UNTAMED • sirius black

By izzydallas

271K 27.3K 19.6K

INDOMADA | "existe algo mais cruel do que apostar um coração?" A única coisa que unia PANDORA MADISON E SIRIU... More

• cast •
• playlist •
• dedicatória •
• parte I •
• um •
• dois •
• três •
• quatro •
• cinco •
• seis •
• sete •
• oito •
• nove •
• dez •
• onze •
• doze •
• treze •
• quatorze •
• quinze •
• dezesseis •
• parte II •
• dezessete •
• dezoito •
• dezenove •
• vinte •
• vinte e um •
• vinte e dois •
• vinte e três •
• vinte e quatro •
• vinte e seis •
• vinte e sete •
• vinte e oito •
• vinte e nove •
• trinta •
• trinta e um •
• no mesmo universo! •
A PARTE QUE FALTAVA • EXTRA

• vinte e cinco •

4.5K 503 406
By izzydallas

CAPÍTULO VINTE E CINCO
the winner takes it all

— Eu juro, Black, se nos pegarem eu mato você.

— Não vai me matar, quem você iria beijar se eu partisse?

— Sei lá, Remus? Ele é um partidão.

— Ah, cale a boca.

Os dois estavam de joelhos escondidos atrás de um pilar alto da Torre do Relógio, contando os minutos para que as provas dos alunos do quinto ano começassem. Pobres aqueles que tiveram que aturar os dois agindo feito crianças pelo resto da vida, mas naquele instante, provavelmente todos adoraram a situação. Pandora olhou para o chão e sorriu timidamente ao ver que seus tênis brancos combinavam com os de Sirius, poderia ser apenas uma coincidência, mas era melhor saber que ele os comprou por desejar ter algo dela com ele... por mais que fossem simples sapatos. O fato de que ela vestia uma jaqueta preta de couro falso que ficava apenas um pouco larga também demonstrava que ela queria algo dele.

De certa forma, relacionamentos eram sempre trocas... tempo, carinho e até mesmo as roupas que eles usavam.

— Por quê não me conta o que planejou? — ela perguntou.

— Vai ser mais legal se for uma surpresa.

Sirius se virou para ela, os olhos na mesma altura, rostos próximos o suficiente para um beijo que não seria dado e as mãos quase unidas pelo calor que irradiavam. Ele olhou mais uma vez em seu relógio de bolso que possivelmente era uma herança cara de sua família maluca e o guardou, finalmente segurou a mão quente e avermelhada de Pandora, puxando-a para longe e sorriu.

— Vamos! — ele exclamou. — Vai começar.

Eles correram tão rápido que nem repararam quando passaram ao lado de James, que tinha uma cara marota que praticamente estava tatuada em seu rosto jovial, claramente sabendo do plano que Sirius havia montado, ele estava tão animado que praticamente conseguiam ver estrelinhas girando ao redor de sua cabeça.

— Sirius?

O fim do corredor estava tão próximo que eles escorregaram no chão e quase bateram na janela lá disposta, mas Sirius impediu a colisão, segurando Pandora pela cintura e se segurando para não gargalhar. Por uns instantes, ela se perguntou quem mais sabia o que estava acontecendo e suas respostas vieram segundos depois quando Remus passou de fininho ao lado dos dois, enfeitiçando alguma coisa que ela não sabia o que era e sumindo logo em seguida. Morgana também parecia saber o que estava acontecendo, já que foi ela quem puxou James para longe e deu algumas risadinhas.

— Sirius, me diga...

Ele tampou a boca dela, levando uma mordida em sua palma.

— Ai, Pandora! — reclamou.

Ela sabia muito bem que ele estava fazendo aquilo como uma forma de vingança boa depois do que ela fez naquele dia, como se sua linguagem do amor fosse as pegadinhas. Foi no instante que ela começou a ouvir algo que parecia um pavio de dinamite começar a queimar que ela teve certeza que algo estava por vir em segundos, sua teoria foi confirmada quando primeiro jato avermelhado de fogos coloridos apareceu em uma parte do corredor ao lado da porta de uma sala.

Rapidamente muitos desses de várias cores foram surgindo, sempre causando algum barulho alto como uma explosão e aparentemente formando um caminho que levava até a Torre do Relógio. Não demorou muito para que os alunos e professores saíssem de seus lugares para ver o que estava acontecendo, mas o desespero dos mais velhos só foi acometido quando os barulhos ficaram cada vez mais próximos do pêndulo do relógio.

