ROSALIE TOMLINSON
- Louis me contou que você foi almoçar com o Zayn mais cedo. - Amber comenta enquanto faz minha maquiagem, já que precisamos estar na casa de Liam em meia hora. Ele foi o responsável pela nossa festa de ano novo e não consigo imaginar o que tem aprontado, mas Payne deixou bem claro que vai ser uma das melhores festas que ele já deu. Eu assinto, oficializando a fofoca do meu irmão. - Sobre o que vocês conversaram?
- Sobre tudo. Dessa vez foi diferente. - Resmungo, me lembrando de cada detalhe que aconteceu na hora do almoço.
- Diferente como? - Minha cunhada parece prestes a explodir de curiosidade.
- Ele se abriu comigo, Amber. Literalmente, ele me contou coisas sobre a família dele e porque passou a morar no país, me pediu conselhos em como lidar com o pai e desabafou um pouco sobre a responsabilidade que possui depois que Yaser foi morar em Montreal. - Ela para o que estava fazendo com as minhas palavras.
- Zayn falou sobre a família? - Ela fica espantada diante do que eu disse. Mas, logo volta a missão de deixar minhas bochechas bronzeadas. Mais do que já estão, já que tenho ido muito à praia. - Uau, acho que estamos evoluindo.
- Evoluindo?
- Zayn jamais iria expor sua história para alguém não confiável, Rosalie. Ele confia em você e isso é bom. - Amber diz.
- Não muda nada. - Balanço os ombros, fingindo indiferença.
- Claro que muda! - Ela exclama, gesticulando sem parar com aquele pincel gordinho em mãos. - Zayn está se sentindo próximo a você, isso é legal e importante. Ele é muito solitário, apesar dos amigos. Vive naquela cobertura sozinho, não tem família e vez ou outra desconta a solidão em cigarros, bebidas e sexo. A única coisa que ele tem feito ultimamente é sair com você, te levar para a cobertura e tirar fotos. Zayn está cada vez mais ligado a você, mas, não percebe isso. Nem mesmo a senhorita. - Seu tom de voz acusador faz minhas sobrancelhas subirem!
- Zayn não está ligado a mim, definitivamente não. Pode ter certeza que ele continua fumando maços e maços de cigarro, virando garrafas de whisky e visitando as boates do pai dele. - Resmungo um pouco afetada, simplesmente porque essa é a verdade. E não estou incluída nela. - Zayn é um ser livre, ele não se liga à ninguém Amber, muito menos à mim.
- Você precisa parar de se rebaixar, Rosalie. Acha mesmo que Zayn confiaria t você a história da família Malik, se não fosse importante para ele? Você é alguém na vida dele, mas Zayn é muito confuso para descobrir o que isso significa. - Ela o defende.!
- Você mesma disse, desde o início, que ele não é assim. Zayn encontrou um desafio em mim, Amber, e apesar de eu saber disso, adoro o que ele me causa e me sinto presa a isso. Zayn confia em mim porque tenho uma vagina e eu me sinto interessada no que ele tem me proporcionado sexualmente. Não passa disso. - Eu tento convencê-la, mas, nem mesmo eu acredito nisso!
Minhas palavras foram o suficiente para deixar Amber sem respostas e isso me magoou um pouco. Quer dizer que é mesmo verdade? Tudo o que eu disse sobre praticamente ser um objeto inalcançável para Zayn? Sobre eu ser tão egoísta a ponto de gostar apenas dos orgasmos que ele me dá? Ah, tudo está uma bagunça na minha cabeça e eu não sei o que pensar.
Mas, sei que não posso simplesmente me entregar a isso, fazer a minha parte sozinha e as coisas ficarão totalmente em cima de mim. Então, eu serei apenas uma tola que se entregou de corpo e alma a Zayn Malik, para no minuto seguinte, ele estar com outra em sua cama.
Não vou passar por isso, me recuso a ser vítima de Zayn, somos amigos o suficiente para eu saber que não daria certo. Então, eu vou manter o foco e me dedicar a universidade.
Que a propósito, saberei o resultado em uma semana. Parece um sonho e ao mesmo tempo tenho medo de receber uma resposta não agradável! Bom, o que me resta a se fazer é esperar até o dia 7 para saber se passei ou não.
