抖阴社区

04-Entregues Na varanda

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Um mês se passou desde a noite em que Rick resolveu tudo do jeito dele. A polícia desistiu de investigar, perdida em pistas falsas e mentiras bem contadas. Agora, Rick e Oliver estão mais ricos do que jamais imaginaram.
— Essa missão rendeu muito dinheiro.
— Pretende gastá-lo comigo?
— Sim.
— E quando vai parar com essas coisas?
— Não faça perguntas difíceis, benzinho.
— O que faremos?
— Eu vim a uma reunião esses dias por aqui e descobri um sex shop.
Thomas entendeu o recado, desde que foi pego por Chan não fazia amor, transou várias vezes com ele, mas amor? Só com seu homem.
Estava animado, confessou, provocou o mais velho durante todo o trajeto, dando beijos em seu pescoço. Quando chegaram na loja, os dois estavam encantados, quantas fantasias, quantos objetos. O moreno foi na parte das camisinhas, eram tantas, tantos sabores! Tinha também as de animais, ele pôs uma de coelho na cesta, com uma de morango, e cinco de menta.
Já Oliver foi na sessão de fantasias, precisava escolher a melhor, embora não gostasse muito, seu parceiro gostava. Porém ele precisava pensar algo diferente, que representasse apenas eles. Depois de minutos longos encarando as fantasias, sabia finalmente o que fazer. Nenhum outro casal pensaria nisso, certo?
Depois de pagar, foram embora, e o loiro não deixou o parceiro ver qual era a fantasia, o que o deixou curioso.
— Podemos ir pra minha casa?
— Para sua? Mas não tem ninguém lá.
— Eu quero. — Thomas sempre teve medo de apresentar Rick para os amigos, pelo medo de ser abandonado depois. Seus vizinhos o xingavam, dizendo que ele jamais teria um namorado de verdade. Mesmo assim, Vaillet ainda tinha medo, porém agora? Ele estava disposto a tudo! Ele ama Rick Vaillet, e mostraria ao mundo
— Está disposto a fazer tudo aqui? Na varanda? Onde todos podem ver e te xingar depois?
— Querido, entenda... quero fazer com você o amor mais gostoso, quero transar com você os meus sonhos de amor, tira de dentro de mim o desejo que precisa. — Ao dizer tais palavras, o moreno não poderia dizer nada além de sorrir. E começar um beijo firme, logo o desejo começa.
— Vamos pra dentro, gracinha.
— Não, não quero lá dentro, Rick. — Provocou, deixando selares do maxilar do dono da boate.
— Preciso de você, mas aqui podem nos ver...
— Foderemos em minha varanda, sobe a luz da lua, apenas para que nossos sons sejam ouvidos como o atrito corporal mais exótico e erótico presenciado. Se amando sobre a luz vaga e fria, soltando fogo e o beijando, acha que consegue resistir? Se eu o beijar assim?
— Ninguém resiste se você beijar assim. — Um chupão é depositado no pescoço de Oliver.— Mas não podemos ser presos, vamos pra dentro, hm?
— Poxa..mesmo que essas velhas chatas e fofoqueiras não possam ver, você é só meu!
— Sim, meu bem, só seu. — A roupa dos dois foi praticamente expulsa por eles.
Agora estavam nus, se beijando sob o sofá de couro pequeno na sala de Oliver.
— Quero ser seu também. — Percorreu a mão pelo corpo desnudo de Thomas.
— Eu amo você. — O loiro com firmeza encaixou o membro do outro em sua entrada.
— Eu quero você, gracinha. — Thomas se afastou e pegou anéis, colocando. — Qual era a fantasia?
— Thomas Oliver, é a fantasia. — Rick sorriu, sussurrou algo safado e fofo.
Beijou o ombro dele.
As pessoas que passavam por ali, não faziam ideia do ato insano e erótico que acontecia no pequeno terraço na parte interna da varanda E se caso vissem -coisa que não aconteceu- Não teriam como ignorar, pelo simples fato do amor, não por estarem nus transando num pequeno terraço fechado e abafado, não por serem gays, não por Rick vender drogas, não. E sim pelo amor que sentem.
Conhecendo bem os dois, Thomas Oliver e Rick Vaillet, ninguém poderia negar que o loiro atrevido e o dono da boate tinham uma compreensão única daquilo que significa estar realmente vulnerável.
Mesmo que os vissem sem roupa, um simples olhar para corpos desnudos não seria suficiente para revelar quem eles eram por dentro. Afinal, ver uma pessoa sem roupa não implica, necessariamente, que você tenha realmente enxergado a sua essência. Para eles, ver alguém nu vai além da pele, é penetrar no íntimo, entender os segredos e os desejos mais profundos que cada um carrega consigo. Dessa forma, tanto Thomas quanto Rick poderiam dizer com certeza que já haviam se visto nus - não apenas fisicamente, mas na totalidade de suas almas. Eles sabiam que a verdadeira exposição é a que acontece sem barreiras emocionais ou mentais, quando a vulnerabilidade é compartilhada de maneira total. E não eram apenas esses momentos que os uniam; juntos, estavam entregues ao desejo, ao amor, e ao prazer do instante. Entre olhares e gestos que falavam mais que palavras, ambos podiam afirmar que estavam sendo realmente vistos, por completo.Eles também dirão que sabem o que é o amor e o desejo por alguém, afinal, estão entregues na varanda.

Entregues na Varanda°|JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora