抖阴社区

The darkest rode

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   *» Oiie! Antes de começar gostaria de dizer que essa fic foi feita à pedido de uma pessoinha muito especial, da qual tem lido minhas estorias faz um bucado de tempo. Coitada!
Bem,não vou ficar "falando", então : Boa Leitura.

Não sei bem como cheguei  à esse ponto,ou mesmo quando irá passar,só sei que nada está igual. Vejo o mundo em cores turvas,muitas vezes monocromatica e sem graça. As pequenas  alegrias, que todos  dizem que preciso ver,me parecem estar num plano imaginário em que só as pessoas realmente boas veem,porque para mim,tudo permanece estático. Como quando ficamos em um looping,no meu caso,parece que revivo o mesmo dia há pelo menos dois anos.

Acordo rigorosamente todas as manhãs as 05h30,realizo minha rotina matinal quase matematicamente ,escovar os dentes,me vestir,escovar os cabelos,tomo um copo médio de leite com chocolate,faço cara de desdém,pois detesto leite,como uma ou duas torradas,pego minha mochila,que mais parece um casco de tartaruga pelo peso e tamanho e saio.Pego o metrô . Vejo os mesmos rostos, e cumprimento os mesmos. Mais por educação do que por querer ou conhecer qualquer um deles.

Chego no trabalho  pontualmente  às 07h25 e inicio as tarefas as 07h30. É um trabalho basicamente simples,mas bem chato. Vejo pilhas de papéis o dia todo. Por vezes fico encarando aquela “torre branca” pensando na vida, nas minhas angústias, até meu chefe entar e eu retornar para a realidade.Essa parte do dia termina as 12h30,dando inicio em outra : estudos! Faço um mestrado em Tradução e interprete  em Seoul, o que já  faz um ano e meio. Foi algo que planejei muito e conquistar essa bolsa foi um dos melhores  acontecimentos .

Como a Universidade é perto,normalmente almoço em 20 minutos num restaurante simples perto do trabalho e depois corro para a aula. Fico por lá até as 19h e vou para casa. Todos os dias o mesmo,ou deveria ser, exceti por hoje. Acordei mais desanimada que o normal. A sequência matinal foi quebrada. Mal levantei da cama, porque... eu simplesmente não queria. Havia um vazio, uma dor que não passava, bem como as ligações na minha casa. Com certeza eram do trabalho, pois eu não tenho muitos amigos, na verdade nenhum. Nenhum que eu possa chamar de amigo. Talvez esse era um dos motivos para eu estar assim ou...havia algo à mais.

A solidão  acompanhado da dor me consumiam, e eu precisava acabar com aquilo. Já havia pensado nisso inúmeras vezes, pode ser que agora seja a hora. Tomei um banho sem pressa alguma. Arrumei meu quarto, deixando tudo em ordem. Coloquei um envelope em cima da cama endereçada ao proprietário do apartamento em que moro, com o  aluguel do mês. Peguei meu casaco e sai.

Andei sem rumo pelas ruas intensamente iluminadas de Seoul, talvez em busca de um motivo para viver ou ate achar a ponte mais próxima, no caso... Banpo. Andei por uma hora, vendo prédios, luzes que me ofuscavam...pessoas caminhando, correndo, tão imersas em suas vidas que nunca, jamais reparariam nessa garota perdida que só esperava apenas um oi.

Agora, na frente da ponte,eu sabia que aquele prazo que dei  ao universo, vida ou o que quer, seja alterasse de algum modo o rumo dessa caminhada. O que encontrei foi a segunda opção: a ponte.  Parei por alguns intantes e observei a vista. Tirei meus sapatos, coloquei-os no chão. Depois  sentei-me para retirar as meias bem lentamente, pois sabia que logo seria o meu fim.

Ali sentada, a mente vagou por cada canto de minhas memórias, procurando um motivo oi uma razão, alguma coisa tivesse um vínculo tão poderoso e que me mantesse aqui, mas não eoncontrei nada verdadeiramente bom e que valesse o esforço de vontinuar nesse mundo doloroso. Levantei-me e sem muito esforço meus pés me guiaram em direção ao destino final. Respirei fundo. Fixei  bela vista da água escura e densa com alguns reflexos luminosos que de certa forma trazia paz. Enquanto presa nos pensamentos ouvi latidos em minha direção que ficavam cada vez mais alto. Em primeiro momento ignorei, até porque sempre tem cachorrinhos passeando com seus donos por ali. Voltei o olhar para a água, enchi os pulmões e suspirei..."Coragem " pensei comigo. Fecheinos olhos me concentrado na próxima ação que tomaria, mas fui interrompida. Um filhote pulou em mim e eu cai devido susto. Ele começou a lamber o minha bochecha e eu apenas fiquei estática. “Poh,Universo,um cachorro me lambendo? Foi isso que mandou para me impedir”.  Quase que de imediato, ouvi uma voz chamando “Dambiiiiii”, e foi ai que me lavantei, segurando o cachorrinho serelepe nas mãos. “Então seu nome é Dambi,danadinho?”

-Aaaaaah!Dambiiiiii!OMG! Obrigado por pegar meu cachorro. Moça,obrigado mesmo.~ tomou o cachorrinho das minhas mãos e se curvou em agradecimento.~
Eu estava pedindo aos céus para encontrar ele! Você é...Aaaaaah, um anjo!

—Imagina~disse sem jeito enquanto limpava o casaco~ foi ele quem me achou...e bem... me salvou.

—N-não  sabe o quanto amo ela. Eu... quase perdi as esperanças. Como posso  gradecer ? Faço qualquer coisa!

—Nada. Imagina~sorri timida~ Eu nem fiz nada!

—Fez sim!

—Ah, pare de ser tão legal. Me fale seu nome então! Um anjo assim só pode ter um lindo nome...

—Até parece...
Mas, meu nome é Minji.~sorri amavelmente

—Eu sabia! É lindo mesmo! Sou Lee Minhyuk e esse... bem...é a Dambi!

    " Então esse é  o nome do meu salvador. O homem que o destino enviou para me provar que talvez,por algum motivo eu ainda precise estar aqui...

       Agora o  porquê...ainda não sei."

The Way To YouOnde histórias criam vida. Descubra agora