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Angel Mikaelson

Eu coloquei a foto que tirei com Kol escondida na capinha do meu celular e o coloquei em cima da minha cômoda e o vi me olhar da cama. Meu celular tocou e eu atendi ao ver que era Marcel.

—oi Angel—ele fala.

—oi Marcel, tudo bem?

—tudo, eu só liguei para te avisar que eu vou ficar dois dias fora, tenho umas coisas para resolver—ele fala.

—sério?

—sim, mas eu prometo voltar logo não vou demorar—ele fala.

—então tudo bem—eu falo sentindo braços de envolverem em minha cintura. —volta logo tá?

—eu volto—ele responde. —se cuida eu te amo.

—eu também te amo.

Eu desliguei me virando para Kol que sorria, ele me beijou sem me dar tempo para reclamar de algo. Eu usei feitiço para trancar a porta e janelas e abafar os sons.

—se você vir com as mesma palhaçadas da última vez eu te jogo pela janela.

Ele riu me levando até a minha cama e me deitando nela. Eu arranquei sua camisa e ele retirou minha blusa e meu sutiã. Ele me puxou para seu colo e beijou meu pescoço e foi descendo até meus seios. Ele depositou beijos em volta do meus seios antes de os chupar. Eu arranhei suas costas o fazendo reclamar contra minha pele.

—foi mal.

Eu sorri o observando me deitar em minha cama e retirar minha calça e minha calcinha. Ele desceu beijos até minha intimidade e em seguida me olhou.

—deixa eu adivinhar esperava transar com alguém hoje?—ele pergunta.

—com você.

Ele concordou e eu ri baixinho vendo que ele não havia acreditado. Ele apertou minha perna enquanto chupou meu clitóris lentamente me deixando ainda mais excitada — o idiota estava me torturando — ele levou minha mão até seus cabelos e eu os acariciei e ele fez movimentos indicando que eu controlasse seus movimentos. Quando eu gozei ele engoliu e voltou até mim me puxando para um beijo.

—eu estava realmente falando sério.

Eu o deitei na cama retirando sua calça e cueca. Eu desci beijos até seu membro e o coloquei na minha boca até onde deu e o resto passei a masturbar com minha mão, eu comecei com os movimentos de vai e vem e ele segurou meu cabelo em um rabo de cavalo enquanto me ajudava com os movimentos. Ele gozou e eu engoli tudo enquanto era puxada para seu colo. Eu entreguei uma camisinha a ele que a pegou.

—posso?—ele pergunta.

Eu assenti. Eu senti o mesmo me invadir e eu cravei minhas unhas em suas costas quando ele acelerou os movimentos, ele aumentou a velocidade dos movimentos e eu gemi baixinho quando ele apertou minha cintura junto as estocadas mais fundo.

—pode me morder?—ele pergunta.

—alguns achariam que você gosta de masoquismo.

Ele riu e eu sorri ficando minhas presas em seu pescoço tomando cuidado com meu lado lobo. Ele deu estocadas mais forte e fundo e eu logo gozei e ele gozou em seguida e eu retirei minhas presas do seu pescoço e mordi a palma da minha mão estendendo a ele.

—acho que deixei meu veneno em seu organismo.

Ele riu ficando suas presas na palma da minha mão. Eu mordi meu lábio inferior e ele pressionou minha cintura acariciando meus cabelos. Eu prendi o ar e só soltei quando ele tirou as presas fincadas em minha mão.

—acho que o seu pai me mataria só de saber do compartilhamento de sangue amor—Kol fala se retirando de dentro de mim.

Eu me encaixei entre suas pernas e ele se agarrou ao meu corpo.

—eu te amo Angel—ele fala.

Eu levantei meu olhar para o mesmo.

—eu realmente te amo como nunca amei ninguém, achei que nunca fosse sentir isso por ninguém depois que Davina morreu, mas você me fez viver tudo isso denovo, eu me sinto vivo quando estou com você e eu realmente tenho certeza que te amo, eu estou realmente apaixonado por você e eu não suportaria viver sem você, eu não suportaria te perder, eu quero que você saiba que independente do que algum dia você me dizer ou fazer eu sempre vou te amar—Kol fala. —você tem meu coração na palma da sua mão para fazer exatamente oque você quiser.

Eu olhei para baixo sentindo os meus olhos se enchendo de lágrimas aos poucos — você vai desejar nunca ter me conhecido — a primeira lágrima escorreu pelos meus olhos e caiu sobre seu peito e ele sentiu e levantou meu rosto para o olhar.

—ei tudo bem? Por que você está chorando?—ele pergunta. —eu disse algo que você não gostou.

Eu não consegui conter as lágrimas e abaixei meu rosto novamente dessa vez com várias lágrimas descendo pelo meu rosto, eu me escorei sobre seu peito.

—Angel oque está acontecendo? Eu fiz algo não foi?—ele pergunta.

Eu neguei continuando calada.

—me desculpa Kol—eu pedi o abraçando. —eu também te amo.

Ele me abraçou e eu me escondi no seu peito ainda chorando. A culpa havia me atingido, eu já havia o perdido, eu não podia voltar atrás e desfazer tudo oque eu fiz, eu me sentia culpada, eu não conseguia olhar nos olhos do mesmo por que algo aqui dentro não deixava. E eu percebi agora que eu realmente o amava, por que o medo de o perder quando ele descobrir a verdade havia aparecido.

—por que você está me pedindo desculpas? Você não me fez nada querida—ele sussurra.

Eu fiz, você só não sabe.

—como sabe?

Como você não desconfia? Por que não consegue desconfiar de mim?

—você está me preocupando com essa conversa Angel—Kol fala.

—eu sei que estou.

Eu o olhei.

—só que não vai ser a preocupação que vai doer.

—Angel oque está acontecendo?—Kol pergunta.

Ele se sentou na cama e me colocou sentada em seu colo.

—por que ainda está chorando? E por que está dizendo essas coisas? Está me escondendo algo?—Kol pergunta.

—realmente confia em mim?

Ele assente.

—como jamais confiei em outro alguém—Kol responde.

—lembra quando eu disse que não devia confiar tanto em mim?

Ele assente.

—estava tentando me matar?—ele brinca.

Eu neguei.

—eu tenho uma idéia melhor, se arruma e desce, vou dizer a todos de uma vez.

—então o assunto é realmente sério não é?—ele pergunta.

Eu assinto. Ele me beijou e eu correspondo sabendo que seria o último.

—eu te amo—ele sussurra beijando meu pescoço.

—eu também te amo.

Eu andei até o banheiro desfazendo o feitiço e tranquei a porta a chave assim que comprovei que ele havia saído, lancei outro feitiço impedindo sons no banheiro. Eu me sentei dentro da banheira e me permiti chorar até que o ar faltasse em meus pulmões.

—você vai desejar nunca ter me conhecido.

Só pra avisar que eu fiz esse hot chorando já pensando no que viria em seguida, chorei mesmo ninguém é de ferro ainda mais quando você imagina cada capítulo.