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Capítulo 9: Combinado!!!

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“Eu realmente ouvi isso?”

— Nossos filhos? — Minha voz saia cuidadosa e carinhosa para com a loira.

Kara parecia em transe, percebendo o que havia acabado de dizer.
E como uma energia se emergindo em suas células, causando um calafrio prazeroso que se torna uma simples sensibilidade percorrendo em seu corpo — em cada centímetro — como uma leve coceira em suas mãos suadas, que ela esfregava uma na outra buscando as palavras certas.
E com as frases dançando em sua língua, a loira finalmente fala:

— Sim, Lena. Eu amo você, Alícia e os meninos. Quero protegê-los.
Eu os amo como se fossem meus!

“Eu não errei em me apaixonar por Kara!”

— Me deixe amar vocês, Lena!!!

Kara se aproxima e meu coração para no mesmo instante…

— Não é tão simples, Kara!!! — Me afasto..

— Eu não entendo o seu medo. Você não me ama?

“Eu te amo e te desejo!”

Foi o que quis dizer quando ouvi a loira perguntar…

— Eu tenho medo, Kara. Medo que você suma mais uma vez, e as crianças não precisam disso!

Faço uma pequena pausa, tentando ignorar a dor nos olhos azuis sobre mim…

— Eles não precisam que você os faça se sentirem importantes, pra depois sumir como da última vez!

— Eu errei, eu sei, Lena. Mas não faça isso comigo, não quando eu quero ficar e amá-los!!!

Kara volta a se aproximar, porém, dessa vez eu não me afasto…

— Jack quer tirá-los de mim, Kara.
Me deixo chorar no ombro da loira.
— Ele quer roubar tudo que eu tenho. A empresa e os meus meninos. Como vou viver sem os meus filhos? Como?

— Hey…
Isso não vai acontecer, okay?

Kara me acalma com sua voz suave e seu cheiro doce, me tranquilizando o coração descompassado, me acalmando aos poucos…

— Ele nunca vai tirar os meninos da gente!!!

Ela continua sussurrando…

— Nós não vamos deixar que isso aconteça!

Ergo minha cabeça ao ouvir as palavras gentis de Kara, e nossos olhos se encontram com tanta profundidade, é como se eu estivesse mergulhando no oceano, bem lentamente, deixando a água curar qualquer dor em meu peito, ou sentindo as pequenas ondas massagearem meus pés descalços na areia da praia.

Kara é como uma música para mim, aquela que sempre quero ouvir, não importa o local ou a situação, pois sei que ela me fará bem e me proporcionará momentos fantásticos e inesquecíveis…

Eu sabia que deveria contar a ela sobre o plano de Andreia em nos casarmos, mas serei eu capaz de usá-la dessa forma?

“Na verdade, não seria exatamente isso!”

Eu quero tê-la, quero amá-la, mas dá forma certa, da forma que ela merece. Mas como vou me concentrar em algo com seus lábios tão perto?

“Eu posso sentir sua respiração junta a minha!”

Suas mãos perfeitas circulando meu rosto com tanto cuidado, como se ele fosse uma obra de arte…

— Kara… — Sou calada com um de seus dedos sobre meus lábios.

Nossos olhos se devoram com tanta vontade, nossos lábios entreabertos, nossas testas coladas. Tudo parece não importar nesse momento.

Kara passeia o olhar dos meus olhos para meus lábios, mordendo levemente os próprios, como uma forma de segurar o desejo ou de simplesmente me torturar.

? A propósito, sou sua! - KarLenaOnde histórias criam vida. Descubra agora