JIM LAKE JR. ESTAVA APENAS em mais um dia comum da sua vida que envolvia investigar mais a fundo sobre misterioso acontecimentos os quais supostamente indicavam a presen?a das criaturas das trevas, sugadores de sangues, uma lenda antiga contada no H...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Leve meu coração Pegue minha mão E eu vou com você, eu juro Seu essa noite Para todos os tempos Eu estarei lá ao seu lado
—Vampire Girl,mistfits
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
UMA PÉSSIMA IDEIA, DEFINITIVAMENTE HAVIA SIDO uma péssima ideia, Jim ainda era novo nesses assuntos de ser um caçador de trolls e mal havia aprendido isso tinha de lidar com a existência de um suposto vampiro. Ele nem sabia que vampiros poderiam existir no mesmo mundo que trolls! Parecia um tanto estúpido levando em conta tudo o que presenciou até o momento, de qualquer maneiras, as criaturas escondidas em meio a penumbra das sombras ou habitando debaixo dos seus pés ainda conseguiam o surpreender. A questão era nunca ter visto um sugador de sangue, assim como seus amigos, Aaaaah disse algo sobre eles serem assustadores. Sua memória lembrava vagamente de algo como “ Coisas que fazem puff e dão medo “.
Havia se perdido de Bob enquanto rondava aquele extenso cemitério, a Lua brilhava sob ele, a ventania ocasionava em um farfalhar das das folhas, as mais fracas apenas se deixavam levar. O caçador de trolls tentou manter sua postura, a aura daquele ambiente parecia pesar o ar dos seus pulmões, sentia como se os seus músculos fossem pesados demais para que pudesse suportar, por mais que mantivesse suas mãos no cabo da espada ainda com certa firmeza. As perguntas não deixavam de rondar seu cérebro, o fazendo tentar retomar o próprio ar, esperava que os mortos não se importassem com sua ousadia de pisar em um terreno de descanso para eles. Vai que existiam fantasmas também?
Terminando de rondar mais um pouco, acabou deixando sua guarda um tanto baixa, não via nada que pudesse sinalizar a presença de um vampiro. Será que eles eram como nos filmes? Talvez até mais assustadores do que o moreno pensasse, presas maiores, mais similares a morcegos do que pudesse imaginar. Talvez eles fossem como morcegos gigantes? Isso fez um arrepio subir a sua espinha, imaginando uma criatura praticamente como um morcego gigante, única parte humana sendo o seu rosto o qual mesmo assim era cinzento.
Um barulho, um calafrio.
Girou a arma sob os seus dedos, algo se movia na escuridão, além do que suas órbitas poderiam ver. Não devia ser outra coisa senão aqueles seres morto-vivos, engoliu a seco, parado no lugar enquanto usava os seus sentidos. Praticamente caminhando a passos lentos ao redor de si mesmo, até o som parar, em um corte seco considerável. O moreno franziu o cenho, concentrado demais a sua frente, completamente focado. Nem sequer percebeu a figura atrás de si, a qual pousou os pés suavemente sob uma lápide, as mãos atrás das costas. Selene desleixadamente sentou-se no mármore frio, balançando um de seus pés para frente e para trás, as órbitas azuis inertes no rapaz de costas. Então os boatos eram verdade, que divertido.
—Perdido?—questionou, simplória, com um sorriso extenso nos lábios.
—AHHHH!—o grito ecoou alto o suficiente, quando o humano se virou, para espantar corvos os quais voaram ao alto—M-mas o que…de…de onde…q-quando…q-quem…quem é você?!
Apontou sua arma em direção a desconhecida, a morena se afastou consideravelmente para trás, com uma expressão de alerta para que ele tomasse cautela com aquela coisa e um tanto intrigada com o comportamento do mortal. Sinceramente, esperava mais do caçador de trolls. Havia chegado aos ouvidos da sociedade vampira, nada que certos negócios em segredo entre as espécies não financiasse informações, sobre um novo portador do amuleto. Os boatos diziam ser um humano, a Dracuela não colocou muita fé nessas palavras quando a escutou pela primeira vez. No entanto, ali estava ele, em carne e osso, com suas órbitas de um azul tão intenso e vívido que caso a filha do conde tivesse um coração vivo contra o peito, ele teria batido um tanto mais forte.
