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Conhecendo os weasleys?

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O cheiro de pão recém-saído do forno e especiarias pairava no ar quando Fred Weasley puxou minha mão, me guiando pelo jardim desajeitado da casa mais peculiar que eu já tinha visto. A Toca parecia desafiar as leis da físic, era torta, alta, e cheia de anexos improvisados que pareciam sustentados apenas por pura magia.

— Preparada para conhecer a melhor família do mundo? — Fred perguntou com um sorriso travesso, apertando minha mão de leve antes de me largar e correr até a porta da frente.

Antes que eu pudesse responder, ela se escancarou, e uma mulher ruiva baixinha, de avental florido, surgiu com uma expressão de pura alegria.

— Fred! Finalmente! Onde você esteve? E quem é essa mocinha linda?

— Oi, Sra. Weasley — cumprimentei, sentindo um calor acolhedor só de olhar para ela. — Sou S/n . Amiga do Fred.

— Amiga, mãe — Fred enfatizou, piscando para mim. — Nada de ideias erradas, hein?

— Bobagem! Se você é amiga do meu filho, é bem-vinda aqui! — Ela me envolveu em um abraço tão apertado que quase perdi o ar. — Entre, entre! O jantar já está quase pronto.

Assim que pus os pés para dentro, um furacão de ruivos me rodeou. Primeiro, os gêmeos idênticos me analisando de cima a baixo. Jorge me deu um aceno divertido, enquanto Fred já explicava algo sobre eu ser "uma rebelde de Grifinória com um talento questionável para evitar encrenca".

— É verdade? — Ron perguntou, mastigando um biscoito enquanto me olhava de soslaio.

— Depende de quem está perguntando — respondi, fazendo Fred rir.

A Toca era aconchegante e caótica ao mesmo tempo—livros e peças de tricô estavam espalhados pelos sofás, um relógio estranho com nomes ao invés de horas pendia na parede, e do fogão vinha o som borbulhante do que parecia ser um ensopado.

— Ah, papai vai adorar você — Fred comentou, puxando-me pela casa. — Ele AMA conhecer pessoas novas.

— Não exagere, Fred! — Uma voz mais velha ecoou, e logo um homem magro de óculos entrou na cozinha. — Mas se você tiver alguma coisa trouxa interessante no bolso, ficarei feliz em dar uma olhada.

— Arthur, querido, deixe a menina respirar antes de interrogá-la! — Sra. Weasley ralhou, servindo pratos enormes de comida.

— Na verdade, tenho sim. — Enfiei a mão no bolso do meu casaco e puxei um pequeno objeto prateado. — Um isqueiro.

Arthur Weasley arregalou os olhos como se eu tivesse acabado de invocar um dragão.

— Extraordinário! Como funciona? Ele tem algum encantamento interno?

— Não, é coisa bem simples — expliquei, girando a rodinha do isqueiro para produzir uma pequena chama.

— Uau! — Rony exclamou, se inclinando para ver melhor.

— Isso é só um fogo de bolso? — Fred perguntou, pegando o isqueiro da minha mão e acendendo e apagando a chama repetidamente.

— Basicamente — respondi, rindo do fascínio deles.

Jorge pegou o isqueiro e tentou acender, mas o vento soprou e apagou a chama.

— Ah, isso não presta. — Ele bufou, entregando de volta. — Uma varinha faz isso bem melhor.

— É verdade — concordei, guardando o isqueiro no bolso. — Mas os trouxas não têm varinhas, então eles inventam essas coisinhas para facilitar a vida.

— Absolutamente genial! — Arthur murmurou, claramente ainda encantado.

— Aposto que o papai vai querer desmontar isso depois que você for embora — Gina comentou, sorrindo.

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