— Ah, não... — Pandora falou, mas estava gargalhando tão alto que seus olhos lacrimejaram.

Um estrondo alto o suficiente para derrubar uma pessoa tomou conta do castelo, mais alto que qualquer um dos fogos, ou dos gritos dos professores e alunos, mais ainda que o som dos tênis de Pandora e Sirius contra o chão quando perceberam que haviam sido vistos. Por mais que muitos dos alunos estivessem correndo juntos, assustados ou maravilhados com a situação, a Professora McGonagall só prestava atenção nas duas silhuetas.

— BLACK! — ela gritou. — MADISON!

Um suspiro alto saiu de dentro de Pandora ao mesmo tempo que seus olhos foram encontrados por Sirius, uma sensação estranha invadiu seus corpos e naquele momento eles entenderam tudo. Segurando as mãos um do outro, os dois souberam que era melhor fazer qualquer coisa juntos do que separados e que até mesmo as brincadeiras não teriam a mesma graça. Não que vivessem em um mundo preto e branco antes de se apaixonarem, mas agora era como se pudessem finalmente ver todas as cores de forma nítida e mágica.

— Eu disse...

E nem uma detenção poderia fechar os olhos dos dois para isso.

— Eu sei que disse, ouço cada palavra que sai dessa sua boca perversa...

— Maldito Sirius.

— Que megera, Pandora.

Eles riram, os olhos acinzentados dele colados nos escuros dela. Os corações acelerados como se fossem a bateria de Roger Taylor quando tocava Don't Stop Me Now.

— Para a detenção! Agora! — a professora repetiu. — Seus pestinhas...

Ela fez questão de segui-los deixando alguns metros de distância, como se não quisesse chegar perto o suficiente de ambos para não explodir feito um de seus fogos. Quando encontraram a sala de Filch, perceberam que ele não estava ali e muito menos tinha previsão para voltar, de qualquer maneira, a professora os mandou ficar ali e esperar, como se não fosse a pior ideia de todas manter os dois fechados em uma salinha minúscula. Obrigou-os a sentar nos lados opostos da sala, mesmo que o conservadorismo não lhe caísse bem e esperou que eles realmente esperassem Filch de braços cruzados.

Foi no momento em que a porta fechou que eles perceberam o erro de McGonagall, já que nem a pequena distância exigida por ela conseguiria combater a necessidade dos dois. Eram adolescentes, estavam com a adrenalina nas alturas e tinham inúmeras idéias em suas cabeças que quebrariam a mesa de Filch em pedaços. E mesmo assim, eles ficaram separados, seus pés cobertos pelos tênis sendo as únicas partes que se tocavam.

— Ainda não acredito que você trocava correspondências com meus irmãos. — ela comentou.

Sabia que seus irmãos deveriam ter adorado infernizá-la daquela maneira.

— Você não precisava saber, era pra ser um segredo.

— Tudo bem... ao menos você parou de usar a pobre coruja, ela deveria sofrer um bocado com a viagem.

Sirius ficou quieto por alguns segundos até que ela percebesse. Pandora o encarou, as sobrancelhas unidas em uma expressão nada contente.

— Não acredito! Sirius...

— Eles estavam apenas tentando me ajudar. — ele tentou se defender. — E a coruja estava sendo muito bem tratada.

— Um dia ainda vou matá-los. — Pandora revirou os olhos. — O que era? Mais tênis iguais aos meus?

Dessa vez foi ele quem revirou os olhos.

— Não.

Ele poderia muito bem dizer que Pandora deveria parar de pensar que o mundo girava ao seu redor, mas estaria mentindo. Todas aquelas cartas eram por causa dela.

— Eles estavam tentando me ajudar a aprender sua língua.

Pandora não saberia explicar o que sentiu naquele momento, mas era algo parecido com seu coração caindo para fora do peito e seu estômago se comprimir de uma forma não dolorosa. Sentiu palavras saírem de sua boca, mas a única coisa que conseguiu fazer foi abraçar seus joelhos e encará-lo.

— Por quê?

— Porque seus irmãos são pessoas incríveis.

— Não. — ela corrigiu. — Por que você queria aprender?

— É injusto que você seja a única que precise traduzir em sua cabecinha inteligente quando vamos conversar. — falou. — E eu gostaria que você pudesse falar sua língua comigo.