Depois de estar com a maquiagem pronta, me enfio em um vestido branco bem justo e de alcinhas. Por ele ser bastante simples, eu jogo por cima uma jaqueta jeans e coloco uma bota over knee preta. Uso um colar já antigo, mas que significa o mundo para mim. Papai me deu no meu oitavo aniversário, não tínhamos condições para aquilo, mas ele sabia que eu iria adorar e me lembro até hoje do quanto eu agradeci pelo presente.
Bom, dois anos depois a guerra inacabável no Paquistão o tirou de mim e foi uma das piores épocas da minha vida. Mamãe ficou sem chão e então Louis começou a ser o aviãozinho da cidade. E eu? Lidei da melhor forma possível! Todos os dias após às aulas, eu ia até o cemitério e desabafava com papai sobre o meu dia e o quanto era ruim ver todos afastados após sua morte.
Apesar de perder ele e a mamãe, posso sentir o amor imenso que sinto por eles vivo dentro do meu coração. E assim eu vivo dia após dia, sem me cansar e somente agradecer por ter uma cama para dormir. Aprendi que a melhor forma de lidar com o luto é agradecer pela sua vida e assim fica mais fácil tolerar a saudade.
- É impressão minha ou suas roupas estão cada vez mais curtas desde que Amber passou assumir o seu closet? - Meu irmão abaixa o meu vestido, enquanto andamos em direção ao seu carro e apenas rio, mandando que ele tire as mãos de mim.
A mansão de Liam fica dentro de um condomínio fechado em Calabasas, uma cidade vizinha de LA. Elas são tão próximas que em apenas 20 minutos estávamos em frente a mansão, que estava lotada, como o habitual em todas as festas organizadas por Payne. O lugar tem três andares, mas apenas o primeiro está em uso, contando é claro, com a área externa, aonde havia uma concentração maior de pessoas.
Uma banda com apenas três membros agitava a festa em cima de um palco bem improvisado no jardim e todos iam a loucura com o som da guitarra. Garçons desfilavam por todo o local, oferecendo petiscos refinados e bebidas elaboradas. Antes que eu pudesse provar de uma bebida rosa fluorecente, Liam surge ao meu lado com um sorriso enorme e não controlo meus olhos, que percorrem seu corpo de cima em baixo.
Não vestindo nada além de uma calça jeans folgada e blusa branca normal, Liam consegue ficar estranhamente sexy e seu sorriso complementa minha rápida avaliação. Ele é lindo, isso não é nenhuma novidade.
- Boa noite Tomlinson's. - Estico minha mão quando ele procura por ela e me faz dar uma voltinha, fazendo minha bochechas corarem. - Desde quando você ficou tão sexy?
- Desde que a minha namorada assumiu controle do closet dela. As roupas não estão curtas? - Meu irmão reclama outra vez e Amber revira os olhos com a acusação sobre a sua pessoa.
- Você está linda, Rosie. - Liam diz gentil, beijando minha bochecha. - Já que vocês dois já se adiantaram com a bebida, e a senhorita não, vem comigo, o bar está lotado.
- Você montou um bar aqui dentro? - Pergunto curiosa e a medida que deixamos Louis e Amber para trás, observo ao longo do caminho tudo à minha volta. É uma linda casa, a maior que eu já estive em toda a minha vida. - Esse lugar é enorme, você mora aqui sozinho?
- Não. Eu, Niall, Harry e Jason compramos a mansão juntos. - Fico surpresa com a novidade e rapidamente estamos no salão de recepção, onde um bar foi erguido e milhares de pessoas estão em volta do balcão, impacientes com a demora dos garçons e procurando por si só suas bebidas. Liam empurra algumas pessoas até estarmos no balcão, ele simplesmente manda um cara dar licença de uma das banquetas e o lugar rapidamente está livre para mim. - Você gosta de melancia?
- Adoro! - Exclamo animada e ansiosa para o que vem por ai. Payne bastou erguer a mão e o Barman vem até ele. Enquanto Liam faz o pedido, observo algumas pessoas à nossa volta reclamarem pela preferência, mas aos poucos foram vendo que era o anfitrião e por fim, voltaram a gritar seus pedidos quando o copo foi colocado diante de mim.
