Where Were You In The Morning?

by Zayn Malik.

— Tom, já passou 5 minutos faz tempo. Nós vamos nos atrasar.

Já estava impaciente sentada naquele sofá esperando Thomas terminar de mandar alguns e-mails para clientes e alguns sócios. Todo mundo já estava no bar e eu estava recebendo várias fotos das meninas lá, o que me deixava com mais pressa ainda de estar com elas.

— Você precisa ficar relaxada, Liv. Ficar muito ansiosa vai te dar um problema de saúde algum dia, sabia? — comentou enquanto digitava.

— Eu até poderia ficar relaxada, mas do jeito que eu quero não está sendo possível. — murmuro mais pra mim do que pra Tom.

Desde o incidente de Vegas, Tom e eu não passamos dos beijos, e pra ajudar é aqueles bem mixurucas sabe? Eu até entendo o motivo de não termos feito nada ultimamente, e não que eu seja uma desesperada por sexo, mas as necessidades começam a aparecer e resolver elas sozinha não está adiantando muito.

— O que disse? — levantei meu olhar pra ele e vi o sorriso maroto em seu rosto.

— Nada de mais. — dei de ombros e voltei a olhar pro celular.

— É uma pena, eu poderia te ajudar a relaxar se quisesse. — o olhei novamente e o sorriso ainda estava no seu rosto, o que me fez sorrir da mesma maneira.

Levantei do sofá deixando meu celular na bolsa e andei até a cadeira em que ele estava sentado, e assim que parei ao seu lado, ele se afastou da mesa e me puxou pra sentar no seu colo. Virei meu tronco pra ficar de frente com ele, e uma de suas mãos foi para meu rosto, enquanto a outra parou na minha coxa, e ficamos em uma troca de olhares por alguns segundos.

— Qual é o milagre que você não vai nem recusar as minhas provocações hoje? — sua voz saiu rouca e eu já me arrepiei com isso — Estava sentindo falta, huh?

— Percebi que não adianta de nada eu evitar, sendo que eu sempre cedo, e transamos na sua sala.. — devolvi no mesmo tom de voz e ele começou a deslizar sua mão por debaixo do meu vestido e apertando aos poucos minha coxa — Ou na minha, ou na sala de reuniões. — sorri provocativa e ele correspondeu.

Minha boca já estava bem próxima a de Tom, e o mesmo não demorou muito para dar início a um beijo um tanto quanto urgente. Era um misto de saudade desses momentos, com desejo e a vontade que estavamos de sentir um ao outro dessa maneira. Minha mão direita foi parar na nuca dele arranhando levemente o local, enquanto a outra se apoiou no peito dele, querendo desabotoar sua camisa.

Eu tentei me concentrar ao máximo nesse momento e rezar pra que ninguém aparecesse aqui já que a porta da sala só estava encostada e não fechada.

Tom intensificou o beijo e nossas línguas estavam em perfeita sintonia, mas senti que faltava alguma coisa ali. Ele puxou meu lábio inferior quando nos faltou ar e eu gemi baixo quando seus dedos finalmente chegaram no tecido da calcinha, com seu polegar estimulando aos poucos meu clitóris.

Encostei nossos lábios mas sem o beijar ainda, e sorri sentindo ele afastar o tecido por baixo do vestido e abri um pouco mais minha perna enquanto ele passava a outra mão por minha cintura me segurando. Selei nossos lábios em um beijo mais calmo, enquanto lentamente ele deslizava seus dedos pra dentro da minha intimidade que já estava encharcada, o que a falta não faz né.