Dois olhares, duas presen?as fortes demais pra se ignorarem.
Quando Camila e Erick se cruzam, o silêncio vira provoca??o - e o controle deixa de existir.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— É… eu acho que é só isso — falei entrando no quarto com o Erick.
Ele ele parou perto da cama,ele tava com um sorriso estampado,Típico. O ar vitorioso, o peito estufado, aquela cara de “fiz algo muito importante”. Eu me aproximei devagar, toquei o rosto dele com a ponta dos dedos e dei um beijo rápido na boca. Depois mais dois, um em cada lado do rosto.
Ele fechou os olhos nos dois últimos, segurando minha cintura como se estivesse recebendo um prêmio.
— Hum… isso foi agradecimento? — ele perguntou, o sorrisinho besta aparecendo.
— Foi — respondi, passando a mão pelo cabelo dele. — Achei que você tava merecendo uma recompensa — falei, deslizando meu polegar pela tatuagem no rosto dele.
A sobrancelha dele arqueou devagar, o sorriso torto nascendo no canto da boca. Aquilo sempre significava perigo.
— Ah é? — murmurou, a voz rouca, baixa.
Inclinei a cabeça, fingindo pensar.
— Uhum.
Erick apertou minha cintura de leve, me puxando até nossos corpos se encostarem. Ficou me encarando como se estivesse lendo meus pensamentos.
— Que foi? — perguntei.
— Nada… — ele disse, a mão descendo da minha cintura pra minha bunda sem nenhuma pressa. — Só queria mais um beijo.
Ri, segurando o rosto dele entre as mãos.
— Mais um?
— Tá… dois. — ele corrigiu.
Eu dei. Dois. Carregados de provocação.
Quando me afastei, ele já tava sorrindo daquele jeito safado dele.
— Pronto — falei, dando um tapinha no ombro dele. — Feliz agora, príncipe lesionado?
Ele apertou minha bunda e respondeu num tom baixo, quase um aviso:
— Eu vou descontar cada apelido desses.
— Tô morrendo de medo — falei, segurando a nuca dele.
Ele aproximou o rosto, o sorriso torto ficando ainda mais marcado.
— Devia tá mesmo — murmurou, roçando o nariz no meu.
— Você fala como se fosse muito assustador.
— Você não faz ideia — respondeu, a mão escorregando pela minha cintura até parar na minha bunda de novo.
Meu corpo reagiu antes que eu pudesse fingir indiferença. Ele percebeu. Óbvio que percebeu.