A bebida era vermelha, possui alguns blocos de gelo e veio em uma taça enorme e larga. Sem pensar duas vezes levo minha boca até ao canudo, provando daquela maravilha. Posso sentir o álcool, mas a junção com a fruta doce ficou incrível!
- Gostou? - Liam optou por uma long neck. Não sou fã de cerveja, o sabor realmente não me agrada, por isso nunca peço a bebida.
- É uma delícia. Isso é vodka?
- Sim. - Ele responde sorridente.
- Ótimo, estou mesmo precisando de algo forte. - Resmungo, me lembrando da conversa que tive mais cedo com Amber. Ainda estou levemente presa ao assunto e isso me chateia um pouco, gostaria de curtir a festa sem me lembrar de Zayn.
Mas, a qualquer momento ele pode aparecer e eu não vou saber pensar com clareza se o moreno decidir atacar os meus lábios na frente de todo mundo, exatamente como fez na minha festa de aniversário.
- Dia difícil? - Liam questiona preocupado.
- Só estou tensa com a resposta da universidade. O e-mail deve chegar em alguns dias, estou nervosa. - Invento uma desculpa qualquer, mas boa o suficiente para ele acreditar.
- Ah sim, pensei que o seu problema era com o Zayn. - Engasgo com as palavras de Liam e o ouço rindo de mim, enquanto enxugo meu queixo antes que essa bebida vermelha manche meu vestido branco. Encaro Liam ainda confusa e levemente assustada. - Como eu sei sobre vocês dois? Qual é Rosie, somos melhores amigos desde os dezesseis anos, ele me conta qualquer coisa.
- O que ele disse à você? - Pergunto preocupada e ele continua achando graça da situação.
- Não se preocupe, Zayn não é de contar detalhes. - Suspiro, um pouco mais aliviada. - E eu te afastei do seu irmão, porque ele me pediu um favor.
- Qual favor? - Temo o que Zayn tenha pedido. Ele é sem noção e impulsivo, é preciso temer suas ações.
- Ele está te esperando na sala de jogos. Fica no terceiro andar, bem no final do corredor, depois de duas portas de vidro. - Tento guardar cada informação que saiu de sua boca e assenti, levando minha bebida comigo. Antes de ir, deixo um beijo na bochecha de Liam e sorrio para ele, passando entre aquela multidão de pessoas.
Dou a volta na casa e encontro a escada que me levará até os outros lugares. Aos poucos vou subindo os degraus e a cada passo fico mais nervosa. O segundo andar está assustadoramente escuro, assim como o terceiro. Meu coração está acelerado e aperto mais o copo em minhas mãos, não ouvindo nada além da música abafada pelas paredes altas.
Atravesso as duas portas de vidro no final do corredor, entrando no salão de jogos que Liam me guiou. Tem fliperamas por todos os lados, mesas de sinuca, ping pong e é claro, futebol de mesa. Mas, conhecendo Liam, não fico surpresa ao encontrar uma tela enorme na parede ao lado, conectada há um Playstation 4. Bem em frente tem um sofá enorme e me assusto com a presença silenciosa de Zayn.
- Você me assustou! - Coloco a mão no peito, sentindo meu coração acelerado e o moreno sorri para mim, fazendo um gesto para eu me aproximar. Aos poucos consigo ter uma noção das rupas que ele escolheu para essa noite e é claro, ficou perfeito. All star branco, calça jeans escura e uma blusa branca, lisa, mas que o deixou com um ar leve e natural. - Por que está aqui em cima enquanto uma festa daquelas rola no andar de baixo?
- Queria ficar um pouco sozinho. - Zayn segura minha mão quando estou o mais perto possível, praticamente me obrigando a sentar ao seu lado.
- E o que eu estou fazendo aqui? - Pergunto curiosa, esperando ansiosa sua resposta.
- Descobri que adoro ficar sozinho com você. - Suas palavras parecem fogo dentro de mim, queimando minhas entranhas e aquecendo meu peito. Minha conversa com Amber mais cedo retorna a minha mente e balanço a cabeça disfarçadamente, tentando esquecer.
