Entregues na Varanda°|JIKOOK

By J_ranny_Y

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[CONCLUIDA// HOT\JIKOOK//Em reforma] *LIVRO FISICO PELA: Editora Singularity "Ficaremos em Minha varanda, sob... More

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01-Visita inesperada
02-Uma nova boate
03-Facada
ôԳܲ&;;3
Livro Físico😭💜
Saiu a data do livro fisico!!!
Livro já disponivel para comprar!🤩🤩🤩

04-Entregues Na varanda

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By J_ranny_Y

Um mês se passou desde a noite em que Rick resolveu tudo do jeito dele. A polícia desistiu de investigar, perdida em pistas falsas e mentiras bem contadas. Agora, Rick e Oliver estão mais ricos do que jamais imaginaram.
— Essa missão rendeu muito dinheiro.
— Pretende gastá-lo comigo?
— Sim.
— E quando vai parar com essas coisas?
— Não faça perguntas difíceis, benzinho.
— O que faremos?
— Eu vim a uma reunião esses dias por aqui e descobri um sex shop.
Thomas entendeu o recado, desde que foi pego por Chan não fazia amor, transou várias vezes com ele, mas amor? Só com seu homem.
Estava animado, confessou, provocou o mais velho durante todo o trajeto, dando beijos em seu pescoço. Quando chegaram na loja, os dois estavam encantados, quantas fantasias, quantos objetos. O moreno foi na parte das camisinhas, eram tantas, tantos sabores! Tinha também as de animais, ele pôs uma de coelho na cesta, com uma de morango, e cinco de menta.
Já Oliver foi na sessão de fantasias, precisava escolher a melhor, embora não gostasse muito, seu parceiro gostava. Porém ele precisava pensar algo diferente, que representasse apenas eles. Depois de minutos longos encarando as fantasias, sabia finalmente o que fazer. Nenhum outro casal pensaria nisso, certo?
Depois de pagar, foram embora, e o loiro não deixou o parceiro ver qual era a fantasia, o que o deixou curioso.
— Podemos ir pra minha casa?
— Para sua? Mas não tem ninguém lá.
— Eu quero. — Thomas sempre teve medo de apresentar Rick para os amigos, pelo medo de ser abandonado depois. Seus vizinhos o xingavam, dizendo que ele jamais teria um namorado de verdade. Mesmo assim, Vaillet ainda tinha medo, porém agora? Ele estava disposto a tudo! Ele ama Rick Vaillet, e mostraria ao mundo
— Está disposto a fazer tudo aqui? Na varanda? Onde todos podem ver e te xingar depois?
— Querido, entenda... quero fazer com você o amor mais gostoso, quero transar com você os meus sonhos de amor, tira de dentro de mim o desejo que precisa. — Ao dizer tais palavras, o moreno não poderia dizer nada além de sorrir. E começar um beijo firme, logo o desejo começa.
— Vamos pra dentro, gracinha.
— Não, não quero lá dentro, Rick. — Provocou, deixando selares do maxilar do dono da boate.
— Preciso de você, mas aqui podem nos ver...
— Foderemos em minha varanda, sobe a luz da lua, apenas para que nossos sons sejam ouvidos como o atrito corporal mais exótico e erótico presenciado. Se amando sobre a luz vaga e fria, soltando fogo e o beijando, acha que consegue resistir? Se eu o beijar assim?
— Ninguém resiste se você beijar assim. — Um chupão é depositado no pescoço de Oliver.— Mas não podemos ser presos, vamos pra dentro, hm?
— Poxa..mesmo que essas velhas chatas e fofoqueiras não possam ver, você é só meu!
— Sim, meu bem, só seu. — A roupa dos dois foi praticamente expulsa por eles.
Agora estavam nus, se beijando sob o sofá de couro pequeno na sala de Oliver.
— Quero ser seu também. — Percorreu a mão pelo corpo desnudo de Thomas.
— Eu amo você. — O loiro com firmeza encaixou o membro do outro em sua entrada.
— Eu quero você, gracinha. — Thomas se afastou e pegou anéis, colocando. — Qual era a fantasia?
— Thomas Oliver, é a fantasia. — Rick sorriu, sussurrou algo safado e fofo.
Beijou o ombro dele.
As pessoas que passavam por ali, não faziam ideia do ato insano e erótico que acontecia no pequeno terraço na parte interna da varanda E se caso vissem -coisa que não aconteceu- Não teriam como ignorar, pelo simples fato do amor, não por estarem nus transando num pequeno terraço fechado e abafado, não por serem gays, não por Rick vender drogas, não. E sim pelo amor que sentem.
Conhecendo bem os dois, Thomas Oliver e Rick Vaillet, ninguém poderia negar que o loiro atrevido e o dono da boate tinham uma compreensão única daquilo que significa estar realmente vulnerável.
Mesmo que os vissem sem roupa, um simples olhar para corpos desnudos não seria suficiente para revelar quem eles eram por dentro. Afinal, ver uma pessoa sem roupa não implica, necessariamente, que você tenha realmente enxergado a sua essência. Para eles, ver alguém nu vai além da pele, é penetrar no íntimo, entender os segredos e os desejos mais profundos que cada um carrega consigo. Dessa forma, tanto Thomas quanto Rick poderiam dizer com certeza que já haviam se visto nus - não apenas fisicamente, mas na totalidade de suas almas. Eles sabiam que a verdadeira exposição é a que acontece sem barreiras emocionais ou mentais, quando a vulnerabilidade é compartilhada de maneira total. E não eram apenas esses momentos que os uniam; juntos, estavam entregues ao desejo, ao amor, e ao prazer do instante. Entre olhares e gestos que falavam mais que palavras, ambos podiam afirmar que estavam sendo realmente vistos, por completo.Eles também dirão que sabem o que é o amor e o desejo por alguém, afinal, estão entregues na varanda.

