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Chloé se senta e começa a morder as unhas, demonstrando uma ansiedade quase palpável. Observo-a, tentando entender o motivo de tanto nervosismo. Afinal, eu deveria ser a única entrando em colapso depois de tudo que acabei de vivenciar.
— Vai contar ou não? — Questiono, franzindo a testa.
— Ah, claro! Só preciso me preparar psicologicamente. — Ela respira fundo e solta tudo de uma vez: — O Adam me convidou para ser o par dele no baile de outono, e eu estou surtando. ESTOU TÃO FELIZ! — Ela exclama, chamando a atenção de todos à nossa volta, que imediatamente pedem silêncio mais uma vez. — Desculpa. — Sussurra, encolhendo-se na cadeira.
— Uou! Achei que o Adam fosse covarde, mas pelo jeito ele está caidinho por você. — Digo, rindo só de imaginar meu shipp se tornando realidade.
— Você acha? — Ela volta a morder as unhas, insegura. — Às vezes ele parece não ligar pra nada. Não sei se ele realmente gosta de mim ou se só está se fazendo de difícil. — Confessa, soltando um suspiro.
— Deve ser o jeito dele, mas não se preocupe. Vou descobrir isso pra você. Agora vamos, o sinal acabou de tocar. — Levanto-me, lembrando do livro que vi nas mãos de Caled. Com certeza, vou querer lê-lo mais tarde.
— E sua mãe? Brigou com você de novo? — Ela pergunta enquanto caminhamos apressadas pelos corredores.
— É sempre a mesma coisa, sabe? — Respondo, brincando com uma mecha do meu cabelo. — As mesmas indiretas e reclamações. Só porque meus pais não acreditam na minha "fé cristã", eles acham que eu deveria parar de ir à igreja. — Relembro algumas frases que minha mãe costuma dizer durante nossas discussões.
— Não se preocupe. Deus vai te honrar no tempo certo. — Ela sorri de forma encorajadora. — Há um tempo determinado para tudo, e um dia seus pais vão abrir os olhos e perceber o quão incrível você é. Além de filha, você é amada por Deus. Acredite nisso! Um dia, eles vão ver Jesus na sua vida, e talvez até queiram conhecer esse amor perfeito e inesgotável. — Suas palavras me confortam, trazendo uma calma inesperada.
— Espero que sim. — Respondo com um sorriso pequeno, mas sincero.
Cerca de uma hora depois, finalmente estou em casa, tentando relaxar após um longo dia de aula. No entanto, sei que ainda não fiz o que deveria ter feito desde o momento em que acordei: orar.
Lembro-me de como acordei atrasada e saí correndo feito uma fugitiva pelas ruas, mas isso não é desculpa para deixar de lado meu momento com Deus. Levanto-me lentamente e caminho até o criado-mudo, pegando minha Bíblia com cuidado. Abro-a de forma aleatória e me deparo com o seguinte versículo:
"Respondeu Jesus: 'Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.' (João 14:6)
Medito nessa palavra, sentindo-me profundamente grata por Jesus ser o caminho e a verdade que devo seguir. Sei que, sem Ele, jamais terei acesso ao Pai celestial. Inspirada, ajoelho-me e começo a orar.
— Jesus, obrigada por Te importares com os meus problemas. Sou grata não apenas porque queres ouvir minhas dificuldades, mas também porque me trazes paz. Jesus, Te louvo por tudo o que já fizeste na minha vida e por tudo o que ainda vais fazer. És sempre bom, não importa qual seja a minha situação. Obrigada por seres minha única e constante verdade. Em nome de Jesus, amém. — Finalizo com um sorriso no rosto, sentindo-me renovada.
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