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Doze - parte 1

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O clima dentro do carro era tenso, mas ao mesmo tempo havia uma certa calma, como se ambos estivéssemos processando os eventos recentes

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O clima dentro do carro era tenso, mas ao mesmo tempo havia uma certa calma, como se ambos estivéssemos processando os eventos recentes.

Enquanto observava Jung conduzindo o veículo, não pude deixar de notar os traços de cansaço em seu rosto. Parecia que a discussão anterior havia afetado não apenas a mim, mas também a ele. Aquilo me fez questionar se havia mais do que apenas a frieza e a arrogância que eu costumava associar a ele. Talvez houvesse uma vulnerabilidade oculta que eu ainda não havia descoberto.

Enquanto ele dirigia, observei suas mãos firmes no volante e os cabelos bagunçados pelo vento que entrava pela janela aberta. Havia uma certa melancolia em seu olhar, e eu me perguntava o que poderia estar passando pela sua mente naquele momento.

O silêncio permeava o interior do carro durante toda a viagem, e a tensão pairava no ar.

Enquanto observava Jung concentrado na direção, minha mente começou a girar em torno do encontro com Bruce. Sentia um aperto no peito só de pensar em como explicar tudo para Jung, mas a ideia de revelar o motivo de minha aflição naquele momento era insuportável.

Conforme o tempo passava, minha ansiedade aumentava e eu sentia a necessidade de escapar daquela situação desconfortável. Com uma mistura de desespero e determinação, decidi que não poderia continuar com Jung até o meu destino. Ficar sozinha, até mesmo esperando em um ponto de ônibus, parecia uma alternativa melhor do que encarar a possibilidade de ele descobrir sobre o encontro com Bruce.

- Senhor Jung, pare o carro! - minha voz saiu trêmula, misturada com urgência. - Deixe-me descer em algum ponto de ônibus. Eu me viro sozinha daqui em diante. E se alguém se aproximar, eu tenho spray de pimenta aqui! - disse, tirando o spray da bolsa e segurando-o firmemente, como uma demonstração de independência e proteção.

Para minha surpresa, Jung soltou uma risada leve, ainda surpreso com a minha demonstração de determinação. Ele balançou a cabeça, negando com um sorriso. 

- Rebeca, eu entendo que você está nervosa em ficar no carro comigo, mas não precisa se desesperar.- ele sorriu e para mim pareceu um sorriso convencido.

Olhei para Jung, com um misto de incredulidade e irritação.

 - Não fazia ideia de que você andava com esse tipo de coisa na bolsa. Se soubesse, teria mandado os seguranças da empresa barrarem você logo na entrada. 

Apertei o spray de pimenta em minhas mãos, mantendo um olhar sério. 

 - Uma mulher sempre tem que andar armada de alguma forma, até mesmo com um guarda-chuva para se proteger. Nunca se sabe o que pode acontecer - respondi, minha voz carregada de convicção. 

 - Espero que não esteja pensando em usar isso em mim.

Jung brincou, com um sorriso divertido nos lábios.

- Não se preocupe, Senhor Jung. Não vou usar o spray de pimenta em você, a menos que me dê um motivo para isso - respondi, soltando um sorrisinho.

Jung assentiu, compreendendo.

Chefe Irresistível ? Jung HoseokOnde histórias criam vida. Descubra agora