[...]

— E aí, garoto, qual o indivíduo dessa vez?
O senhor da boate olhou Victor, que tinha um pequeno bloquinho de papel com algumas escrituras sobre o novo alvo
— Jensey Marton, 25 anos, é advogado e mora atualmente no Chile com a esposa.
— Interesses pessoais.
— Dança, críquete e golfe.
— Esportes em geral, pelo visto... E a esposa?
— Joycellin Marton, 25 anos, é psicóloga, e gosta de boxe, escaladas... Esportes, também.
— Está sendo bem mais fácil... Até demais!
— Oh, esqueci de avisar que eles têm uma filha. — O rosto calmo e pensativo olhou Victor, se transformando em um rosto um pouco zangado.
— Oh... tem uma criança envolvida.
— Kipp Marton, 3 anos, e aparentemente ela gosta de dançar, e fala bastante em cavalos.
— Como esquecer algo tão importante? Uma criança pode nos levar a falência, a prisão ou até a morte!
— Sim, eu sei, foi algo momentâneo.
— Não existe momento para isso, Victor. — Revirou os lumes, chateado.
— Cuide para que ela não seja afetada. — A porta foi aberta de forma animada por Thomas.
Esse que no primeiro instante correu para os braços do amado.
— Gatinho lindo. — Sorriu, deixando selares carinhosos na boquinha de seu namorado.
— Eu vim mais cedo pois senti saudades. — Fez beicinho, recebendo outro beijo.
— Oi, pra você também, Thomas. — Suspirou, saindo com suas anotações na mão. O casal riu com as crianças depois da travessura.
— Você viu a cara dele?
— É um carrancudo, não ligue, meu doce.
— Eu não ligo, meu bem. — O mais novo sorriu de forma doce, deixando o sorriso bobo do namorado escapar, o fazendo suspirar também, e a contra gosto soltou o namorado olhando alguns papéis na mesinha. — Aconteceu alguma coisa? Parece mais preocupado que normalmente.
— Em uma criança envolvida em um de meus trabalhos. — Thomas abriu a boca em formato de "O", talvez surpreso, talvez decepcionado por Rick trabalhar com crianças, ou talvez surpreso por nunca ver uma nos casos do namorado.
— Como? Ela... vende drogas?!
— Não, é que eu necessito dos pais, ou a cabeça deles pelo menos. Só que... é uma criança que também se envolveu, sabe?
— E ela nem teve escolha... — Disse enquanto olhava o chão, como se já lamentasse o destino incerto da criança.

[...]

