¶¶ÒõÉçÇø

                                    


[...]


Emma e Elias estavam agora dentro da casa de Regina, parados no saguão, esperando enquanto ela entrava com três copos e servia a sidra.

— Como ele me encontrou? — Elias perguntou.

— Não faço ideia. Quando o adotei, ele tinha apenas três semanas de vida. — Regina entregou um copo para cada um dos gêmeos. — Os registros foram lacrados. Disseram que o pai biológico não queria contato. — terminou dizendo.

— Disseram certo. — Elias respondeu.

— E a mãe? — Regina perguntou.

— Houve uma. — Elias respondeu.

— Devo me preocupar com ela? — Regina indagou.

— Não. Ela nem sabe o que aconteceu com ele. — Elias disse.

— E já faz dez anos que está desaparecida... não a vemos desde... um incidente. — Emma acrescentou, dando um gole na sidra, enquanto Elias a lançava um olhar repreensivo.

— Devo me preocupar com você, senhor Swan? — Regina perguntou.
Elias a encarou.

— Absolutamente, não. — respondeu antes de tomar um gole de sua bebida.

Regina assentiu enquanto Graham descia as escadas.

— Senhora prefeita, pode ficar tranquila. Tirando o cansaço, Henry está bem. — informou o xerife.

— Obrigada, xerife. — Graham saiu da casa, e Regina conduziu os gêmeos para outra sala. Ela os observou por um momento antes de falar: — Sinto muito por ele ter arrastado vocês para isso. Não faço ideia do que deu nele.

— O garoto está passando por um momento difícil. Acontece. — Emma disse, posicionando-se ao lado de Elias.

— Vocês precisam entender, desde que me tornei prefeita, equilibrar tudo tem sido complicado. Vocês dois têm um trabalho, imagino? — Regina perguntou.

— Ah, nos mantemos ocupados, sim. — Elias respondeu.

Regina gesticulou para que eles se sentassem no sofá. — Agora imagine adicionar mais uma responsabilidade em cima disso. — Ela se sentou em uma poltrona oposta a Emma e Elias, que estavam no sofá. — Ser mãe solteira é assim. Então, eu sigo em frente. Sou rígida? Suponho que sim. Mas faço isso pelo bem dele. Quero que Henry se destaque na vida. Isso me torna má, na opinião de vocês?

— Tenho certeza de que ele só disse isso por causa da coisa do conto de fadas. — Elias respondeu, tomando mais um gole da sidra.

— Que coisa do conto de fadas? — Regina perguntou.

— Ah, você sabe. O livro dele. — Regina os olhou, confusa. — Ele acha que todo mundo é um personagem de desenho animado do livro. Tipo, o terapeuta dele é o Grilo Falante. — Emma explicou.

— Desculpem, mas não tenho a menor ideia do que vocês estão falando. — Regina respondeu.

— Sabe de uma coisa? Não é da nossa conta. Ele é seu filho, e já deveríamos estar voltando. — Elias disse.

— Claro. — Regina respondeu, levantando-se imediatamente.

Emma e Elias colocaram os copos sobre a mesa, e Regina os acompanhou até a porta.

— Quer que eu dirija? Você já trouxe a gente até aqui. — Elias perguntou.

— Claro. — Emma disse, entregando a chave do carro para ele.

A DIFFERENT TALE?, once upon a timeOnde hist¨®rias criam vida. Descubra agora