- Então, eu vou mesmo fazer companhia à você. - Sorrio, desfazendo das minhas botas e retirando a jaqueta jeans, me refrescando já que a noite está abafada. Sinto os olhos de Zayn em mim, me analisando cautelosamente e termina amassando seu lábio inferior com os próprios dentes. - O que foi?
- Está sem sutiã? - Como sempre indiscreto, mas nunca indecente para mim. Me divirto com suas perguntas explicitas, elas não me constrangem mais, apenas crescem ainda mais a vontade insana de ter sua boca na minha e suas mãos passeando pelo meu corpo.
- O vestido é de alças finas e eu detesto sutiã sem alça. - Balanço os ombros, apoiando meus braços nas costas do sofá e deitando minha cabeça, observando Zayn mais um pouquinho. Ele é quase um deus grego e suas tatuagens são como arte através de seu corpo magro, mas bem definido. - Por que você anda tão desatento ultimamente?
- Não estou desatento. - Ele nega, como eu esperava.
- Está sim. E a conversa mais cedo com seu pai apenas piorou isso. - Ele torce uma careta com o assunto que iniciei.
- Não estou pensando no meu pai. Quando retornei ao apartamento após o almoço, ele já tinha ido e estou tranquilo quanto a esse assunto. - Posso ver a sinceridade em seus olhos, mas a aflição neles me preocupa. - Agora, preciso lidar com outras coisas.
- Coisas do trabalho?
- Não, vou me preocupar com isso depois. - Acho invejável o dom que ele possui de conseguir controlar seus próprios problemas, escolher um para pensar e lidar separadamente com cada situação. - Por enquanto, eu só consigo pensar em você.
- Em mim? - Minha voz sai aguda e surpresa, e ele parece achar graça disso. - Sou um dos seus problemas agora?
- Com certeza. Provavelmente o pior deles. - Fico apreensiva diante de suas palavras, me sentindo culpada por fazê-lo se sentir assim.
- O que eu fiz de errado?
- Tudo. - Prendo a respiração com sua declaração, me sentindo péssima. - Você acaba com a minha sanidade apenas sorrindo para mim, seu toque mais simples me deixa louco e quando você usa esses vestidinhos consegue abalar completamente as minhas estruturas. E essas suas atitudes, tão naturais comigo, me fazem questionar tantas coisas.
Não consigo compreender o que ele quer dizer com tudo isso. Por um momento, temi estar fazendo mal a ele, mas após suas palavras, não tenho muita certeza disso. E porque causar essas coisas nele seria um problema tão grande? A ponto de ser incorrigível?
- Por que tudo isso é um problema para você?
- Porque não quero sentir essas coisas. - Sua sinceridade deveria me magoar, mas eu adoro quando ele é sincero e procura uma solução para isso conversando comigo. - Você é boa demais para mim e as vezes, sem perceber, acabo te expondo mais do que deveria.
- O que quer dizer com isso? - Pergunto temerosa.
- Todos à minha volta sabem que estamos próximos, se seu irmão ainda não ouviu isso por ai, uma hora vai acontecer. Até mesmo o meu pai está sabendo disso e me infernizou essa manhã por ser tão egoísta com você, Rosie. - Ele despeja as informações, me causando tonteira.
- Egoísta? - É tudo o que consigo pensar.
- Eu quero tanto a sua presença que às vezes ignoro o quanto é perigoso para você estar tão próxima de mim. - Meu coração volta a parecer uma escola de samba em plena Sapucaí e não sei exatamente como lidar com isso. - E eu tento, eu prometo. Tem dias que eu acordo disposto a me afastar, mas quando eu encontro você tudo vira pó, e eu caio no delírio que é te beijar e estar com você. E é ai que eu me torno egoísta, quando as sensações de estar com você se tornam maiores do que a sua segurança.
- Não vai acontecer nada comigo, Zayn. - Entro em desespero quando noto que posso perde-lo para todas essas drogas que ele está envolvido. - Não pode se afastar de mim por causa disso, pensei que éramos amigos.
