┃Vaelyssa Targaryen nunca conheceu o amor paterno, apenas o peso de sua origem e as feridas de um passado esfacelado. Filha de Daemon Targaryen com Rhea Royce, sua existência sempre foi uma incógnita para Westeros, um fantasma que carrega o sangue d...
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Ah, meus caros, se acham que a Fortaleza Vermelha é um lugar de ordem e elegância, precisam prestar mais atenção nos becos escuros e nos murmúrios abafados porque o dia anterior teve tudo: ciúmes mal disfarçados, tramas sussurradas, sangue e, claro, uma pitada de caos gratuito.
Para começar temos a revelação de quem invadiu os aposentos de Vaelyssa e adivinhem quem estava esperando? Aemond, claro, com aquele olhar de predador que não aceita ser ignorado. Ele exigiu saber onde ela esteve, e há quem diga que, por um segundo, seu tom foi mais de possessividade do que de mera curiosidade. O que ela respondeu? Ah, a doce provocação: um sorriso e a insinuação de que talvez ele não fosse digno de saber. Dizem que Aemond apertou tanto o punho que podia quebrar um osso, mas no fim, saiu porque, goste ou não, Vaelyssa nunca deixa que a última palavra seja dele.
Na manhã seguinte, lá estava ela, tão solícita, levando remédios para o rei Viserys. O velho monarca, debilitado, mas ainda atento ao que importa, observava Aemond treinando no pátio enquanto conversava com Vaelyssa. Algumas testemunhas juram que ela fez comentários sobre precisão, força e… sangue inevitável. Viserys apenas sorriu, e eu pergunto: O rei sabe fazer mais algo além de sorrir?
Enquanto isso, Alicent e Otto Hightower sussurravam, tramando algo grande claro, porque os Hightower não dão bom dia sem que tenha segundas intenções por trás. Otto parecia satisfeito, Alicent parecia à beira de um ataque de nervos. Algo grande está para acontecer, e se eu fosse qualquer um de vocês, ficaria longe quando a poeira subir.
E então, o septo. Alicent levou Vaelyssa para rezar, mas vamos ser honestos? Se os deuses ouvem as preces da jovem, devem estar MUITO confusos. Uma septã garantiu que as velas piscaram e uma corrente de ar gelado passou quando Vaelyssa murmurou algo, mas pode ter sido só paranoia… Ou talvez não.
A visita aos aposentos de Aegon e Helaena fora um desastre anunciado. Helaena divagava sobre teias e mudanças, Aegon bebia como se o vinho fosse água, e Vaelyssa quase testou o peso da taça na cabeça dele depois de um comentário que até um homem bêbado reconheceria como uma péssima escolha de palavras. Dizem que Aegon riu, mas foi aquele tipo de riso nervoso que significa "eu realmente não sei se estou seguro agora."
E então, o grande momento foi a misteriosa caixa que apareceu em seus aposentos. O cheiro de ferro era tão forte que um servo chegou a desmaiar antes mesmo de saber o que havia dentro.Quando ela abriu, lá estava a cabeça decepada do manto dourado de confiança de Daemon, com seu manto ensanguentado ao lado.
Agora, vocês querem saber o pior? Vaelyssa não gritou, não hesitou, não recuou. Apenas olhou. E eu pergunto, meus caros: Quem encara uma cena dessas sem piscar? Alguém que já viu pior ou alguém que está prestes a se vingar.
Então, quem será o próximo a aparecer embalado para presente? Façam suas apostas.
