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34. se salve, me salve e, ent?o, nos salve

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[n/a: peço desculpas pelo capítulo mal revisado e me avisem se algo não ficar entendível. atenção: contém (uma breve) cena +18]

num piscar de olhos, beomgyu se vê prensado entre o balcão da pia e o corpo acalorado de yeonjun, recebendo o que poderia ser facilmente denominado de um dos melhores beijos da sua vida. talvez por ser algo que venha querendo já há algum tempo, e é como misturar a fome com a vontade de comer, o resultado é esse: muita ansia, desejo e... no caso deles, algo a mais.

yeonjun nem se quer parece estar mais embriagado, mas beomgyu sabe que está e precisa de muita força — mas não a física — para o afastar. ele consegue findar o beijo, mas yeonjun encontra outro modo de o entorpecer e passa a beijar o seu pescoço enquanto mantém seus corpos tão juntos que nem mesmo uma agulha seria capaz de passar por entre eles. e beomgyu não tem condições alguma de reclamar disso, porém, muito a contra gosto, o afasta e diz: "para, yeonjun", em um murmúrio que não convence nem mesmo a si próprio. é claro que não quer que ele pare, mas precisa.

yeonjun mostra ter muito mais auto controle do que jamais terá e realmente para. seus olhos se encontram, o mais velho analisa sua expressão, procurando algo de errado, e beomgyu sabe que não encontrará.

yeonjun pergunta: "o que foi? você não quer?", com a voz baixa carregada com o desejo e a vontade que sente.

e, dolorosamente, beomgyu o responde: "não. não agora. você está bêbado não sabe o que está fazendo".

"eu sei exatamente o que eu estou faze...".

beomgyu o interrompe, meio exasperado e meio confuso, e diz: "eu tenho que ir".

quando beomgyu faz menção de sair dali, yeonjun o impede e pede o olhando nos olhos: "fica comigo".

o coração de beomgyu está prestes a explodir, mas não de alegria, porque a situação é complicada e muito conflitante, contudo, inevitavelmente tem algum — indevido — sentimento implicado nessa força que faz seu coração acelerar ao ouvir esse pedido. principalmente pelo modo como yeonjun o faz; com carinho, com um brilho nos olhos e com algo a mais que pesa e que torna quase impossível dizer não.

enquanto pensa — ou simplesmente sucumbi ao turbilhão de coisas que passa em sua mente, transmitidas, principalmente, pelo coração — sente yeonjun acariciar o seu rosto enquanto espera pacientemente, porque talvez ele saiba o quão bagunçado beomgyu está por dentro nesse momento. e ainda enquanto espera, ele dá um beijo simples, porém, demorado no mais novo e, após, volta a mirá-lo diretamente nos olhos.

"eu não vou fazer nada que você não queira, eu prometo. eu só quero te ter por perto, ficar na sua companhia, e saber como é a sensação", yeonjun diz, mantendo seus rostos próximos e sem cessar o carinho delicado.

beomgyu está arrepiado e emaranhado nesse clima suave e leve que os rodeia. é inevitável.

"que sensação?", pergunta sentindo os dedos do universitário deslizarem por sua bochecha e descerem suavemente até o pescoço, passando pelo ombro e percorrendo toda a extensão do seu braço, até alcançar a sua mão, para então entrelaçar seus dedos as encaixando tão perfeitamente bem como se fossem peças de um quebra cabeça. e beomgyu ama isso. odiosamente adora.

adora como yeonjun é quente e suave ao mesmo tempo. porquê ao passo que seus olhos exprimem o quanto ele quer mais, seus toques se detém naquilo que pode, sem pressa, e com tanta delicadeza e gentileza, que é impossível não se derreter por inteiro.

"a sensação de que você é meu. mesmo que só por uma noite. mesmo que eu esteja ocupando um espaço que não me pertence e que talvez eu não me encaixe. eu quero saber qual é a sensação de ter alguém como você ao lado, com a falsa certeza de que você me escolheu e que não tem um outro alguém pra quem você deva voltar", e ele diz tudo isso mantendo as suas mãos unidas e o encarando profunda e intensamente.

??? (heyahe)Onde histórias criam vida. Descubra agora