? CONCLU?DA
? Park Sooyoung nunca dera tanta import?ncia ou aten??o ao colega de classe Shin Hoseok, cujo sempre fora hostilizado e julgado por conta dos boatos maldosos que o cercavam, ou, n?o até que precisasse ficar perto dele durante as aulas. A...
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Joy:
Meu coração nunca doeu tanto quanto ao ouvir sobre o que houve no passado do Hoseok. Era triste e eu mal podia imaginar o quão doloroso deve ter sido pra ele passar por tudo isso e ainda aguentar todo julgamento por algo que sequer teve culpa.
Nós fizemos o máximo para tentar lhe confortar, contudo, parecia que nada nunca poderia amenizar o que ele sentia, quem dirá, confortar. Tudo que eu queria era poder tirar a dor que ele sentia e toda a culpa. Hoseok se torturava demais com todas aquelas memórias e com toda a culpa que sentia.
Encarei o teto sem conseguir dormir, todos já estavam dormindo, inclusive, a garota ao meu lado que puxa toda coberta para si e me deixa passando frio. Sem sono e com sede, decidi me levantar pra pegar um copo d'água.
Saí da cama com cuidado para não acordar Seulgi. No corredor caminhei em passos cuidadosos até o andar de baixo, Changkyun e Hoseok dormiam na sala.
Desci as escadas e estava prestes a ir até a cozinha quando notei que Hoseok parecia agitado enquanto dormia, o garoto se mexia de um lado para o outro. Parei e o observei por uns segundos antes de me aproximar dele e segurar seus ombros.
— Ei, Hoseok. Acorda! – O chamo baixinho pra não acabar acordando Changkyun, mas ele não acorda. — Hoseok! – Chamo novamente e nada. Decido chacoalhar o Shin de leve, e só então ele abre os olhos. Seu semblante era de pânico, ele estava absurdamente assustado. Seu peito subia e descia rapidamente, sua respiração estava pesada e lágrimas escorriam de seus olhos. Me afasto um pouco, o suficiente para que ele se sente e me abrace, parecendo tentar se recuperar. — Você teve um pesadelo? – Pergunto mesmo que seja um pouco óbvio, ele acena que sim com a cabeça. — Você tá bem?
— Agora sim. – Sua cabeça foi mantida deitada sobre meu ombro. Ele ainda estava um pouco ofegante, mas, sua respiração estava se estabilizando. — Porque você tá aqui, comigo. – Corri a mão pelos seus fios de forma carinhosa enquanto ele se acalmava.
— Quer água com açúcar? – Ofereço, pensando na possibilidade de ajudá-lo a se acalmar, no entanto, Hoseok balançou a cabeça negativamente. — Nem um chá? – Insisto com outra alternativa, não quero ser chata em ficar tentando lhe empurrar as coisas, é só que me preocupo e quero vê-lo bem. O garoto volta a negar, então, apenas assinto mantendo meus braços ao redor dele.
— Você deve ter se assustado. – Hoseok ergue a cabeça e ajusta a sua postura enquanto olha nos meus olhos. — Me desculpa. – Pede com os olhinhos preocupados, e eu não demoro para acenar negativamente com a cabeça.
Eu não podia aceitar que ele se desculpasse por estar agitado enquanto tinha um pesadelo. Ele não podia controlar aquilo e, além do mais, não era comigo que ele devia se preocupar.