抖阴社区

                                    

— Ah, sim. Esse programa é ótimo — comentou Dr. Whale.

— Quer dizer, obviamente eu não quero quinze filhos meus, né? — continuou ela, um pouco atrapalhada. — E-eu não... não que eu não queira ter filhos, porque eu quero! Filhos, casamento, amor verdadeiro... eu quero tudo isso. Mas é claro que isso é... — ela olhou para o doutor e parou de falar ao notar que ele não estava mais prestando atenção, percebendo que seu foco estava em outro lugar. Ela seguiu o olhar do Dr. Whale e percebeu que ele estava encarando Ruby passar. — Que isso é... — ela virou novamente para ele — Totalmente inapropriado pra se falar num primeiro encontro — concluiu, um pouco incomodada.

— Hm? — disse Dr. Whale, enquanto ainda mantinha os olhos em Ruby, que passava por eles.

— Ruby! — chamou Mary Margaret, firme.

A que foi chamada, Ruby, virou-se para eles.

— Sim, Mary Margaret?

— A conta, por favor — disse ela, com um sorriso tenso.


[...]


Mary Margaret, ao sair da lanchonete, caminhava pela rua quando avistou o carro de Emma e encontrou os gêmeos dentro, lendo um jornal que estavam iluminando com a lanterna do celular.

— Ei, tá tudo bem com vocês? — perguntou ela, atraindo a atenção dos gêmeos, que a olharam.

— Ah, comparado aos perrengues que a gente já passou, dormir no carro nem sequer entra no top dez — disse Emma, desligando a lanterna do celular.

— Vocês estão dormindo aqui? — perguntou Mary Margaret, surpresa.

— Só até acharmos um lugar pra ficar — respondeu Elias.

— Então vocês decidiram ficar. Por causa do Henry — disse Mary Margaret, sorrindo.

— É, acho que sim. Mas essa cidade não tem vaga em lugar nenhum. Tipo, nenhuma mesmo. Isso é normal? — Elias questionou.

— Deve ser culpa da maldição — respondeu Mary Margaret com naturalidade.

— E você, o que tá fazendo na rua a essa hora? — perguntou Emma.

— Bom, eu sou professora, não freira. Tive um encontro. — respondeu ela com um sorrisinho.

— Pelo visto... foi um sucesso — comentou Elias, arqueando uma sobrancelha.

— Diz que pelo menos ele pagou a conta — disse Emma, saindo do carro, enquanto Elias se inclinava pela janela para continuar a conversa.

— Hm... — murmurou Mary Margaret, desviando o olhar para baixo.

— Ew — soltaram os dois ao mesmo tempo.

— Prometo que nem todos os caras são assim — disse Elias.

— Bem, acho que se o amor verdadeiro fosse fácil, todo mundo teria — disse Mary Margaret, olhando diretamente para Emma.

— Olha, se a coisa apertar, tenho um quarto sobrando lá em casa... Imagino que dividir espaço não seja o ideal, mas é alguma coisa — ofereceu Mary Margaret.

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A DIFFERENT TALE?, once upon a timeOnde histórias criam vida. Descubra agora