- Você tinha razão quando me disse que amigos não fazem o que fazemos. Se eu fosse somente seu amigo, não olharia para você e desejaria te ter na minha cama, enquanto eu poderia me perder no seu corpo milhares e milhares de vezes seguidas. - Engulo seco diante de sua fala, conseguindo imaginar essa cena e desejando imensamente torna-la em realidade. - E eu não desejaria ter você a todo momento, com essa sua curiosidade irritante e sua inocência que me tira do sério. Eu não sou seu amigo Rosalie, amigos não possuem a mente suja que eu tenho só de olhar você vestindo esse pedaço de pano branco.
Eu sei, assim como ele, que essa é a forma mais simples que surgiu para ele dizer o quanto se importa comigo e como isso pode ser perigoso. Vendo seus olhos agora, cobertos de luxuria e tensão, apenas de me ver com esse vestido me deixa quente, tanto por dentro como por fora e sem pensar muito eu subo em seu colo, tomando seus lábios unicamente para mim.
É claro que ele não seria capaz de resistir, mas fico até tonta quando Zayn me beija com força e suas mãos inquietas percorrem as minhas pernas em volta de seu quadril, chegando na minha bunda. Seus dedos cravam ali de forma nada sutil e não resisto em suspirar contra a sua boca, enfiando minhas mãos dentro de sua blusa branca.
Sua pele está tão quente quanto a minha, ambos estamos fervendo e eu sabia que o queria agora. Inteiramente, não apenas pela metade como tem sido. Eu quero Zayn entre as minhas pernas, acabando com o resquício de inocência que ainda havia em mim, porque toda a minha mente fora corrompida com suas palavras podres e suas intenções nada sutis.
A música abafada deixa o cômodo levemente silencioso e então eu posso ouvir seu gemido rouco, quase que animal, na altura da minha orelha quando eu rebolo, sem intenções, sobre seu colo. Ver a sua satisfação com o gesto me faz repeti-lo algumas vezes e rapidamente sinto sua excitação sobre a calça jeans.
É volumoso e tão duro que posso senti-lo tocando a minha bunda sem nenhuma educação. E meu corpo acendeu com isso.
- Como você pode despertar todo esse desejo em mim e simplesmente cair fora antes de terminar? - Estou mais do que furiosa, enquanto despejo palavras tempestuosas contra a sua boca. E mesmo com toda a escuridão que nos envolve, consigo enxergar seus olhos brilhando.
- Rosie, me deixa fazer isso antes que seja tarde! - Fico decepcionada com suas palavras, porque não imaginei que ele era o tipo de homem que desiste.
- Não! - Exclamo num sussurro. Minhas mãos sobem através dos seus ombros e eu toco seu rosto, acariciando seu maxilar e sentindo a barba áspera contra meus dedos.
Ele suspira com o meu toque e seus olhos vacilam, me dando a liberdade de beijá-lo novamente. Zayn parece travar uma batalha contra a minha boca, como se ela fosse o motivo de deixá-lo sem respostas para as minhas perguntas.
Sinto que ganhei aquela discussão quando Zayn inverte as nossas posições. Como sempre, ele é muito ágil em situações como essa e com um só movimento eu estou embaixo do seu corpo. Meus pés quase se encontram quando eu o abrigo no meio das minhas pernas e seus lábios passeiam pelo meu rosto.
Zayn morde meu maxilar, descendo sua boca magnífica através do meu pescoço. Seus beijos naquela área são quase que alucinógenos, porque eu não posso estar sã enquanto tento puxar sua camisa.
Estou tão alheia, envolvida totalmente no desejo incontrolável que cresce dentro de mim, que não noto à aproximação de alguém e antes que eu pudesse afastá-lo, somos pegos no flagra.
A luz se acende e separo minha boca de Zayn, focando na imagem de um Louis completamente raivoso entre as portas de vidro. Não consigo encontrar a surpresa em seus olhos, talvez desconfiasse de nós dois, mas o desgosto está presente em cada expressão corporal que ele possui.
- Caralho. - Zayn bufa baixinho, me soltando com cuidado e claramente preocupado com a minha paralisia.
Mas, estou completamente estática!
continua...