Depois de duas semanas intensas no Brasil, Jason te convidou para voltar com ele para Londres — não com a pressão de um relacionamento oficial, mas com um convite honesto: “Quero que você conheça o meu mundo. Do meu lado.”Você hesitou. Sua vida estava no Brasil, seus planos, sua família… Mas algo dentro de você dizia que, por ele, valia a pena tentar. E não era só pela fama — era porque, apesar da diferença de idade, você se sentia segura. Vista. Amada.
Em Londres, os olhares foram inevitáveis. A imprensa britânica tentou de tudo: escavar sua vida, criar polêmicas, inventar mentiras. Mas Jason não recuou. Ele fez questão de mostrar ao mundo que aquilo era real. Você passou a acompanhá-lo em alguns eventos discretos, sempre elegante, mantendo sua essência brasileira, sem jamais tentar se moldar a ninguém.
Mas o verdadeiro teste veio quando Jason decidiu te apresentar ao filho, Jack.
Jack, com apenas 7 anos, olhou pra você desconfiado no começo. Era o primeiro encontro desde o divórcio com Rosie. Jason estava tenso, e você, ainda mais. Mas você se abaixou, olhou nos olhos do menino e disse:
"Você tem um pai incrível. E eu não tô aqui pra ocupar o lugar de ninguém. Só quero que você se sinta feliz perto da gente."
Jack te olhou por alguns segundos e, do nada, disse: “Você fala engraçado.” E riu.
A tensão se quebrou.
Com o tempo, você e Jack criaram um vínculo bonito. Ele te pedia pra contar histórias do Brasil, se encantava com as palavras em português que você ensinava. Jason, observando aquilo, sentia algo que há anos não experimentava: paz.
Mas os desafios não pararam aí.
Rosie, a ex-esposa, te chamou pra uma conversa. Direta, elegante, mas firme. Ela queria entender se você era mais uma aventura do ex-marido ou algo sério. E você, sem rodeios, respondeu:
“Eu não vim atrás dele. Ele me achou. E desde que me achou, nunca me soltou.”
A resposta deixou claro que você não era uma menina perdida — você era mulher, decidida, e estava ali por amor.
