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Achei que estava danificado - um lobisomem sem a capacidade de se transformar. Me derreti nas sombras, sem amor e esquecido, servindo a uma matilha que não se importava comigo. A capacidade de chamar meu lobo sempre esteve presente, mas eu não sabia, já que minha espécie foi caçada até a extinção antes mesmo de eu nascer. Eu não era um lobo comum; eu era um Ômega. Reverenciado. Estimado. Odiado. Quando me transformei, consegui o que sempre quis. Meus verdadeiros amigos. No plural. Mas eles não me queriam. Recusei-me a ficar parado, sentindo pena deles enquanto eles se afastavam, então fui embora, mas ser um Ômega me colocava como um alvo nas costas para qualquer bando aleatório reivindicar como seu. Então, me moldei à sociedade humana porque a rejeição não me destruiria... até que eles me procuraram. As desculpas deles eram só isso, desculpas. Eles teriam uma briga feia se achassem que escapariam impunes de me machucar, porque eu me recusava a entregar meu coração aos meus companheiros selvagens. Eu não era a garota tímida que não conseguia se transformar. Eu tinha garras e não tinha medo de usá-las. Se você gosta de nós, ronronar, elementos de reprodução (sem gravidez), nidificação, cios, cios, lobisomens possessivos e muita obscenidade monstruosa, você vai adorar SAVAGE MATES.