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Capítulo 6 - O Cio Come?a

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O calor começou como um sussurro.
Uma pulsação baixa no ventre.
Uma fome que não vinha do estômago, mas de um lugar mais fundo. Primitivo.

Elle acordou envolta por peles, o corpo ainda sensível das provocações da noite anterior. As correntes haviam sido retiradas, mas as marcas... as marcas estavam lá. Vermelhas, profundas, dolorosas - e deliciosas.

Ela passou os dedos pela coxa, onde os dentes de Kairon haviam cravado. A carne latejava.
E seu sexo... também.

Ela gemeu.
Baixo. Envergonhada.
E molhada.

Mas não era uma excitação qualquer. Era mais.
Era necessidade.

- O cio despertou cedo. - A voz veio da porta da câmara.

Era Rook.

Encostado no batente de pedra, nu da cintura para cima, os músculos marcados e os olhos escurecidos. A calça solta mal escondia o volume entre suas pernas.

- Fique longe... - Elle tentou recuar, mas o próprio corpo a traiu. Suas pernas se abriram um pouco mais. - Eu... não quero...

- Está mentindo. - Ele entrou. Lento. - A Bruma quer. O cheiro está por toda parte. Está vazando de você.

- Isso é... o cio? - sussurrou ela, tentando controlar a respiração.

- É só o começo.

Quando ele chegou perto, o cheiro dela se intensificou.

Desejo puro. Cio. Fêmea pronta.

Rook rosnou. E caiu de joelhos entre as pernas dela.

- Eu não vou te penetrar - disse, a voz mais grave. - Mas vou fazer você gozar tantas vezes que seu corpo vai implorar pra ser tomado.

Elle tentou resistir.

Mas então a boca dele se colou à sua virilha, e tudo desabou.

A língua de Rook era frenética. Dominante. Explorava como se conhecesse cada curva.
Um dedo. Depois dois.
Depois a boca em seu clitóris, sugando forte, a fazendo arquear e gritar.

- Isso! - Rook rugiu. - Goza pra mim, Bruma. Deixa os outros saberem que você já está pronta.

E ela gozou.

Com um grito rouco, selvagem.
Mas não foi o fim.

A porta se abriu de novo.

Dael.
Fenrik.

Ambos nus. Ambos duros. Ambos ofegantes com o cheiro dela.

- O Alfa mandou vigiar. Mas não impediu que tocássemos - disse Fenrik, se aproximando.

Rook a virou de lado, os dedos ainda dentro dela. Fenrik se ajoelhou atrás, lambendo as costas de Elle até morder sua nuca com força.

Ela gritou de novo.

Mas era prazer.
Sempre prazer.

Dael segurou seus cabelos, puxando sua cabeça para trás, enquanto a forçava a encará-lo.

- Abra a boca, Bruma. Vamos ensinar como se serve um lobo com a língua.

E ela fez.

Sem pensar. Sem resistência. O cio a dominava.

Elle engolia o membro grosso de Dael enquanto Fenrik a dedilhava por trás, e Rook a lambia de novo por baixo.

Era muito.

Era loucura.

E ela queria mais.

Quando os três a deixaram, horas depois, Elle estava tremendo, suada, e com os lábios inchados de prazer.

Mas não satisfeita.

Ela queria o Alfa.

Ela precisava de Kairon.

E, naquela noite, pela primeira vez, Elle gemeu sozinha no escuro, se tocando com força, pensando em ser marcada com a presa dele.

A Bruma do AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora