistas estão desenvolvendo ultimamente?

E ah, fiquem tranquilos, porque o morcego era o Namjoon e ele estava apenas fazendo a guarda dele até em casa KKKKKK 

Teorias sobre o colar...?

Nosso Jota está começando a desconfiar se
algumas coisas!

Obrigada pelos 20K de leitores! ES está crescendo cada vez mais ❤️

Até o próximo delírio 🪄

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