Na Academia Merlin, um renomado instituto onde heróis e vil?es coexistem em um frágil equilíbrio, Bridget, a princesa do País das Maravilhas, luta para encontrar um lugar onde possa ser simplesmente ela mesma. Longe dos olhares críticos da corte e d...
Quando escorregou e caiu nos meus braços, foi quase poético.
A porra da princesinha tropeçando no sabão.
E lá estava eu, segurando seu corpo pequeno contra o meu, sentindo o cheiro doce do shampoo dela — morango, talvez? Não sei. Não me importei o suficiente pra perguntar. Mas gravei mesmo assim.
Ela parecia paralisada.
E, por algum motivo que eu me recuso a analisar, beijei.
Não foi planejado. Não foi um gesto romântico. Foi mais instinto do que intenção.
E, caralho, ela respondeu.
Tão doce, tão crua, tão completamente sem noção do que estava fazendo que me deu vontade de rir. Mas o gosto dela me travou.
Fazia tempo que eu não beijava alguém assim. Ela transbordava inocência, isso era alucinante. Sem técnica. Sem jogo. Só sentimento bruto, puro, desesperado.
Quando ela se afastou, a expressão atordoada dela me fez soltar um sorriso cínico. A garota estava em pedaços.
E eu? Eu estava bem pra caralho.
— O que foi? Você não gostou? — provoquei, fingindo um interesse que eu não sentia.
Ela gaguejou. Disse que foi perfeito.
Eu sorri, mostrando os dentes. Isso sempre deixava as meninas mais nervosas.
Convencido? Sim. Com razão? Também.
— Me chama de James — falei.
Ela assentiu.
Frágil. Tão fácil de conduzir quanto uma vela ao vento. Mas ao mesmo tempo... havia algo ali.
— Mas eu não vou te chamar de Bridget. Prefiro princesa.
— Você é insuportável — ela murmurou.
— Minha princesa — completei, de propósito, só pra ver o rosto dela enrubescer.
E funcionou.
Puxei-a de volta. Beijei de novo. Dessa vez, com mais vontade, mais domínio. Uma mão na nuca, a outra na cintura. Ela se encaixava como se tivesse sido moldada pra caber ali.
A toca caiu. As mãos dela se enroscaram no meu cabelo. Pedi passagem com a língua e ela cedeu.
Claro que cedeu.
Ela era feita pra isso. Pra ceder. Pra se perder em mim.
Era um vício novo pra alimentar entre goles de bebida velha.
Quando nos separamos, ela parecia em transe. Rosto corado, olhos arregalados.
E então sussurrou:
— O que você fez comigo?
Sorri de novo.
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