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× capítulo trinta e sete - brincar de demonstrar ×

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JACK GILINSKY

31° dia
Quarta-feira

Quando acordei naquele dia, a primeira notificação que apareceu para mim foi que o dia denominado por mim de "Último dia de namoro com a loira". Fiz esse lembrete no início, quando ainda ficávamos igual gato e rato, debochando um do outro e brigando atoa.

Pensei que na metade do prazo de tudo isso acabar, eu desistiria. A ideia de não ficar com outra pessoa além dela, não transar e nem beijar outra pessoa que não fosse ela me deixava inexplicavelmente irritado. Já que eu falava tanto que ela não fazia meu tipo, que a minha mente entendeu que aquilo era verdade, quando não era.

Amber é uma das garotas mais lindas que eu já vi. Um corpo que de longe qualquer homem ficaria extasiado, rosto angelical e postura segura. Além dessas características externas, ela ainda se mostrou comigo, apesar de todas as minhas provocações voltadas a sua pessoa, quando meu pai apareceu em minha casa, me deixando furioso, da forma que eu sempre fico ao vê-lo. Swan não se deixa levar pelas provocações de Margot, que a todo momento tenta colocá-la para baixo ou usar frases incoerentes com o que realmente acontece para atingí-la.

A forma como ela morde os lábios em nervosismo e mexe freneticamente as mãos pelo mesmo motivo, o jeito como quer se mostrar forte a todo momento, mesmo que por dentro esteja desmoronando, a maneira como enfrenta tudo o que já aconteceu na sua vida com força e equilíbrio. Todos esses pontos e mais alguns bônus me fizeram perceber e identificar em mim mesmo, que eu estava, sim, apaixonado por Amber Swan.

A garota que surgiu do nada na minha vida, ficou por um motivo criado por mim e que, quem antes eu jurava não aguentar um dia sequer, hoje eu quero sempre junto a mim. Talvez tudo isso seja ruim, ou talvez seja muito bom. O que me fazia perceber se era real, era que independente de ser recíproco ou não, eu sentia. Eu queria, eu implorava, eu desejava.

Porém, eu não descartava que sentia medo e receio de ela, na verdade, ter esses tais sentimentos por outro, como o auxiliar do treinador, Scott. Eles ficaram BEM mais próximos essa semana. E, bem... Esse meu receio se dá pelo fato que ele é praticamente tudo o que um dia ela sonhara como garoto dos sonhos. De acordo com algumas mulheres, bonito, atraente e com uma personalidade doce, nada babaca. Ou seja, as chances que eu tinha de ela sentir o mesmo não existiam.

Hoje era o dia da fogueira da UCLA. A maioria da universidade estaria lá, já que é um evento que ocorre todo ano, virou meio que rotina. Mesmo não sabendo se Amber ia, eu queria ver se ela se lembrava que dia é hoje. Quando cheguei no local onde seria a fogueira, de cara vi alguns universitários fumando, outros com uma garrafa média de cerveja e outras bebidas nas mãos, alguns casais se beijando, e alguns poucos em frente a fogueira.

Nate, Johnson e Sammy estavam um pouco mais para o lado da floresta, bebendo suas bebidas e conversando entre si. Maloley tinha o braço envolto nos ombros de Evie, que sorria para o ex-chaminé.

Minha quase ex-namorada se encontrava encostada em um dos carros, meio perdida, talvez por ter chegado agora e não ter visto ninguém. Cheguei um pouco silencioso e me sentei ao seu lado.

— Último dia, não é... — ela fala, me olhando de canto de olho. Fico surpreso por ela ter lembrado, achei que só eu que contava os dias.

— É... Finalmente você vai se livrar de mim e eu de você. — sorrio de canto. Uma das minhas defesas para não demonstrar que estava gostando de alguém era mostrar desinteresse. Talvez eu estivesse um pouco errado em fazer isso, mas já virou algo normal pra mim. É a única forma de me livrar de uma decepção.

— E finalmente você vai voltar à sua vida de antes. Deve estar ansioso, uhn? — ela profere, demonstrando ainda mais desinteresse do que eu. Ou ela também usava essa técnica ou realmente ela estava desinteressada. A segunda opção é mais cabível.

— Ansioso não é bem a palavra. É mais sentindo falta de algumas coisas. — minto. É claro que eu não sentia, pra mim, depois de um certo momento, eu já não sentia falta de ter a maioria da parte feminina da universidade em cima de mim. Porque quem eu realmente queria que estivesse, não estava.

