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02 | bayonet attack, 9 to g4

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Oi, gente! Antes de tudo, me desculpem pela demora para atualizar. Infelizmente, não tenho me sentido muito bem nos últimos dias, então acabei precisando de um tempinho para me recuperar. Mas, mesmo assim, fiz questão de cuidar de cada detalhe deste capítulo, e espero que vocês gostem!

Não se esqueçam de deixar aquele voto e comentário, porque amo ler o que vocês acham da história! Mas por acaso eu não responder, não é falta de vontade, é que, por algum motivo, meu wattpad vive dando bug (não sei se acontece com vocês também, mas por aqui é um caos).

Agora, sem mais enrolação... Boa leitura e se preparem!

capítulo dois

Ataque da baioneta, 9 para g4

"O mundo nunca avisa quando vai mudar

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"O mundo nunca avisa quando vai mudar. Num instante, tudo parece no lugar, seguro, familiar, sob controle. No seguinte, o chão some debaixo dos seus pés, e o que antes era certo vira ruína. É rápido, brutal, e quando você percebe, já está no meio dos escombros tentando entender como tudo desmoronou tão de repente."

Gwangjin-gu, Seul.
12 de Janeiro de 2025

A noite caía sobre Seul, e o rio Hangang refletia o brilho pálido da lua, criando um contraste melancólico com as luzes vibrantes da cidade. Mas dentro do Stalemate Sanatorium, não havia vestígios daquele espetáculo noturno. O lugar parecia existir fora do tempo, imerso em um silêncio opressivo, onde o único som era o zumbido baixo das lâmpadas fluorescentes piscando nos corredores desgastados. O cheiro de mofo e ferrugem impregnava o ar, misturado a algo mais denso, metálico. Algo que qualquer um reconheceria, mesmo sem querer.

No centro daquela decadência havia um corredor isolado, adentrando mais a fundo no sanatório, era o único corredor que estava tudo limpo, organizado e esterilizado. Em uma das salas Han So-yeon estava deitada em uma maca limpa. Seus olhos piscavam lentamente, pesados pelo efeito do sedativo que ainda corria por suas veias. Sua mente flutuava entre o real e o delírio, os pensamentos dispersos tentando desesperadamente compreender onde estava e como havia chegado ali. Ela tentou se mover, mas seus músculos não obedeceram. O corpo ainda não pertencia inteiramente

À sua frente, Yung-gi observava em silêncio cada detalhe com a paciência meticulosa de um artista diante de sua obra inacabada. O jaleco branco que vestia estava impecável, as mãos cobertas por luvas cirúrgicas de cor branca. Ele inclinou a cabeça levemente, analisando a jovem com um olhar clínico, sem pressa.

— É uma pena, So-yeon... — murmurou, quase gentilmente, enquanto deslizava os dedos pelo pescoço dela, sentindo a pulsação fraca sob sua pele fria. — Se ao menos você fosse mais esperta.

So-yeon sentia o toque dele, sentia sua vida escorrendo por entre os dedos, mas não reagiu. Não havia desespero em seu olhar. Apenas uma quietude que irritava Yung-gi.

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