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?Fazes demasiadas perguntas, Viv. Prefiro ouvir os teus gemidos.?
? Vinnie e Vivian possuem uma amizade refor?ada por sexo, à base de provoca??es, tens?o sexual, manipula??o e luxúria.
Vi...
N.A.: Antes de mais... Não pago terapia para ninguém. Boa leitura :,)
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VIVIAN ROBERTS
Abro olhos lentamente, sentindo-os arder por causa de ter chorado na noite anterior e mexo-me sendo impedida de sair da cama, pelo braço de Vinnie que rodeia a minha cintura.
Ontem à noite, o loiro ofereceu-se para dormir no chão mas eu recusei pois sei o quão desconfortável isso seria para ele, talvez eu seja demasiado boa.
Enfim, apenas lhe pedi para ele não se aproximar de mim e adormecemos virados de costas um para o outro.
Neste mesmo instante, estou a fitá-lo atentamente. Podia acordá-lo e afastar-me agressivamente, podia retirar o braço dele de cima de mim e simplesmente desaparecer do hotel indo até ao aeroporto mas estou aqui.
A sua respiração é calma, os seus lábios encontram-se entre abertos e Vinnie está completamente relaxado dando-lhe um ar indefeso e adorável.
Um nó forma-se na minha garganta e sinto lágrimas invadirem novamente os meus olhos. Deixá-lo para trás e acabar tudo é demasiado difícil, mas sei que o preciso de o fazer para o meu próprio bem.
Infelizmente, os meus sentimentos por ele estão mais intensos do que nunca e por isso é que eu estou novamente a chorar.
Levo a minha mão à boca, tentando não fazer barulho e viro as costas ao loiro tentando acalmar-me. Não o quero acordar, principalmente por causa de estar a chorar.
Vinnie mexe-se removendo o seu braço de cima de mim e deita-se de barriga para baixo suspirando e continuando a dormir, para o meu alívio.
Levanto-me, respiro fundo e mordo o lábio inferior tentando abafar os meus soluços incontroláveis, ao mesmo tempo que caminho na direção da casa de banho.
Olho para o relógio reparando que este marca as 9 da manhã e acabo por entrar no chuveiro depois de me despir. Sinto a água morna cair sobre mim e solto um suspiro, tentando parar de chorar.
Não queria que isto tivesse acontecido.
Provavelmente, se eu não tivesse vindo para Seattle neste momento eu e Vinnie continuaríamos a ter uma boa amizade.
Fui tão estúpida...
Quando saio de dentro da casa de banho, já vestida e com o cabelo ainda húmido, Vinnie ainda se encontra a dormir descansado.
O mesmo está agora virado de barriga para cima, em tronco nu e o lençol cobre-o até o seu umbigo, aproximo-me dele e pouso uma mão na sua face acarinhando-o.
Isto é tão difícil.
Engulo um seco sentindo lágrimas formarem-se novamente nos meus olhos e bato a mim mesma mentalmente ordenando-me que pare.
Então mexo no cabelo do loiro uma última vez, engulo o choro sentindo um nó quase insuportável formar-se na minha garganta, passo os meus dedos pelos seus lábios, bochechas e pescoço suavemente tentando não o acordar e levanto-me seguidamente respirando fundo.
Entro rapidamente na casa de banho e passo água pela cara numa tentativa de me acalmar novamente.
Preciso de ir embora, quanto mais rápido sair daqui melhor.
Decido não me maquilhar pois sei que ainda vou chorar novamente, o meu coração aperta e apresso-me a fazer a minha mala arrumando tudo o mais rápido que consigo.
Hoje o dia está cinzento, na rua chove e parece estar algum vento por isso, decido deixar um casaco fora da mala para vestir.
Calço-me e levanto-me, trazendo a mala até a porta do quarto.
Olho uma última vez para Vinnie sentindo o meu estômago revirar e mordo o lábio inferior suspirando, porque é que isto é tão difícil?
— Viv? — A voz rouca e confusa de Vinnie soa. Sinto que o meu coração me acabou de cair aos pés, o meu estômago revira novamente, as minhas pernas tornam-se automaticamente trêmulas e a pouca força restante que eu tinha some.
Largo a maçaneta da porta do quarto e viro-me lentamente, encontrando-o agora sentado na cama a fitar-me atentamente.
Engulo um seco sentindo lágrimas invadirem mais uma vez os meus olhos e aperto a minha mala tentando manter-me calma.
Não chores.
Não chores.
Não chores.
— Por favor, não vás embora. — Pede levantando-se rapidamente, assim que o seu olhar cai na minha mala já feita. Uma lágrima desce pela minha bochecha e eu desvio o olhar dele limpando-a rapidamente.
— Preciso de ir. — Murmuro e ao contrário daquilo que eu queria, a minha voz sai fraca e trêmula.
— Não, não precisas. — Diz aproximando-se e eu olho para o teto suspirando, aperto mais a mala na minha mão e assim que ele me toca no braço, afasto-me do seu aperto.
— Por favor, não tornes isto mais complicado do que já é. — Falo engolindo o choro e finalmente olho-o nos olhos encontrando neles medo, desespero e mágoa.
Ambos estamos completamente magoados, não somos bons um para o outro.
— Mas isto não tem que ser complicado, Viv. — Fala e os seus olhos enchem-se também de lágrimas despedaçando ainda mais o meu coração. Solto um suspiro trêmulo perdendo força para conter o meu choro e acabo por soluçar, desviando o olhar dele. — Fica, nós podemos resolver isto. — Implora aproximando-se e leva as suas mãos à minha face.
— Como? Um de nós acaba sempre por sair magoado. Eu gosto de ti mais do que devia e isto é bastante complicado para mim, para de me iludir e de brincar comigo. — Peço limpando as minhas lágrimas e abro a porta do quarto.
— Não. Espera. — Vinnie chora fechando a porta do quarto, desta forma, impede-me de sair e agarra a minha mão.
— Vinnie... — Aviso soluçando e respiro fundo desviando o olhar dele, neste momento apenas consigo chorar.
Nunca o tinha visto tão indefeso e desesperado.
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quem é que vai pagar a minha terapia? porque eu quase chorei a escrever este capítulo