Ela sorriu, mas sentiu seus olhos arderem. Mordeu o lábio em uma risada disfarçada.

— Sirius, isso é realmente muito doce... me pergunto se aos poucos estamos enferrujando. — brincou.

— Fui um babaca quando falei sobre o seu sotaque, mas quero que saiba que mesmo apenas sobrando resquícios dele, acho a coisa mais bonita do mundo. — ele sorriu. — E, de qualquer forma, agora posso me comunicar com toda a sua família.

Ah, ele queria ver a família dela mais vezes...

— Posso saber quais foram as coisas que você aprendeu? — pediu. — Espero que não tenham ensinado nada ofensivo.

Ele riu. Eles com certeza haviam ensinado.

— Eu aprendi a me apresentar. — comentou.

— Fale, por favor.

Hola, mi nombre es Sirius... soy de Inglaterra. — falou, de forma desajeitada.

O sotaque era tão pesado que ele quase parecia um personagem esteriotipado de um filme antigo, o que fez Pandora rir, mas dessa vez não para insultá-lo. Tampou sua boca com a palma da mão e foi difícil segurar a gargalhada, ele chegou mais perto dela dessa vez.

— Tudo bem, tudo bem. Pode rir o quanto precisar, eu deixo. — Sirius sorriu de canto.

— Ah, Six, que bonitinho! — ela exclamou.

Os olhos lacrimejando agora por causa do riso e não do choro.

— Eu também aprendi que Menudo é como se chama um garotinho, o que me fez entender porquê soava tão engraçado para o seu pai. — confessou. — Os nomes das comidas que sua mãe fez, os decorei um por um.

Ela também se aproximou mais dele, dessa vez suas pernas se encostando cada vez mais.

— Mas há uma frase que eu não consegui traduzir, sabe? — mentiu. — Seus irmãos não quiseram me contar.

Dora estranhou, mas continuou sorrindo mesmo assim.

— Ah, é? E qual é essa frase? Posso ajudar você.

Os dois ficaram de joelhos, a pedra gelada do chão lhes deu um choque e ambos sorriam quando ficaram mais uma vez perto o suficiente para um beijo.

Te quiero.

Talvez aquelas tivessem sido as únicas palavras das quais ele falou que não tivera sotaque, ela não saberia, mas o motivo era ele ter repetido aquela frase umas cem vezes antes de entregá-las para Pandora. Ela engoliu em seco, nervosa o suficiente para que Sirius percebesse e segurasse sua mão gelada, como se ela pudesse desmaiar.

— Você pode me dizer o que significa?

Cínico.

— Significa "eu te amo", Sirius. — ela quase sussurrou.

O calor entre seus lábios quase pedia aos céus que eles se tocassem. Aquela pequena frase era música para os ouvidos dele, seu coração aqueceu mesmo sabendo que provavelmente ela não havia falado sério, mas que ele ao menos a ouviu dizer aquilo uma vez na vida.

Te quiero, Pandora.

— Eu te amo, Sirius.

— É sério ou você só está traduzindo? — ele perguntou, a voz baixa.

— Já que é tão esperto, por que não tenta adivinhar?

A verdade era que palavras não significavam nada perto do que eles sentiam, mas já era um avanço que eles tivessem coragem o suficiente para dizer. Eles sabiam que já se amavam muito antes de entender o que era aquele amor.

Sirius sorriu, os dentes branquinhos e retos como se ele tivesse usado aparelho ortodôntico por anos, mas aparentemente ele era tão perfeito que seu sorriso era totalmente natural. No canto de seus olhos, ela conseguiu encontrar um resquício do que poderia ser uma lágrima e seus cílios perfeitamente curvados se mexeram quando ele a encarou. Aquele frio na barriga o invadiu, sentiu quase o corpo inteiro arrepiar com apenas o toque dela em seu ombro. Sem segundas intenções, sem pensamentos pervertidos, apenas o silêncio de suas cabeças cheias de engrenagens à todo vapor. Eles não sabiam exatamente o momento em que tiveram certeza daquele sentimento, mas não importava, era real e eles sentiam como o vento.

Pandora amava Sirius Black mesmo quando o odiava. E Sirius amava Pandora Madison mesmo quando tentava não amá-la.