—Relaxa caçador! Eu vim em pazz—cantarolou, dessa vez, virando de costas para pousar seus pés na ponta da espada e saltar para trás, flutuando e lentamente, sorrindo. Iluminada pela luz da Lua, causando êxtase no Lake de tal maneira que um pedaço de ar pareceu ter escapado dos seus pulmões—O que faz nas terras dos vampiros? Hein? Hein?
Interrogou com um ar curioso, voando próxima do seu rosto, tão perto de si que o rapaz recuou passos o suficiente para se desequilibrar e, por sorte, a vampira agarrou-o pelo pulso e o puxou com força para o manter firme novamente. Jim abriu e fechou a boca várias vezes, perdido entre a beleza pálida e da madame de estilo gótico, a qual tinha um semblante ansioso lançado em sua direção. O moreno se afastou do toque, a pele dela era tão fria quanto a de um cadáver, coçando a nuca e guardando sua arma inconscientemente. Levantando as mãos como um sinal de demonstrar ser pacífico. Mal teve tempo para afirmar alguma coisa, houve um puff e de repente ela era um pequeno morceguinho, voando ao seu redor e batendo as asas freneticamente enquanto o enchia das mais diversas perguntas
—De onde você vem? Desde de quando você é caçador? Como é ser um caçador? O que faz aqui? É verdade que o coração de humanos pode chegar a bater muito rápido? Sua armadura é de que? Prata, metal? Você é humano mesmo ou é uma outra espécie de Troll? Como você ainda não morreu? Qual é a sua cor favorita?
Parou de uma vez, porém ainda o rodeando extremamente frenética.
—Ahm...é...b-bem...uhm... eu sou daqui. Mas tipo... N-não daqui! Eu sou daqui tipo...tipo da cidade. Não faz muito tempo que virei caçador, sabe, mas é tenso...e...uhm...sim. Não sei. Humano. N-não faço idéia disso e azul...—riu de nervosismo no final, um tanto aliviado por todas aquelas perguntas terem parado, enquanto a viu voltar a sua forma mais humana, as mãos atrás das costas e o encarando ansiosamente —...mas olha senhorita vampira…senão s-se importa, preciso saber de coisas també…
Foi muito rapidamente interrompido.
—O que? Que coisas?—piscou ansiosamente por uma resposta, pegando as mãos dele para juntar com as suas—Uh, uh, já que você é humano pode responder minhas perguntas!
Falou mais para si mesmo do que para ele.
—Mais perguntas…?—deixou escapar com um tanto de receio.
—SIM!—suas órbitas brilharam da mais pura ansiedade e expectativa, com uma alegria tão espontânea que parecia reluz em meio a escuridão ou o clima mórbido do cemitério—Eu sempre quis tanto, tanto, tanto saber mais de humanos! Por todas as minhas presas VOCÊ PODE IR PRA MINHA CASA!
E deu uma cambalhota no ar tão entusiasmada que fogos de artifícios pareciam ter estourado atrás de si, batendo palmas da mais pura alegria. Voou pelo caçador, até pousar seus pés na lápide novamente, dessa vez os olhos dele estavam na imortal perturbando a paz de um infeliz morto que apenas desejava descansar em paz, porém Selene não parecia - e nem sequer tinha - a mínima preocupação ou medo dos mortos. Seu pai, o Conde Drácula, sempre disse que eram os vivos os quais deveriam ser temidos. Piscando seu olhar com uma ansiedade incalculável, era fácil demais ser carregado por aquelas íris que se destacavam entre a pele pálida, o cabelo escuro e as vestimentas pretas. O sorriso maroto presente tinha presas, porém um ar inofensivo quando se inclinou para estender a mão.
—Eu te levo comigo e você responde as minhas dúvidas!—sugeriu, a voz menos acelerada, porém com sua típica euforia.
—QUE?!?...ahm!...quero dizer!!...olha... uhm... senhorita vampira, eu não sei n.... —parou por um instante, aquelas órbitas pareciam enxergar o fundo da sua alma, suspirou baixinho, céus—...Ahm...hehehe...t-tudo bem...algumas...acho...acho que eu, eu posso responder algumas... M-mas depois disso, você tem responder as minhas, ok?... "
A morena apenas assentiu mais de uma vez.
—Selene—pronunciou quando o mortal pegou em sua mão—Meu nome pode me chamar assim!
—Selene…—ecoou o nome, seus lábios contornando as palavras.