IsabelaSai daquele baile no modo automático. Com o coração no Gabriel e a cabeça no Davizinho.
Pra ajudar, na saída, vi a mulher que pariu o Patrick sarrando em um homem que segurava um fuzil pro alto.
Puxei a mão do Barão quando vi aquela merda, e pedi pra ele mandar alguém de confiança ficar de olho no Patrick. A gente já tinha muita coisa pra se estressar.
Barão: Todos os problemas do mundo num dia só, que maneiro - resmungou quando a gente entrou no carro.
Eu nem respondi.
Ele dirigiu tão rápido, que em cinco minutos estávamos na casa dele.
No meio do caminho, mandei uma mensagem pro Patrick e pro Matheus, pedindo pra se cuidarem. E mandei uma mensagem pro Gabriel, perguntando se ele estava bem e pedindo pra voltar pra casa. Só ia ficar descansada quando ele estivesse na minha frente.
Mas foi só o Henrique estacionar na frente da casa, que a gente pulou pra fora do carro, entrando sem nem cumprimentar os meninos parados ali na frente.
A dona Cida segurava o Davi no colo, e ele tava chorando muito. Não era nada comum ver o Davi chorando daquela forma. As vezes ele fazia uma birrinha ou outra, mas era só por estar manhoso. Aquele choro era diferente.
O Barão tirou ele do colo dela primeiro, porque chegou mais perto deles antes de mim.
Cida: Eu já dei o remédio que o senhor indicou, seu Barão, mas a febre não diminuiu até agora. Faz uns quinze minutos que ele acordou chorando, já mandei a mensagem na hora pro senhor - ela falou - Dei o remédio a uns dez minutos.
Barão: Pô, valeu dona Cida. Deixa que nós cuida dele agora - ele agradeceu, dando um sorrisinho pra senhora - Preta, pega o dinheiro na minha carteira pra ela, por favor.
Cida: Vocês me pagam depois, queridos. Não tem problema, cuidem desse pequeno agora.
Isabela: Rapidinho, dona Cida, vem aqui.
Ela recolheu as coisas dela e foi até a garagem comigo. Peguei duas notas de duzentos na carteira do Henrique e estendi pra ela.
Henrique que lutasse.
Cida: Obrigada, querida.
Isabela: Obrigada também - sorri pra ela. Olhei pros meninos que estavam no portão - Aí, Caolho. Deixa a dona Cida em casa.
Ele concordou com a cabeça, e chamou a senhora pra ir com ele.
Voltei pra sala da casa, arrancando os saltos do meu pé e checando o celular. Patrick e Matheus tinham me respondido, já o Gabriel não.
Respirei fundo, ligando pra ele.
A ligação chamou duas vezes e depois caiu.
Isabela: Caralho, Henrique, o Gabriel não me responde! - bufei, tentando ligar mais uma vez - E não me atende também.
Barão: Arrombado do caralho - ele xingou, balançando o Davi no colo.
Eu me aproximei deles, passando a mão nas costas do pequeno e enchendo as costas dele de beijinhos.

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Predestinados
RomanceN?o há nada mais forte do que duas almas interligadas, predestinadas a se encontrarem.