— Mas de toda forma, eu pretendo realmente abrir uma boate no interior de Tenind. — Comentava com Evandro. Enquanto acariciava a cintura cheia de seu garoto.
— Rick, já lhe disse bilhões de vezes, melhor, trilhões de vezes! Aquele lugar é competitivo demais. Você não tem necessidade alguma de ir até lá, abrir um lugar como este em um muquifo daquele.
— Eu quero. Sempre achei aquele lugar bonito.
— Também já lhe perguntei. Qual o motivo? — Rick bufou irritado pela intromissão do sócio. Essa esperança de saber de tudo, não morre nunca? Talvez Vaillet quisesse agredi-lo verbalmente, ou talvez fisicamente, quem sabe? Isto teria grande desempenho, se seu anti stress, seu amado, seu cheiro, seu Thomas, não estivesse ali, fazendo carícias serenas.
— Nenhum Evandro. Tenho o menor direito de gostar de alguma cidade?
— Tem, mas—
— Evandro, desculpe, se já terminou, pode nos dar licença?
— Ha... Claro! Licença, sim, claro! — Levantou um tanto nervoso, saindo, e quem seria louco dizer "não"?
Vaillet sempre usa a face mais assustadora para olhar as pessoas quando elas estão falando com seu loiro. Não que ele seja um louco ciumento, nada disso. É só que é engraçado para ambos observar o rosto de puro desespero dos outros.
— Você sempre faz isso. — Seu garoto dizia enquanto sorria doce.
— Acontece, né? — Riu, soprado.
— Amorzinho... Ele tem razão, isso é estranho. Você não gosta de cidades pequenas... — Rick o olhou desconfiado, ele também está tão curioso assim? — Quer me dizer?
— É pela criança. Ela mora lá, em Tenind.
— Está tão preocupado a ponto de abrir uma boate só pra ficar perto dela? Puxa...
— Isso nunca me aconteceu, ter uma criança, sabe?
— Eu sei, amor... Mas e se... a gente...
— Não, não vamos adotá-la, e se um dia fossemos adotar, não seria uma menina.

[...]

— Você não pode me proibir de te amar. — Sussurrou suavemente enquanto se aproximava com ternura de Thomas, envolvendo-o em um abraço caloroso, onde seus corpos se uniram em um encontro apaixonado.
— Não posso? Que ótimo... pois eu nem queria mesmo. — Abraçando mais ainda. Jung segurou o rostinho delicado de seu garoto, cheirando e roçando seus narizes.
— Você é tão lindo. Lindo para mim...
— Você me deixa tão feliz a cada instante, eu já disse isso?
— Na verdade você já disse sim... Mas eu gosto de ouvir, não se preocupe. — Ele sorriu de maneira boba, mordendo levemente os lábios. Já fazia exatamente duas horas que estavam ouvindo "Righteous Brothers" e trocando palavras carinhosas e tolas. Sentados juntos sobre a rede na casa de Oliver, em um preguiçoso sábado à tarde, o tempo parecia fluir lentamente, cada momento impregnado de uma felicidade tranquila e compartilhada.
— Pensou no que eu disse sobre a menina?
— Sim... e já disse que não gosto da ideia.
— Rick... acha que abrir uma boate no fim do mundo só pra olhar uma criança é vantagem? Isso com certeza não é uma boa ideia.
— E eu disse que era? — A voz saiu risonha.
— Não seja assim, não fale desse jeito comigo. — Fez beicinho, sendo ainda mais birrento e manhoso com o que lhe pertence.
— Estou resolvendo com Evandro e Victor. Se eles arrumarem outra opção, eu não aceitarei sua proposta. Se não... veremos.
— Está tão chato comigo.
— Céus, gatinho, estou agindo normal, você que está um tanto carente hoje. — O cheirou.
— Então isso é um problema pra você, Rick Vaillet?
— Jamais, meu favo de mel! — Rick o beijou para comprovar o que ambos já sabiam, seu amor.
— Sabe por que eu amo as tardes de sábado?
— Diga-me.
— Pois elas são sempre nossas. — O loiro ditava enquanto o namorado o enchia de beijos molhados e carinhosos. — E podemos ficar assim... — Sorriu, se sentindo completo. — Sozinhos em nossa intimidade.
— Eu vou ser um homem completamente satisfeito se morrermos bem velhinhos aqui, assim. — Sussurrou enquanto deixava beijos no pescoço do loiro.
— Eu amo tanto você...
— Eu também te amo. — O selou. Um beijo onde ambos se conectam e esquecem o resto do mundo, onde Thomas adora ressaltar sempre o cheiro doce de oliva que Rick possui, onde acontece o toque das mãos medianas do mais velho segurando o corpo e rosto gordinho de seu namorado.
O gosto pode ser amplo ou muito específico ao descrever um beijo, o deles é tão doce quanto um favo de mel.
— A partir de hoje, sábado, é o meu dia favorito.

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