— Podemos adiantar o prazo então, já que quer tanto. Seja livre, volte para a sua vida de ter a Margot no seu pé, assim como meio mundo de garotas. Fique bêbado até acordar na cama de uma mulher que você nem ao menos sabe o nome. Já cumpri meu dever! — ela fala rápido e parecendo irritada, que quase que eu não entendo o que ela queria dizer. Swan pôs um bico e cruzou os braços, suspirando, enquanto olhava para a frente.

— Ué, não sei porquê está dizendo tudo isso. Seja livre pra dar em cima a vontade do Scott — falo com desdém o nome do tal. —, seja livre pra ser cantada e poder retribuir. Só... Seja livre! — falo irritado também, e cruzo os braços, travando o maxilar.

— Pois é, vou fazer isso mesmo. Pelo menos o Scott demonstra querer alguma coisa, diferente de você que finge tudo. — ela fala brava, aumentando o tom de voz.

— Eu não demonstro? Então ok, vamos brincar de demonstrar. Eu quero beijar você, levar você pra casa ou pra qualquer canto e repetir o que aconteceu naquela noite em que transamos. Se não tivesse tanta gente aqui, tentaria te mostrar de alguma forma que, sim, você faz meu tipo e que a única garota que agora eu quero é você! — falo tudo muito rápido, apenas para ela ouvir, olhando em seus olhos, mesmo que ela não estivesse dando a mínima.

— Wow! — ela entreabre a boca, dessa vez olhando para o lado, se permitindo me olhar e ver que eu não estava mentindo.

— Tá, Amber, já entendemos que não é o mesmo que acontece com você. Já acabou o prazo, certo? Então seja livre, loira. — com passos pesados e cara fechada, eu pretendia sair de perto dela e ir até os meus amigos. Mas o que aconteceu foi outra coisa, totalmente diferente.

Amber puxou meu braço e minha nuca e me beijou, fazendo com que a vontade que eu tinha de mais uma vez estar com meus lábios colados aos dela fosse concluída. Ainda meio em êxtase, segurei sua cintura, e ela entrelaçou meus cabelos da nuca nos seus dedos, os puxando brevemente. O gosto da sua boca era viciante e talvez eu estivesse viciado nela. O que não era bom.

— Duas opções: continuar aqui e participar das brincadeiras de sempre, ou irmos para sua casa ou a minha, ou até em algum canto reservado matar a sua vontade e a minha. Escolhe. — ela fala bem próximo a mim, me fazendo sentir a sua respiração ofegante e quente.

— Você ainda tem dúvida da minha resposta? — pergunto, e ela sorri, separando sua face da minha.

— Aonde vamos? — pergunta, me olhando com interesse.

— Carro? — pergunto. Ela semicerra os olhos, parecendo pensar e assente com a cabeça, segurando minha mão. — O meu está bem escondido no meio de tanto mato. Ninguém vai ver. Mas se achar que é melhor outro lugar, a gente vai. — ela assente, e eu a guio até onde estava o meu carro.

Antes de chegarmos no veículo, uma voz nos interrompeu, nos fazendo olhar para trás.

— Amber, achei que não tinha vindo. Já vai começar o verdade ou desafio. Vocês não vão? — uma garota loira com um sorriso estampado no rosto surge, chamando nossa atenção.

— Ah, a gente não tá muito a fim, Louise. Daqui a pouco a gente vai e eu encontro com você lá. — Swan responde, e a tal Louise assente com a cabeça, sorrindo fraco. Ela se despede da gente e vai andando na direção contrária.

— Novas amizades? — pergunto, e Amber balança a cabeça, assentindo.

— Não é bem uma amizade ainda, mas ela é legal. — chegamos no meu carro, e eu sentei no banco de trás, com ela sentada em meu colo, atiçando ainda mais o que já estava. Olho para a sua boca e para o movimento de seus dedos, abrindo os botões de sua camiseta lentamente. Sem mais aguentar, selei nossos lábios e a ajudei a desabotoar sua roupa de cima, deixando a mostra seu sutiã.

— Porra, tão linda! — exclamei após ela morder os lábios olhando para mim, logo depois de nós termos separado nossos lábios para tirar sua camiseta.

Wrong guy ? Jack GilinskyOnde histórias criam vida. Descubra agora