Amor sob a neve - Mihyun

Dia 22 de dezembro de 2024, 3 dias para o Natal.

Ao despertar, Mina sentiu uma aurora de alegria irradiar de seu coração. O dia seguinte ao momento mágico no ateliê parecia prometer uma continuação daquele sonho. No entanto, uma sensação sutil de inquietação pairava como uma bruma delicada em sua mente. Seu olhar vagueou pela janela, onde a luz do sol dançava entre as cortinas, criando um efeito de seda tecida pelo destino.

Enquanto se levantava, lembranças de Dahyun invadiram sua consciência. A doçura de seus lábios, a suavidade de sua pele e a profundidade de seus olhos. Mina sentiu seu coração bater mais forte, como se cada lembrança fosse uma nota musical que ressoava em sua alma. Ela se perguntou se Dahyun também estaria acordada, pensando nela.

Ainda envolta em pensamentos, Mina começou sua rotina matinal. Cada gesto parecia carregar um significado especial, como se cada ação fosse uma preparação para um encontro inevitável. Seu coração sussurrava que algo importante aconteceria naquele dia, algo que mudaria o curso de suas vidas.

Enquanto se banhava, a água quente parecia acariciar sua pele, despertando sensações adormecidas. A jovem fechou os olhos, permitindo-se se perder nas ondas de seus pensamentos. Dahyun estava em cada um deles, como uma presença constante que iluminava sua existência.

Ao se vestir, Mina escolheu uma blusa leve, de cor de lavanda, que lembrava o tom suave dos olhos de Dahyun. Era como se cada detalhe de sua vida estivesse, inconscientemente, ligado à mulher que havia capturado seu coração.

Ao descer para o café, o aroma do café fresco a envolveu, mas sua mente permanecia com a coreana. Ela se perguntou o que o dia traria, se seria um novo momento de intimidade ou uma revelação surpreendente. O desconhecido a excitava e, ao mesmo tempo, a inquietava.

Myoui sentou-se à mesa, com o café na frente, e seu olhar se perdeu na janela. O mundo exterior parecia vibrar com uma energia especial, como se cada pássaro cantasse uma melodia apenas para ela. E, no centro dessa sinfonia, estava Dahyun.

Seu olhar se perdeu nas gotas de orvalho sobre as folhas das plantas, lembrando-a das lágrimas de felicidade que Dahyun derramara ao dizer " eu quero sempre estar em casa. Em casa, com você. " após uma maratona de beijos. Cada detalhe parecia uma obra de arte, criada especialmente para celebrar seu amor.

O som do celular quebrou o silêncio. Mina sentiu um arrepio de expectativa. Seria Dahyun? Ela sorriu ao ver a mensagem: " Bom dia, meu pinguim. Estou pensando em você."

Ah, " meu pinguim ". Palpitação.
De acordo com a coreana, seu caminhar era similiar aos pinguins.

Seu coração dançou. Respondeu rapidamente: "Também estou pensando em você. Hoje parece um dia especial."

Enquanto aguardava a resposta, Mina sentiu uma sensação de que o destino estava conspirando a seu favor. O dia prometia ser repleto de surpresas, e ela estava pronta para enfrentá-las ao lado de Dahyun.

O celular vibrou novamente. "Quer me encontrar no parque às 5 pm? Tenho uma surpresa para você."

Mina sorriu, sentindo um arrepio de excitação. O que Dahyun planejara? Seu coração batia forte, antecipando o encontro. Ela sabia que, independentemente do que acontecesse, sua paixão por Dahyun apenas cresceria.

O sol já começava a declinar quando Mina chegou ao parque, O aroma doce de flores silvestres dançava no ar, misturando-se ao canto suave dos pássaros, criando uma melodia celestial. A luz dourada do sol poente iluminava o cenário, projetando sombras suaves nas árvores e pintando o chão com um mosaico de cores quentes. Cada passo seu sobre o tapete de folhas secas cobertas pela neve ecoava sua ansiedade, como se a natureza mesma estivesse conspirando para seu encontro com Dahyun.