Ela sentiu a mão de Sirius segurar sua cintura com leveza, nada de raiva ou necessidade, eles sabiam que tinham tempo, que aquilo ali não acabaria quando a noite chegasse ao fim. E estava tudo bem.

— Nós fomos muito burros. — ele murmurou.

— Você está certo.

Ele riu.

— Não me lembro de ter ouvido essas palavras doces saindo da sua boca outra vez. — comentou.

— Guarde elas em sua memória, não vai ouvir muitas vezes mais. — ela brincou.

Sirius mordeu o lábio, seus olhos observaram o rosto dela, os olhos escuros como o céu em uma noite estrelada, a boca avermelhada naturalmente e cicatriz minúscula que ela carregava no maxilar, provavelmente vinda do quadribol. Ela era tão bonita que deixava qualquer um sem ar.

Pandora chegou mais perto, os rostos quase colados, roçou seus lábios nos de Sirius antes de atacá-los e quase deixá-lo sem ar, exasperado pelo toque como se sentisse um anjo lhe tocar. Não conseguiu evitar segurar o rosto dela com as duas mãos, como se quisesse mantê-la ali para sempre. Se dependesse dele, continuariam assim para toda a eternidade, ao menos era o que tanto desejavam aqueles dois corações jovens.

Porquê naquele momento tudo era real e tudo era para sempre.

— AH, MEU SANTO GODRIC! — alguém berrou.

Eles poderiam fingir que nada tinha fim, que eles não tinham fim.

— Gostava mais de vocês quando apenas discutiam sem parar... — era a voz de McGonagall.

A verdade era a mesma desde aquele dia na detenção, Sirius e Pandora sentiam uma enlouquecedora paixão um pelo outro e, por mais que tenha demorado, até eles conseguiram perceber. Mas aquele carinho que existia entre eles não passava da entrada do Campo de Quadribol da escola, muito menos sobrevoava com eles em suas rápidas vassouras ou os ajudava a manter o equilíbrio quando seus corpos se chocavam de propósito. De qualquer forma, se algum deles caísse no chão nada amortecedor, o outro estaria prontamente o ajudando.

O último jogo do ano estava mais movimentado do que poderiam esperar, depois que as provas finais passaram e a ansiedade de ver uma fase de suas vidas acabando, tudo o que os estudantes queriam era rivalidade e muita festa. Dora estava tranquila, sabia no fundo de seu coração que tinha tirado notas boas em seu N.I.E.M. e que agora precisava fechar os anos em Hogwarts com chave de ouro, vencendo a Taça de Quadribol de Sirius Black, ou melhor dizendo, da Grifinória.

Estava tão contente que demorou para perceber que havia recebido uma carta com tantas dobraduras que quase desistira de ler, as letras finas e muito bem desenhadas eram conhecidas. Regulus Black estava oficialmente deixando o time e fez isso no último jogo do ano, o último jogo de Pandora em Hogwarts, ele jogaria uma última vez e depois tudo estava acabado. Antes que pudesse ir atrás dele para perguntar os motivos de não continuar mesmo que fosse um excelente jogador, ouviu passos curtos e calculados se encaminharem em sua direção. Professora McGonagall estava mais animada do que nunca, mesmo que ali em sua frente estivesse a visão clara de uma Sonserina.

— Pandora! — ela quase gritou, animada.

Ela não costumava ser tão informal, mas parecia feliz de verdade.

— Preciso que saiba de algo! — a mais velha disse. — Aniles... Pompilia Aniles veio assistir você jogar!

— O que?

Dora questionou tão ligeiramente que mordeu sua língua. Seu coração acelerou.

— A treinadora das Harpias, quer ver você! — a professora repetiu. — Sei que não deveria estar torcendo para você, mas boa sorte, dê o seu melhor. Tenho certeza que vão chamar você para o time!

— Mas e se... eu posso cair ou... Professora, e se eu perder?

Ela sorriu.

— Se você perder ela saberá que você deu seu melhor. — falou. — E que será uma boba se não escolher você.

Pandora sorriu, mesmo nervosa. Não pôde segurar o impulso de abraçar a mulher com um carinho que foi retribuído. Minerva McGonagall era uma mulher de fibra que sabia escolher muito bem aqueles em quem acreditava.

— Quero me sentar na primeira fileira quando você jogar com as Harpias...

