? ?u sei que n?o posso apagar suas cicatrizes, nem fazer com que parem de surgir mais. Mas se você me permitir, eu quero estar aqui, todos os dias, para te lembrar que elas s?o só parte das coisas que te fazem ser brilhante, ??? ?????. ? ????...
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⊱ 〔 Capítulo Trinta e Quatro 〕 ⊰ ──── Poção Polissuco
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Assim que Voldemort aparatou pra fora da sala, ao final da reunião, Lilith sentiu seus ombros relaxarem — imperceptivelmente. Era como se uma corrente invisível tivesse sido afrouxada em torno de seu pescoço.
Era um alívio absurdo. Ela não sabia o que faria se tivesse que receber Lorde Voldemort como hóspede permanente na Mansão Malfoy, como um turista hospedado num hotel cinco estrelas. Só a ideia já a deixava enjoada. Pelo menos seria mais fácil aturar essa situação se fosse apenas nas reuniões.
Mas o alívio não durou muito.
Enquanto os Comensais ainda murmuravam entre si, preparando-se para partir, Lilith percebeu que o enjoo que crescia desde o meio da reunião só piorava.
Cada palavra trocada, cada plano sussurrado com entusiasmo — sequestros, torturas, mortes — fazia o estômago dela revirar, e Lilith se manteve imóvel, encarando um ponto fixo da parede, como se sua mente tivesse abandonado o próprio corpo.
Ela sabia o que estava fazendo, sabia da missão que havia aceitado, mas nada disso anestesiava o horror puro de estar entre eles, ouvindo e fingindo consentir.
O veneno se espalhava devagar pela alma.
Cada plano, cada palavra cuspida de ódio, cada riso satisfeito dos comensais era como uma faca sendo girada dentro dela. Ela sabia porque estava ali. Sabia que era necessário. Sabia o que havia prometido a si mesma. Sabia seu plano.