抖阴社区

? | Capítulo 5 | ?

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Carolina Johnson

Babi me olhava sem saber o que falava, uma mistura de medo e tristeza se expressavam em seu olhar

- Você tem infantilismo? - perguntei de novo e vi seus olhos se encherem de água novamente

- Eu sou uma merda! - ela fala apertando seus próprios dedos - Eu sou uma adulta, mas fico agindo como uma bebê - ela ri em meio ao seu choro - Eu me odeio, Eu sou uma merda, minha mãe sempre esteve certa,  nunca deveria ter nascido, sou uma problemática que ninguém gos-gosta de ficar perto... - ela fala tudo muito rápido e se levanta indo em direção a porta

- BABI! - gritei chamando sua atenção e a venda se assustar, merda, ela odeia que gritem com ela - Minha bebê - ela já chorava sem parar - Vamos descansar, você está muito agitada

Puxei ela com um pouco de dificuldade até o sofá e a coloquei em meu colo, cobri com o cobertor quentinho e fiquei fazendo carinho em seu rosto, ela continuava soluçando mas às lágrimas já cessaram

- Eu não vou te julgar, ok? - ela me olhava atentamente - Se você gosta de ser uma bebê, você vai continuar sendo minha bebê, ok? - ela assentiu fechando os olhos e se encolhendo ao meu corpo

- Você n-não vai me dei-deixar? - pergunta Babi olhando para mim atentamente com seus olhos vermelhos

- Jamais minha bebê, Jamais - Falo aconchegando ela em meus braços

Peguei a chupeta que estava do meu lado e levei a sua boca, ela sugava a chupeta soltando uns barulhos fofos. Eu nunca ouvi falar do porque as pessoas desenvolviam infantilismo, vou pesquisar para saber

"Infantilismo consiste no desejo ou excitação do indivíduo ao ser tratado como bebê ou criança, usando fraldas e outros acessórios infantis. ... A maioria dos casos está relacionada a traumas de infância ou falta de afeto e atenção, quando da presença de um recém-nascido (comumente chamado de regressão)."

Será que Babi sofreu alguma coisa na infância?, Se alguém fez minha neném sofrer, eu não vou responder por meus atos.

[ Narradora/Amim: Sua não, NOSSA! ]

(...)

- Vamos Babi - falei tentando acordar ela, meu Deus, que dificuldade - Você precisa acordar neném

Ela começou a resmungar e abriu seu olhos, me olhou e sorriu, retribui o sorriso e a coloquei sentada no meu colo

- Você precisa voltar para sua casa - fiz carinho em suas costas e ela me olha com desespero - não pode morar na casa de sua funcionária, né?

- Mas você falou que não iria me deixar - falou fazendo biquinho e os olhos banhados com lágrimas - Você falou que não iria me deixar - falou de novo, mas agora mais desesperada - Você falou... - disse chorando

- Ei minha bebê calma - virei seu rosto em minha direção - Babi, você precisa voltar para sua casa, seus pais podem estar preocupados

Ela me olhava triste e sem esperança. Levantou do meu colo e foi até a porta

- Tenho certeza que se eu não tivesse nascido, eles estariam mais felizes. Obrigada por tudo

Disse e saiu, estava em choque, não consegui raciocinar direito, e não consegui impedir que fosse embora. Então, a infância dela foi pertubada por conta dos pais?!

(...)

Faz 15 minutos que estou tentando ligar para ela, mas a mesma não atende. Victor já havia me passado o número dela, caso eu precisasse falar algo emergencial da empresa

Estava andando de um lado para o outro esperando Babi atender o telefone

Ligação on

- Babi?!, Por que não me atendeu na primeira vez?

- Desculpa - falou fraca - Estava procurando alguma coisa que pudesse comer

- Minha bebê, me perdoa, eu não queria ter insinuado que estava te expulsando - falei me desculpando e ouvi um suspiro fraca do outro lado da linha - Você está bem?

- Não mui-muito - Babi do nada volta a chorar e eu fiquei desesperada por não entender o motivo

- O que aconteceu Babi?!

- Eu não quero ficar aqui sozinha, eles vão vir me machucar Cah, eles querem machucar a Babi

- Fica aí - falei correndo para o andar de baixo e pegando a chave do meu carro - eu estou indo te busca meu amor

Ligação off

Quem quer machucar Babi?!, Quem quer machucar minha bebê?!, Será que os pais dela querem a machucar?!

(...)
 
Cheguei na portaria de um prédio enorme e com certeza as pessoas que moram aqui são milionárias, prédio de gente rica

- Boa noite - comprimento o porteiro - Vim falar com o Senhora Bárbara

- Ok - falou pegando o telefone - pode aguardar um pouquinho, por favor

Concordei e fiquei andando na frente da portaria, igual uma barata tonta esperando Babi sair por aquela porta. Estava distraída até escutar alguém me chamar

- Carolina! - olhei na direção de Babi e corri abraçando apertado a mesma

- Minha bebê - deitei sua cabeça em meu ombro e fiz carinho em sua costa, para trnquilizá-la - Vamos para minha casa

Puxei ela até meu carro e coloquei sentada no banco frente e com o sinto, ela olhava tudo atentamente, sem questionar nada

Fomos em direção a minha casa, ninguém falou nada, no carro só escuta uma música qualquer que passava no rádio

- Depois do seu banho, eu quero uma explicação - falei saindo do carro e indo ajudar ela a sair também

Subimos até meu andar e pedi que banhasse e vestisse a mesma roupa, ela apenas concordou

Vou fazer a janta, ela deve estar com fome, além de parecer estar fraca.

(...)

- Terminei o banho - virei e vi Babi com o cabelo pingando e a mesma roupa

- Vamos comer, vem - sentei ela do meu lado - precisa de ajuda para comer? - perguntei passando a mão em seus cabelos, involuntariamente ela fechou os olhos

- Você pode me ajudar? - concordei com um sorriso

Fui comendo e dando em sua boca, devagar, ela comia tudo muito lentamente, devia estar cansado. Ela parece realmente ser uma bebê, só que grande

(...)

- Agora vem aqui - puxei ela até o sofá, sentei e coloquei ela no meu colo, com uma perna de cada lado - Você quer me contar, quem está fazendo mal para você? - ela não falou nada - São seus pais?

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