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Bucky nunca conseguiu sentir uma conexão real com Leah, não como sentia Theressa

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Bucky nunca conseguiu sentir uma conexão real com Leah, não como sentia Theressa. Mas de qualquer forma, não era justo a comparação. Não era justo com nenhum deles três, não quando ele e Thessa haviam sobrevivido ao inferno juntos e se reencontrado tantas vezes, como se uma força superior sempre insistisse em cruzar os seus caminhos repetidamente e de maneiras diferentes. 

Mas agora o filho dele estava prestes a nascer e ele nunca esteve tão nervoso. Ele nem sabia que era possível estar tão ansioso para conhecer alguém tão pequeno, mas o que mais sentia não era necessariamente ansiedade, e sim medo. Medo de falhar como pai, de não conseguir amar da forma que deveria, de deixar seu passado estragar a vida do seu filho e de foder tudo como sempre fazia.

Além do medo de Thesse nunca mais o perdoar e de nunca mais tê-la de volta.

Ele respirou fundo e passou a mão pelo rosto tentando se recompor. Precisava estar inteiro, afinal havia alguém que logo chegaria ao mundo precisando dele.

A sala de parto era assustadora, até para o próprio James. Na opinião dele, mesmo sendo uma excelente maternidade, ainda parecia uma cena de tortura.

Leah estava pálida, os cabelos grudados na testa, gemendo de dor e exaustão. A gravidez tinha sido difícil desde o início, cheia de complicações que ela tentou ignorar por orgulho ou medo. Agora, com apenas sete meses, o bebê estava chegando e não havia mais tempo para evitar nada. Quando chegaram na maternidade, o médico avisou que a situação era crítica, pressão alta, sangramento, risco para ela e para o bebê.

O Barnes estava ali parado do lado da cama enquanto os médicos trocavam instruções, ele não sabia para onde olhar, o que fazer, como reagir ou ajudar. Leah gritou de dor e seus olhos procuraram os dele por um instante. Bucky segurou a mão dela com força, mesmo estando nevoso.

— Vai ficar tudo bem. — murmurou ele, sem muita segurança na voz, mas era tudo que tinha para oferecer no momento. 

Minutos que pareceram horas se passaram e a tensão no quarto aumentava conforme os gritos de Leah se intensificavam e enquanto a equipe médica dava ordens rápidas. O choro do bebê ainda não tinha vindo. E aquilo fazia o estômago de Bucky revirar.

— Está saindo! — disse a médica.

Então, finalmente, um som cortou o ambiente: o choro estridente, frágil e desesperado de um recém-nascido.

Bucky soltou o ar que nem sabia que estava prendendo e suas pernas quase cederam. Ele deu um passo hesitante quando viu uma das enfermeiras levando a pequena até uma mesa aquecida, enquanto outros profissionais continuavam ao redor de Leah, tentando estabilizá-la.

— É uma menina. — alguém disse.

A bebê foi levada rapidamente para ser examinada e limpa, enquanto uma parte da equipe médica continuava com Leah, tentando estabilizá-la. Bucky hesitou, mas deu alguns passos em direção à pequena vida que acabava de chegar. Por ser prematura, ela era minúscula, ainda suja de sangue e vernix, mas viva e chorando com toda a força dos pulmões pequenos.

? ????????? │ BUCKY BARNESOnde histórias criam vida. Descubra agora