Donghyuck estava atrás de Mark como uma mãe coruja desde que ele estava arrumando suas malas para ir ao Canadá.
— Você vai mesmo ficar me pageando? Já disse que se não quiser não precisa me acompanhar até o aeroporto.
— Mas eu quero. – Reclamou, cruzando os braços.
— Tudo bem, tudo bem. – Se virou e roubou um beijo de sua bochecha. — Fico feliz que queira me acompanhar, sabe.
— Não se ache de mais. – Emburrou. – Só quero ir com você pra ter certeza de que não vai fugir.
— Deus, ainda com essa história?! Eu não vou fugir, só vou visitar meus pais!
— Tem certeza? – Seus olhos se entristeceram por um momento. Mark o agarrou pela cintura e pinchou seu nariz, o beijando logo em seguida, descendo seus beijos pela bochecha e boca finalmente.
— Pare, já. – Pediu, manso. — Eu nunca faria isso com você, eu gosto de você. Porquê eu te abandonaria?
— Tem razão né? Eu sou perfeito, porquê alguém me abandonaria? – Se gabou, rebolando até a porta. — Vamos ou você vai perder seu vôo.
Mark pegaria um táxi para ir até o aeroporto, e Donghyuck se meteu junto no carro. Ambos implicaram um com o outro a ponto de quando chegarem Donghyuck e Mark estavam trocando mais palavras de ódio do que saudades e de carinho.
— Alfa exibido, vê se some logo!
— Ômega esquisito, me deixa em paz.
— Vai logo!
— Meu vôo é só daqui a dez minutos!
— Não tô nem ai, vai pro Canadá e não volta mais!
— Quer saber, eu acho que eu vou fazer isso, mesmo!
— Céus vocês brigam como duas crianças, eu tenho um filhote aqui e ele não precisa ouvir essas baixarias. – Uma senhora que estava sentada num dos bancos do aeroporto se manifestou, zangada.
— Desculpe senhora, eu e meu ômega sentimos muito. – Se curvaram ao mesmo tempo, logo se afastando dali. — Eu tenho mesmo que ir. Nem um beijinho?
— Um abraço.
— Tá.
Donghyuck o abraçou apertado, aspirando seu cheiro.
— Só um beijo.
— Tudo bem, vai. – Mark o beijou, mas foi um beijo singelo com direito a sorriso bobo no final.
— Quando você piscar, estarei de volta.
Ouviram a chamada para o vôo do Canadá.
— Vai, Mark, é a sua deixa. – Deu dois tapinhas nas costas do seu alfa que sorriu e se virou, indo em direção ao portão de embarque.
Donghyuck não queria admitir, mas sentiria sua falta.
Nos dois primeiros dias a coisa foi tranquila. Quase tinha botado fogo na casa tentando fazer panquecas então descia até o mercadinho de baixo do apartamento para comprar seu café da manhã a partir daquele momento.
No terceiro dia a desgraçada começou a ficar maior. Ele havia se atrasado pra escola e perdido o ônibus porquê não tinha ninguém para acorda-lo. Não havia tomado café da manhã e estava quase passando mal no meio da aula, tanto que estava pálido e com os lábios cheinhos secos.
Jaemin se aproximou no intervalo, onde ele agora passava sozinho e se sentou na sua mesa.
— Está tudo bem?

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Please don't bite. [markhyuck ? abo]
RomanceOnde Donghyuck é marcado ao passar seu primeiro cio com outro alfa, Mark, prometido a outra garota e sua melhor amiga. Lidar com as consequências de uma semana caótica podem levar Mark e Donghyuck a uma paix?o torta e muito melhor do que muito clich...