Sussuros entre o Orgulho e a Ousadia ? Romance de é辫辞肠补 ? Original

"Entre promessas não feitas e sentimentos mal interpretados, dois tolos tentavam decifrar o que sempre foi claro."'

August, que já havia escutado um sermão do pai, e já recebido um castigo, decidiu ir para seu aposento, dormir. Porém, ao abrir a porta, deparou-se com uma mulher sentada em sua cama. De pernas cruzadas e um sorriso cínico, mas quase convincente de que era sincero.

— Precisamos conversar, August — ela disse, olhando para ele com um olhar de quem desejava matá-lo.

— Ah… sim… o que deseja?

— Eu apenas quero saber se... o libertino foi castigado pelo papai.

— Eu não sou um libertino! — negou, irritado. — E sim, meu pai me castigou.

— Oh, sim! — ela colocou a mão no peito, fingindo surpresa. — Deve ter sido um castigo cruel!

— Serei obrigado a estar presente em todos os chás da tarde com minha família, pelo resto do ano! — suspirou profundamente.

A jovem levantou-se indignada, e questionou:

— Então o castigo recebido, é literalmente uma ordem para cumprir sua obrigação?!

— Sim! — conformou. — Uma obrigação entediante e detestável.

— Você merecia um castigo muito, muito, mas muito pior! — ela gritou, desacreditada que a punição era algo tão banal. Exceto para August, para ele, aquilo era pior que enfrentar um exército de soldados armados.

— Por que você me odeia tanto… Lydia? — perguntou com uma carinha de homem triste. Uma carinha tão fofa que quase a fez sentir pena, mas logo se recompôs.

— Você sabe — a criada afirmou, com sarcasmo em suas palavras.

— Não, eu não sei!

— Você não é inocente, sabe muito bem o motivo!

Ele aproximou-se mais dela, o suficiente para que pudesse sentir seu hálito quente queimando em seu pescoço. E sussurrou em seu ouvido:

— É dor de cotovelo, não é?

Lydia afastou-se num pulo.

— Não é isso — negou, gritando furiosa. — Ou talvez… ou talvez seja!

— Admitiu! — ele exclamou, rindo.