Pandora entrou no campo com uma estranha confiança dentro de si, não sabia se era por conta das palavras da Professora, ou pelo simples fato de amar o Quadribol como amava as Poções. Percebeu de longe que sua melhor amiga não conseguia tirar os olhos de um tal James Potter, mesmo que tentasse. E Sirius, de longe, também tentava não encará-la, mas não por medo ou algo do tipo, ele poderia se desconcentrar. Passou algumas vezes pela arquibancada da Sonserina, sorrindo para aqueles colegas que ela gostava e dessa vez até mesmo aos que não mereciam seu sorriso.

Regulus também estava sobrevoando, mesmo que distraído, mas ela sabia que ele não decepcionaria naquele momento, que não a deixaria perder. Ele poderia ter muitos defeitos e estar envolvido em coisas da qual ela não concordava, mas era um amigo de verdade. Não viu Aniles nas arquibancadas, mas sabia que ela estava a observando.

— E COMEÇOU O JOGO!

Pandora girou o bastão em sua mão e se inclinou para frente, acelerando a vassoura como um carro de corrida trouxa. Viu um balaço voar em sua direção e tentou fugir dele, mas acabou por bater nele e o guiar para uma direção diferente. Percebeu que Sirius passou por ela rindo e não consegui evitar sobrevoar ao seu lado e ir de encontro a ele "sem querer" quase o fazendo cair. Pararam um ao lado do outro e ela debochou.

— Treinando para o balé, Black? — ela falou, rindo.

Pandora passou por ele quase cortando o vento e deu uma risada alta quando o viu atrás dela, observou de longe Regulus tentando capturar o pomo, sobrevoando mais baixo que James, também apanhador. Até onde conseguiam ver, a Grifinória estava na frente com cento e dez pontos, deixando-a levemente desperada mesmo que confiassem em seu colega de equipe para capturar o pomo, talvez sua única forma de ganhar. Bateu mais uma vez no balaço que quase a desequilibrou e o viu atravessar o campo como um foguete, indo diretamente na direção do apanhador da Grifinória, dando vantagem para Regulus. Charlie Monarch, o goleiro, havia perdido alguns gols, mas se recompôs rapidamente.

James conseguiu se recuperar do susto, mesmo que agora tivesse maior dificuldade em encontrar novamente o pomo e para onde ele estava indo. Mas foi a Sonserina quem pegou o pomo e ganhou o jogo com cerca de cento e setenta pontos, Pandora nem conseguiu acreditar nos primeiros segundos, mas uma onda de gritos e energia invadiu sua cabeça. Até mesmo Regulus Black estava orgulhoso, contente como nunca antes. A primeira coisa que a garota fez foi praticamente pular nos braços de sua melhor amiga, que também gritava de felicidade e então correr para o meio do campo, onde os outros do time estavam a esperando, todos agarrados e pulando feito crianças. Logo a Taça surgiu e a Capitã do time, Pandora, a ergueu aos céus, recebendo gritos de aprovação que pareciam abafados e em câmera lenta.

E Sirius... não poderia estar mais orgulhoso.

Ele observava de longe a comemoração, sabia que aquele não era o momento para parabenizá-la, quase tomou um susto quando uma figura apareceu ao seu lado. Uma mulher baixinha, que vestia um longo vestido verde escuro e um chapéu pontudo por cima do cabelo azul.

— Ela é boa, não é? — a mulher perguntou.

A mulher tinha uma aura chique.

— Pandora é a melhor. — ele foi sincero.

— Sou Pompilia Aniles, foi um prazer conhecê-lo. — ela disse.

Ele sorriu educadamente.

— Sirius Black. — ele respondeu.

— Tenho a impressão de que o verei mais vezes.

E foi embora.

Continue Reading

You'll Also Like

45.4K 3.9K 43
E se Sirius Black fosse avisado a tempo? E nunca tivesse sido capaz de duvidar de Remus? E se Regulus Black tivesse sobrevivido? E Pandora o ajudasse...
104K 7.2K 36
"Não havia sentido algum naquilo, não naquele momento. A razão brigando com a emoção, o medo contrapondo o desejo e uma paixão crescendo em segredo...
256K 25.8K 32
Com a fuga de Sirius da mansão Black para a mansão Potter. Regulos Black se vê em uma pressão familiar muito grande, já que agora ele era o único Her...
74.4K 7.2K 22
Kristine Chase estava ansiosa para iniciar seu quinto ano de estudos na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Todos os anos era a mesma euforia ent...