"Talvez o destino saiba o que faz... ou só goste de brincar com a gente."
Isadora Diaz nunca planejou trocar o Equador por um apertado apartamento em Reseda - e muito menos cruzar caminhos com Johnny Lawrence, um vizinho barulhento e ex-campe?o de c...
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𝐎 𝐁𝐎𝐍𝐄𝐂𝐎 𝐃𝐄 𝐓𝐑𝐄𝐈𝐍𝐎 𝐂𝐀𝐌𝐁𝐀𝐋𝐄𝐀𝐕𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐓𝐑𝐀́𝐒 𝐀 𝐂𝐀𝐃𝐀 𝐒𝐎𝐂𝐎 𝐅𝐈𝐑𝐌𝐄 𝐃𝐄 𝐑𝐎𝐒𝐀, o silêncio do dojo sendo quebrado apenas pelo som seco dos impactos. Ela mantinha a respiração pesada, concentrada, os olhos fixos no alvo como se quisesse descarregar tudo ali.
— Se continuar assim, vai acabar ficando melhor que eu. — comentou Miguel ao seu lado, com um sorriso divertido no rosto.
Rosa riu, ainda ofegante, e passou o dorso da mão na testa para limpar o suor. Foi nesse momento que Johnny saiu do escritório, os olhos grudados em uma pilha de boletos, a expressão claramente desgostosa.
— Por acaso vocês não têm amigos que queiram lutar karatê? — perguntou, sem tirar os olhos dos papéis.
Miguel e Rosa trocaram um olhar e balançaram a cabeça.
— Tô falando o quê? Claro que não têm amigos. — bufou, jogando os boletos na mesinha como se aquilo fosse resolver alguma coisa.
— Aí, sensei... quando a gente vai aprender a chutar? — reclamou Miguel, abrindo os braços. — Vi um vídeo de um cara quebrando umas tábuas com o pé, era irado demais!
— É, chutar parece bem irado mesmo. — Rosa completou, apoiando as mãos nos quadris com um sorriso animado.
— E é. Mas vocês ainda não estão prontos. — retrucou Johnny, sério, antes de suspirar. — E do jeito que as coisas vão, se eu não conseguir mais alunos, ninguém vai aprender nada.
— Já pensou em divulgar o dojo? — Rosa arqueou uma sobrancelha.
Johnny parou por um segundo, encarando a garota com uma expressão pensativa. Mas logo disfarçou, ajeitando a postura com um tom de voz arrogante.