抖阴社区

Legalmente, uma quase surra de cinta.

4.5K 594 1.3K
                                    

Depois que Mark saiu pela porta, Donghyuck se jogou no seu quarto e trancou a porta, berrando contra uma de suas almofadas geeks. Esfregou os olhos com ambas as mãos e então gritou de novo.

— Donghyuck cale a boca! Vai acordar os vizinhos! – Berrou a mãe do andar de baixo.

Donghyuck se viu tentado a berrar mais uma vez, porém guardou aquilo tão intrisicamente em si que esqueceu da situação.

Fora expulso de casa pela mãe, o pai estava prestes a chegar e ele sentia que tomaria um "chega pra lá" dele.

Olhou para o espelho do guarda-roupa e viu a marca no pescoço se destacar. Ele ainda cheirava a Mark, ainda sentia seus toques e beijos.

Suspirou, esfregando as mãos pela marca, na tentativa de que ela desaparecesse de uma vez. Infelizmente ela continuou ali.

Mark chegou no apartamento acabado mentalmente e fisicamente. Sua sanidade mental estava em risco constante desde que começara a andar com Donghyuck, disso ele sabia. Fora meio que uma opção sua viver preocupado ou surtado pelos cantos, mas não fazia a mínima ideia de que seu lobo escolheria aquilo pro resto da vida.

Era verdade que ele tentava descobrir o porquê de ter marcado Donghyuck. Sua cama parecia vazia sem ele e sentia falta de Yunah e Donghyuck juntos sorrindo. Em pensar que tinha estragado tudo por uma noite onde não conseguiu se controlar.

Foi até o banheiro e jogou um punhado de água na cara, lavando as olheiras e também a franja bagunçada. Mark apoiou as mãos na pia, os ombros na altura da cabeça, os cotovelos estendidos. Ele se olhou no espelho a sua frente e suspirou.

Em breve teria Donghyuck morando consigo, ali ao seu lado. Teria de ser responsável e consciente. Apenas torcia para que Donghyuck não aparecesse com um filho seu na porta da casa, ou ele se atiraria da janela do quarto andar.

Chacoalhou a cabeça, pegando o celular e encarando o contato de Yunah, tentado a ligar para ela. Claro que não o fez, ao invés disso ligou para o único parente que tinha na Coréia desesperadamente. O telefone chamou algumas vezes antes de alguém atender.

— Alô, Jhonny? Será que você pode me ouvir por um instante? Eu acho que fiz merda. – Foi até o quarto e se jogou na cama, caindo de costas contra o colchão. — Eu marquei um ômega.

Yunah escovava os cabelos diante de sua penteadeira cor-de-rosa, o pente passeando pelos fios sedosos castanhos. Ela encarou o próprio reflexo no espelho, vendo a imagem olhar de volta para si com olhos cansados e murchos. Ela estava cansada.

Repousou o pente a sua frente, soltando um longo suspiro tristonho e em seguida ajeitando o pijama delicado de babados no corpo. Ela lembrava que tinha comprado o pijama pensando em Mark, mas agora não fazia mais sentido pensar naquele canalha.

Ouviu algumas batidas na porta e então um garoto magrelo e franzino passou pela por ali atrevidamente.

— Posso saber o que você está fazendo em meu quarto? – Se virou na direção de Jisung que revirou os olhos se sentando na cadeira giratória da escrivaninha.

— Eu quero é saber o motivo dessa sua cara amarga desde que chegou em casa.

— Não saberá nada. – Alegou, empinando o nariz.

— Ah, pra longe de mim Yunah. – Girou no lugar, as rodinhas rodando no piso. — Conta pro seu irmão o que aconteceu. Foi o Mark, né?

Yunah pareceu pensar um pouco antes de se levantar para então se sentar na cama, segurando uma almofada contra a cintura.

— Como você sabe? – Fez uma careta derrotada.

— Você gira em torno dele. – Rebateu entediado.

Please don't bite. [markhyuck ? abo]Onde histórias criam vida. Descubra agora